Os eleitores de Diadema, município na região do Grande ABC, voltam às urnas neste próximo domingo, 27, para definir quem deve comandar a cidade pelos próximos quatro anos. Na cidade, a disputa será entre o atual prefeito José Filippi (PT) e Taka Yamauchi (MDB). O emedebista liderou o primeiro turno com 47,39% dos votos, enquanto o petista foi escolhido por 45,09% dos eleitores.
O último levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas mostrou um empate técnico entre os postulantes, com Yamauchi liderando numericamente. O emedebista tem 45,6% das intenções de voto, enquanto o petista foi escolhido por 43,4% dos eleitores. Brancos, nulos e eleitores que não votariam somam 6,5%. Não sabem ou não responderam são 4,5%. A pesquisa está registada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-00949/2024.
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O cenário é o mesmo registrado em 2020, quando os dois postulantes também avançaram para o segundo turno. Naquele ano, o petista saiu vitorioso após receber 51,35% dos votos. Já Yamauchi, que disputava o pleito pelo PSD, teve 48,65% dos votos.
Filippi conta com o apoio do presidente Lula para se reeleger na cidade, uma das duas únicas que o PT comanda atualmente, e em que disputa o segundo turno. A sigla não conseguiu avançar com candidatos em nenhum outro município da região metropolitana de São Paulo além de Diadema e Mauá. A região composta por 39 municípios já foi reduto eleitoral do partido.
Diante do cenário, o presidente Lula visitou a cidade buscando transferir os votos dos eleitores que o escolheram em 2022 para Filippi. O petista participou de um comício ao lado do candidato na última sexta-feira, 18, ressaltou a importância da região para a sigla e criticou o que ele chamou de “praga de gafanhotos”, se referindo ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), aliado do ex-presidente, é o principal apoiador da campanha de Yamauchi em Diadema. O chefe do Executivo estadual esteve no município nesta segunda-feira, 21, e afirmou que a candidatura do emedebista é uma “oportunidade única de varrer o PT”.
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