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No dia da mulher, marcha protesta em frente ao Tribunal da Lava Jato

Grupo caminhou pelas ruas de Porto Alegre nesta quinta-feira, 8, contra a 'seletividade' da Justiça

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Por Lucas Azevedo
Atualização:

 Foto: Reprodução/MST

Um grupo de mulheres ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a outros movimentos sociais realizou um protesto próximo à sede do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), no início da tarde desta quinta-feira, em Porto Alegre. No local são julgadas as apelações da Operação Lava Jato.

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O objetivo das protestantes era chegar em frente ao prédio, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado, em 24 de janeiro, a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

O grupo, estimado em cerca de trezentas pessoas, teve o percurso interrompido por um cordão de isolamento feito pela Brigada Militar. O que não impediu a manifestação contra os privilégios dos magistrados e o machismo. Com bandeiras e cartazes, as mulheres tiveram o apoio de um carro de som, de onde lideranças entoavam gritos de ordem. O ato durou cerca de 40 minutos e não alterou as atividades do TRF-4.

Mais cedo, para marcar o Dia Internacional da Mulher, as manifestantes realizaram uma caminhada pelas ruas centrais de Porto Alegre. Conforme estimativa da coordenação do movimento, cerca de 700 pessoas - a grande maioria mulheres - participaram do ato condenando a violência contra a mulher, a reforma da Previdência e a Trabalhista e o governo de Michel Temer.

"Aqui têm homens e mulheres que estão na luta por um país melhor. O dia 8 de março é um marco histórico e seguiremos com a resistência até conquistarmos todos os direitos", afirmou Sílvia Marques, coordenador do MST.

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