PUBLICIDADE

Dilma quer reunir ministros e se reúne com governadores na 3ª

Presidente deve falar com a imprensa às 21h, quando a equipe acredita que já haja definição de seu possível adversário no 2º turno

Por Tania Monteiro
Atualização:

BRASÍLIA - Depois de votar em Porto Alegre, a presidente Dilma Rousseff (PT) desembarca em Brasília por volta de 13h. Dilma, que continua com problemas na voz por causa de uma laringite, pretende descansar um pouco após o almoço, antes de se reunir com ministros, aliados políticos e coordenadores de campanha, para iniciar o acompanhamento das apurações das eleições.

PUBLICIDADE

A ideia é que ela fale à imprensa, por volta das 21h, quando a equipe de coordenação acredita que já tenha certeza de quem a presidente enfrentará no segundo turno, se Aécio Neves, do PSDB, ouse Marina Silva, do PSB.

Na manhã deste domingo, 5, Dilma fez questão de descartar a possibilidade de que a eleição ao Planalto seja decidida no primeiro turno, como alguns aliados estavam prevendo. A fala da presidente será no Hotel Royal Tulip, ao lado do Alvorada, e Dilma pretende ter ao seu lado pelos menos umas 300 pessoas para dar a demonstração de força e união de seu governo.

Dilma quer a presença de ministros e assessores, no Palácio da Alvorada, depois de as urnas serem fechadas, no final da tarde deste domingo, para acompanhar a apuração, quando pretende já começar a pensar nas estratégias para o segundo turno.

Ao mesmo tempo, a presidente Dilma já pediu para que seja marcada, a princípio, para terça-feira, 7, pela manhã, em Brasília, uma reunião com todos os governadores da base aliada.

Na segunda-feira, 6, a presidente pretende fazer os primeiros desenhos com seus coordenadores de campanha, de como será o trabalho no segundo turno, estabelecendo cidades a serem consideradas prioritárias e como deverão focá-las. Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais continuam sendo considerados importantes, mas a presidente irá a algumas capitais no Nordeste, como Recife, até mesmo para subir em palanques de aliados. 

Publicidade

No final da manhã deste domingo, os auxiliares mais próximos acreditavam que o tucano Aécio Neves fosse o adversário de Dilma. Mas não descartam que ainda possa ser Marina, como prefere o marqueteiro João Santana, por considerar que a candidata do PSB está mais fragilizada e em queda na intenção de votos, com dificuldade de reversão do quadro.

Mas a opinião não é unânime entre auxiliares diretos da campanha da presidente, que defendem ser Aécio um adversário mais conhecido e que já foi derrotado pelos petistas.

Outros auxiliares, ao falar da dificuldade de enfrentar Aécio, ressaltam que ele conseguiu fôlego na reta final do primeiro turno, a ponto de ultrapassar Marina e que mostrou que está muito disposto para a guerra nos próximos debates na televisão.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.