Petistas graúdos querem pedir, ainda, maior rigor do TSE na atuação de pastores que usam suas igrejas para pedir votos ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Não há consenso se a via jurídica é a mais adequada.
O ex-ministro do TSE Marcelo Ribeiro diz que o tema ainda é novo no direito eleitoral, mas que o TSE começa a punir o que considera "abuso do poder religioso", que é usar a estrutura da religião para pedir voto.
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A Coluna teve acesso ao jornal Mensageiro da Paz, da Assembleia de Deus, de setembro, que divulgou aos 22 milhões de fiéis uma tabela comparando o que pensa cada presidenciável sobre temas comportamentais.
No quadro, Jair Bolsonaro é o único que aparece contra o aborto, o "casamento gay", a liberação das drogas e a ideologia de gênero, temas caros às igrejas. Haddad não aparece, porque ainda não era candidato. (Juliana Braga e Naira Trindade)