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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Defesa da família Mantovani avalia questionar competência de foro e se houve abuso

Advogado Rauph Tórtima Filho aguarda acesso aos autos do processo contra suspeitos de agredir Moraes

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Por Roseann Kennedy
Atualização:

A defesa da família Mantovani vai solicitar, hoje, ao Supremo Tribunal Federal (STF) acesso aos autos do processo sobre a acusação de agressão contra o ministro Alexandre de Moraes. O advogado Ralph Tórtima Filho disse à Coluna que avalia questionar a competência de foro do STF, já que os acusados não têm foro por prerrogativa de função, e também se houve abuso de autoridade.

Andréia Mantovani e Roberto Mantovani Filho e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução/Redes sociais e Rosinei Coutinho/SCO/STF

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Constitucionalistas e criminalistas ouvidos pelo Blog do Fausto, por exemplo, consideraram que as buscas que atingem os investigados vão ‘além das medidas necessárias para se apurar o crime’ e alertam que a medida pode não ter ‘qualquer utilidade’ para o inquérito.

Ralph Tórtima Filho também destaca que a família se viu numa situação de constrangimento ao desembarcar no Brasil e já haver uma equipe da Polícia Federal aguardando. ‘Eles nunca cometeram crimes, e foram recebidos como se fossem bandidos internacionais’, afirmou.

Roberto Mantovani Filho, Andreia Munarão e Alex Zanatta Bignotto são suspeitos de agredir o ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma no último final de semana. Como informou o Estadão, eles entregaram à Polícia Federal na quarta-feira, 19, um vídeo. As imagens, segundo relato do advogado Ralph Tórtima Filho, mostrariam o ministro chamando um dos supostos agressores de “bandido”.

Advogado Ralph Tórtima Filho.  Foto: CLAUDIO CORADINI/ESTADÃO

O vídeo ao qual se refere foi gravado pelo celular de um dos integrantes da família. A Polícia Federal aguarda acesso às imagens das câmeras do aeroporto. “Também queremos ter acesso à integra dessas imagens. E mesmo se não tiverem áudio, dependendo o ângulo dá para fazer leitura labial e apontar o que realmente aconteceu”, destacou.

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