EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Formação dos grupos na transição é resultado da pressão do PT sobre Alckmin

PUBLICIDADE

Foto do author Mariana Carneiro
Foto do author Julia Lindner
Por Mariana Carneiro , Julia Lindner e Gustavo Côrtes
Atualização:

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin vem sendo pressionado por diferentes grupos do PT que desejam ter espaço no governo de transição. Os pedidos não são apenas para abrigar petistas, mas também para contemplar indicados oriundos de diferentes vertentes, uns da gestão Lula, outros da administração Dilma Rousseff, e também os preferidos de parlamentares eleitos. Aliados creem que Alckmin não tem traquejo para lidar com o partido, mas veem um lado positivo: ao ceder espaço agora, o vice deixa que ocorra toda a reação negativa antes do início do mandato. O próprio mau humor gerado com a aparição de nomes como o de Guido Mantega poderá servir de argumento para conter pedidos na formação dos ministérios.

 Foto: Amanda Perobelli/Estadão

PUBLICIDADE

CALMANTE. Diante da disputa por espaço na transição, um membro da equipe brincou que Lula teria de montar uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) no CCBB. Até a viagem à COP-27, no Egito, provocou ciúmes. A presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, teve de explicar que não se trata de viagem do PT.

INDECISÃO. A falta de consenso está fazendo com que a divulgação dos membros dos grupos temáticos saia a conta-gotas. Na agricultura, há divergência sobre formar ou não um time específico para o desenvolvimento agrário, o que poderia ter consequências na conformação do novo ministério - hoje, as duas áreas estão unificadas.

CLICK. Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito (PSB)

 

Viralizou nas redes sociais ao aparecer de meias pretas com bolinhas brancas no evento que marcou o primeiro discurso de Lula em Brasília, no CCBB.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.