Após brinde com presidente mexicano, Dilma afirma que a vida fica 'muito ruim' sem nenhuma caipirinha

Após passar por regime que restringe o consumo de bebidas, presidente disse que alegria também faz parte da saúde

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Por Cláudia Trevisan
Atualização:

CIDADE DO MÉXICO - Dez quilos mais magra graças a um regime que inclui restrição de bebidas alcóolicas, a presidente Dilma Rousseff disse que a total abstinência deixa a vida "muito ruim", mas defendeu a moderação. "Como eu poderia, sendo originária do nosso país, defender que não se pode tomar uma caipirinha? Faz parte da saúde também, a alegria."

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A presidente deu as declarações em entrevista coletiva na Cidade do México, no encerramento de sua primeira visita ao país. Em discurso no Palácio Nacional na terça-feira, Dilma elegeu a tequila e a cachaça como símbolos do novo capítulo na relação entre os dois países. As duas bebidas foram usadas nos brindes oficiais que ela ofereceu ao presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, e vice-versa. Mas no caso da brasileira, a cachaça estava diluída em uma caipirinha. 

Quando uma repórter elogiou sua perda de peso durante a entrevista, Dilma fez o que chamou de "propaganda grátis" de um estilo de vida saudável: caminhadas, bicicleta, musculação e boa alimentação. Outra jornalista perguntou se cachaça e tequila também estariam fora do cardápio. 

Dilma Rousseff durante almoço oferecido pelo Presidente do México, Enrique Peña Nieto 

"Isso pode, se não a vida fica muito ruim. Só não pode todo dia. Uma vez ou outra você comemora com uma tequila, com uma cachaça", disse a presidente, em tom de brincadeira.

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As bebidas nacionais do Brasil e do México foram mencionadas por Dilma nos três discursos que fez durante a visita de Estado, na terça-feira. Entre os atos firmados entre os dois países está o reconhecimento de origem dos dois destilados. Isso significa que a importação e comercialização deverá obedecer às regras estabelecidas por Brasil e México para suas respectivas bebidas. 

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