Campanha na Câmara tem santinhos, balões e modelos

Deputados que vão disputar a sucessão de Eduardo Cunha na presidência da Casa passaram o dia em busca de votos

PUBLICIDADE

Grupo de garotas distribuem"santinhos" e pedem votos para o deputado Carlos Gaguim (PTN TO), candidato à presidência da Câmara. Foto: Dida Sampaio/Estadão

BRASÍLIA - Iniciada a corrida à presidência da Câmara, os corredores da Casa foram ocupados nesta segunda-feira, 11, por “santinhos”, modelos uniformizadas e uma infinidade de promessas nos discursos dos candidatos.  O púlpito instalado no Salão Verde passou o dia rodeado de jornalistas que acompanharam uma espécie de revezamento entre os postulantes à sucessão de Cunha.

PUBLICIDADE

Um dos candidatos do Centrão, Rogério Rosso (PSD-DF) já tinha material elaborado por equipe de marketing e slogan de campanha antes mesmo de protocolar sua candidatura. “Responsabilidade, Serenidade e Coerência” é o lema. Nos celulares dos parlamentares, “santinhos virtuais” do candidato do PSD apresentava os oito pontos do seu “plano de governo”.

Para os próximos dias, ele promete uma campanha econômica, usando principalmente meios eletrônicos. Durante uma conversa nos corredores da Câmara, deparou-se com uma funcionária da Casa levando balões da campanha de outro candidato. Disse então que essa não será sua estratégia. “Não vou botar ‘rogeretes’ nos corredores”, brincou.

A estratégia foi adotada por Carlos Gaguim (PTN-TO), que contratou um grupo de modelos uniformizadas para circular pelos corredores da Câmara com os balões. Entre as promessas de campanha do deputado está o fim das votações na madrugada.

Publicidade

Outro candidato do Centrão, Beto Mansur (PRB-SP) disse que sua campanha será na base de “muita conversa”.

A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha do ex-deputado Roberto Jefferson, levou uma claque para protocolar sua candidatura. Também distribuiu “santinhos”, estes impressos.

Na Casa, outros candidatos se mobilizavam na campanha. Carlos Manato (SD-ES), por exemplo, discursava para um plenário vazio.

O “presidente tampão” vai chefiar a Casa até fevereiro de 2017.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.