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Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Nosso inalienável direito de esperançar o futuro

Por José Barroso Filho
Atualização:
José Barroso Filho. Foto: ARQUIVO PESSOAL

As palavras devem ser geradoras da percepção de uma Educação que liberta e amplia horizontes.

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Sim, os limites do nosso mundo são os limites do nosso conhecimento.

Falemos de uma educação dialógica, própria de sujeitos, que não se assujeitam nem se prestam a serem objetos.

Ser humano é um ser de consciência sendo da sua natureza a percepção, a intencionalidade e a expressão tão mais aprimoradas e portadoras de futuro quando se "lê o mundo"  para esperançar que "um novo mundo é possível"

Afinal, diz Paulo que se fez Freire:

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"O homem como ser inacabado, que se sabe inacabado, que vive em busca de sua, que nunca encontra, por isso é que ele se educa"

É bem pois, nosso inalienável direito de esperançar o Futuro.

É mesmo, esperançar é o mais substantivo dos verbos.

É preciso arar o terreno, retirar as pedras e semear.

Anima-nos ser o homem: curioso, complexo e inacabado. Não há aluno melhor.

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Então, esses sujeitos se educam mutuamente sob os olhares e influxos da mestre Vida

"Lendo o mundo", esse sujeito, que só o é mediante/perante um outro, promove um diálogo de saberes debruçado na problematização da realidade, construindo uma equação que tem o Futuro como resultado almejado.

Desnecessárias próteses ou órteses ideológicas a quem tem consciência que, por natureza, o rio segue em frente, sem que as margens que, dialética e dialogicamente, indicam o caminho, possam me aprisionar.

Refuto a Educação da Resposta, viés nefasto da Pedagogia da Escravidão.

Assim, educado, fazemos história e nos fazemos históricos.

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*José Barroso Filho é ministro do Superior Tribunal Militar - STM (desde 2014) e conselheiro do Conselho Nacional de Educação - CNE (2020/2024); vice-presidente do Superior Tribunal Militar - STM (2019/2021); ministro corregedor da Justiça Militar da União (2019/2021); diretor-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados da Justiça Militar da União ENAJUM (2016/2018); ministro ouvidor do Superior Tribunal Militar (2015); juiz federal da Justiça Militar da União, com atuação nas cinco regiões do Brasil (de dez/1997 a abr/2014); juiz auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (DF) (mar a jun/2008); juiz auxiliar da presidência do Superior Tribunal Militar (DF) (abr/2009 a fev/2011); juiz de Direito - Minas Gerais (1996/1997); juiz de Direito- Pernambuco (1992/1996);  juiz eleitoral (45ª e 123ª Zonas Eleitorais TRE/PE) (1992/1996); promotor de Justiça (BA) (1992); conselheiro do Conselho Nacional de Educação (2020/2014); Doutor H.C. (Universidade Castelo Branco); doutorando em Direito (Universidade Presbiteriana Mackenzie e UniCuritiba); doutorando em Educação, Arte e História da Cultura (Universidade Presbiteriana Mackenzie); Mestre em Direito Econômico (Universidade Federal da Bahia, UFBA); Diploma de Estudos Avançados em Administração Pública (Universidad Complutense de Madrid, Espanha); pós-graduado: Administração Judiciária pela Universidade de Geórgia - EUA (2019); Formação de Magistrados pela Escola Judicial Edésio Fernandes/MG; Formação de Magistrados pela Escola de Formação de Magistrados/BA; Gestão Pública pela Escola Superior de Guerra/RJ; Especialista em Direito Público pela Universidade Salvador (UNIFACS/BA); professor Emérito da Escola do Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME); Conferencista da Escola Superior de Guerra (ESG); diretor de Apoio Institucional do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito - CONPEDI (2016/2019); conselheiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária - CNPCP (2017/2019); membro honorário do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB); Missões oficiais: Portugal (2015), China (2016), Índia (2016), Haiti (2016), Espanha (2017) e Estados Unidos da América (2019); Integrante do Projeto RONDON (registrando 15 operações em diversos estados do Brasil); Integrante como Observador do Grupo de Trabalho Araguaia (GTA); Integrante como Observador do Grupo Especial de Fiscalização Móvel Combate ao Trabalho Escravo (GEFM); membro da Comissão de Direitos Humanos da Associação dos Magistrados Brasileiros - AMB (2008/2010) - Selecionado para o posto de Juiz Internacional (ONU / Timor Leste) 2008; Diretor Científico do Instituto Brasileiro de Direito Público - IBDP ( 2010/2014); Diretor Científico do Centro de Cultura Jurídica da Bahia - CCJB (2004); professor universitário (Pós-Graduação e Graduação); membro de Bancas Examinadoras em Concursos Jurídicos; autor de várias obras e artigos acadêmicos

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