O delegado da Polícia Federal Élzio Vicente da Silva, que comandou a Operação Chacal, em que a Polícia Federal investiga suposta espionagem da Telecom Itália pela Kroll, disse em depoimento à CPI dos Grampos hoje, na Câmara dos Deputados, que existe um "mercado negro" de grampos telefônicos no País. O mercado, segundo ele, seria comandado por empresas que realizam serviços de espionagem particular. Ele afirmou ainda ter conhecimento de que as empresas têm "tabelas de preços" para as interceptações de telefones fixos e celulares. "Não me lembro dos valores da tabela, mas telefone fixo era mais barato do que celular para grampear", afirmou.