Empolgado em meio às comemorações dos 100 anos do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, o presidente da Corte de Contas Renato Martins Costa condecorou os ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e André Mendonça. O conselheiro não economizou em elogios a cada um dos magistrados, a quem dirigiu afagos e teceu loas.
Moraes, Zanin e Mendonça foram agraciados com a medalha do centenário do TCE nesta segunda, 6, durante evento no Memorial da América Latina.
Moraes, nas palavras do conselheiro do TCE paulista, é um ‘multitalentoso’. Os dois integraram o Ministério Público de São Paulo nos idos de 1990. Deixaram a Promotoria e tomaram rumos diferentes.
Segundo o presidente do TCE, as ‘asas’ do ministro ‘são muito largas e foram acionadas para desafios maiores’ e o levaram a ocupar diversos cargos da vida pública - quando saiu do MP estadual, Moraes advogou e, depois, exerceu os cargos de secretário de Segurança Pública de São Paulo e de ministro da Justiça (Governo Michel Temer).
Segundo o conselheiro, essas passagens ‘o prepararam para seu futuro, que é importante para o nosso presente’.
“Como ministro, professor da Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP), como presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Uma referência em nosso País”, indicou.
Já ao tratar de André Mendonça, o presidente do TCE destacou sua atuação nos quadros da Advocacia-Geral da União, a passagem pelo Ministério da Justiça e até o retorno ao órgão que atua como braço de defesa do Estado na Justiça.
Renato Costa avalia que Mendonça desempenhou uma função ‘brilhante’ na AGU e depois acabou levando uma ‘importantíssima visão, formação e experiência’ ao Supremo.
O ministro Cristiano Zanin foi qualificado por Costa como ‘talvez a outra face da moeda’ do ministro André Mendonça. O presidente da Corte de Contas do Estado de São Paulo disse que Zanin foi um ‘advogado militante, do fórum, da luta processual’.
Segundo o conselheiro, o STF ‘ficou engrandecido’ com a vivência e o olhar levado à Corte por Zanin em razão do ‘nobre’ exercício da advocacia.
