O antigo tutor do vira-lata Tokinho fechou um acordo com o Ministério Público do Paraná para encerrar o processo por maus-tratos ao cachorro. O marceneiro vai pagar uma multa de R$ 2 mil, em seis parcelas, para se livrar da ação penal.
O acordo de não persecução penal foi assinado no dia 30 de agosto e homologado pela Justiça do Paraná.
O caso aconteceu em Ponta Grossa e ficou conhecido depois que o cachorro foi admitido como autor da ação por danos morais movida contra o tutor. O processo na esfera cível, que pede indenização, não é afetado pelo acordo.
Leia também
As agressões a Tokinho, atacado a pauladas, foram registradas por câmeras de segurança. O marceneiro chegou a ser preso em flagrante, mas conseguiu autorização para responder ao processo em liberdade.
O Grupo Fauna, que resgatou Tokinho, foi contra o acordo. Os advogados Vinícius Traleski e Isabella Godoy Danesi, que representam a ONG de proteção aos animais, argumentaram que o crime foi cometido com violência, que é uma das condições que inviabiliza o acordo de não persecução penal.
Tokinho, que agora é Floquinho, foi adotado por um casal de professores de Ponta Grossa.