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Como a conjuntura do País afeta o ambiente público e o empresarial

Breve discussão sobre consumo e fronteiras simbólicas

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Por Redação
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Gabriel Henrique Baldan Nunes, Mestrando em Ciência Política pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de São Carlos (PPGPol/UFSCar). Email: gabriel.hbnunes@gmail.com

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A contribuição de autores como Marshall Sahlins, Pierre Bourdieu, Mira e Bertoncello, Arjun Appadurai e Michel Foucault é inquestionável para a compreensão de questões relacionadas ao tema "Consumo e fronteiras simbólicas". Considerando o caráter atemporal do assunto, é possível averiguar esses dois aspectos tanto na sociedade moderna quanto na contemporânea. Os estudos acerca dessa temática permitem que a antropologia responda a indagações que vão desde os motivos pelos quais as pessoas atribuem valores a certas coisas, e a outras não, e até mesmo sobre o papel cultural envolvendo o consumo. O objetivo deste texto é descrever como autores selecionados abordam consumo e gosto como elementos divisores de classes, além de analisar que, por mais que indivíduos possuam vontades próprias para tomarem decisões sobre as mais variadas esferas da vida, essas escolhas também carregam a influência e a ação dos grupos dos quais são pertencentes.

Gosto e consumo na teoria sociológica contemporânea

Diversas teorias surgiram na tentativa de esquematizar a formação do gosto entre os indivíduos, como apontam Mira e Bertoncello (2019). Entre essas estão a tese da individualização e a da estratificação social. A primeira já foi esquematizada por autores como Giddens, Beck e Lahire. Para Beck e Giddens (2002), a tese da individualização consiste no momento da alta modernidade em que os indivíduos possuem cada vez mais suas próprias vontades, desejos e aspirações, e com isso, se distanciam dos elementos constituidores e formadores da sociedade no passado, tanto culturais quanto estruturais, como a religião, a classe, status, nação e gênero. Dessa forma, a construção do eu é baseada na reflexividade, na qual as pessoas se norteiam pelas suas respectivas singularidades identitárias e nos seus interesses particulares visando a construção de sua biografia particular.

Ao invés da assimilação entre grupos de indivíduos, ou de estilos de vida internamente coerentes que os caracterizam, Bernard Lahire (2016) compreende que as pessoas possuem perfis culturais dissonantes que são resultado de escolhas e possibilidades diferentes de acordo com o contexto de ação. Dessa maneira, Lahire propõe uma sociologia em nível individual, visando a investigação do social em sua forma individualizada. Portanto, não se desconsidera a existência de variações de gostos e práticas culturais entre os grupos de indivíduos. As variações intra-individuais seriam pertinentes, já que revelam a heterogeneidade de disposições e pluralidade de contextos.

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Em contrapartida, Mira e Bertoncello (2019) alegam que práticas culturais, gostos e estilos de vida são socialmente estratificados e diferenciados. Com base nisso, afirmam que as teses da individualização são inadequadas para explicar determinados padrões. Sob essa perspectiva, o autor Tak Wing Chan (2010), ao resgatar a distinção feita por Weber entre classe e status, constata a remanescente permanência de uma estrutura e estratificação social presente no consumo cultural nas sociedades contemporâneas. Nesse sentido, por mais que diversas teorias revelem uma crescente individualização de gostos e práticas culturais nesse período histórico, alguns autores como Sahlins, Bourdieu, Appadurai e Foucault ainda são resgatados para questionar se determinadas vontades individuais não apresentam traços de relação estabelecida com classe, grupo, ideologia, ou seja, uma representação maior que justifique o direcionamento das vontades individuais.

Em seu capítulo denominado "O pensamento burguês", presente na obra Cultura e Razão Prática de 1976, Marshall Sahlins busca demonstrar que a produção capitalista não está somente conectada às necessidades humanas e à suposta racionalidade do mercado. Ela está também, e nesse caso, principalmente, ligada a uma grande variedade de objetos que são fabricados em conjunto aos seus significados culturais. Ou seja, Sahlins remete a Karl Marx quando este entende que o sistema de produção não se dedica apenas à reprodução dos produtores, mas também das relações sociais. Com isso, é certo afirmar que os seres humanos produzem objetos para sujeitos sociais específicos, não apenas visando suas necessidades, mas constituindo, também, uma produção de valores de uso. Valores, com isso, são frutos de um campo simbólico de análise.

Ao defender a tese de que as pessoas sobrevivem em uma chamada existência cultural, isto é, em uma estrutura cultural onde a organização social das coisas demonstra ordens e finalidades culturais diferentes, ainda que em condições semelhantes, Marshall Sahlins (1976) encontra importantes exemplos de simbolismo no estilo de alimentação (carnes e seus tabus) e vestuário de seu próprio país. Assim, no que se refere à produção de alimentos, o autor compreende que alguns animais são "refinados" por critérios culturais de comestibilidade e não-comestibilidade, ou seja, aqueles que podem e não podem ser consumidos por humanos. Nosso consumo está mais relacionado à uma distância e aproximação da "humanidade", em outras palavras, quanto mais próximo do humano, menos comestível, como os cachorros e gatos. Enquanto, aqueles que não são vistos como "membros da família" ou que possuem menor relação de afeto em qualquer grau com os humanos, são consumidos.

Não apenas o ocidente possui um sistema cultural que se aproxima de alguns animais e se distancia de outros no quesito consumo, mas também detém uma lógica simbólica que organiza a demanda visando determinados itens e partes dos animais. Um exemplo disso é o fato de que alguns cortes de carne bovina ou suína são mais valorizados que outros. Essa lógica simbólica está entrelaçada com a questão cultural e o tipo de público que procura atingir, e não necessariamente com a quantidade ou qualidade da carne. Isso se dá pois algumas partes dos animais são vistas como "nobres", e são mais caras, geralmente consumidas pela população que dispõe dos meios para adquiri-las, enquanto outras partes, ou são mais acessíveis à maior parte do público, ou são apenas ignoradas por serem consideradas incomestíveis. Isso cria uma separação de classes na prática, gerando modos de vida que se distinguem pela esfera aquisitiva e de consumo.

Nesse sentido, o vestuário analisado por Sahlins também expõe uma estrutura de diferenciação quando se examina a "ordem cultural" refletida na produção de objetos, isto é, numa "ordem de bens" (SAHLINS, 2003, p. 178). Ao estudar a distinção entre os white collars, ou seja, aqueles que trabalham com a vestimenta formal, e os blue collars, que geralmente remete a classe trabalhadora que desempenha trabalhos manuais, Sahlins capta a ordem simbólica das coisas em dois momentos. Num primeiro instante, o significado que a sociedade dá para as vestimentas formais e casuais, isto é, algumas roupas são requeridas em certos espaços e não tão bem aceitas em outros. Em um segundo momento, apresenta o aspecto de distinção entre as duas vestimentas citadas, quer dizer, os white collars e suas roupas formais transparecem ao mesmo tempo uma posição, um status, seja de sua classe ou de sua configuração no mercado de trabalho que são destacadas e prestigiadas, enquanto os blue collars estão relacionados ou a uma classe inferior, ou a uma posição de trabalho menos notória que a do primeiro exemplo.

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Da mesma forma que Sahlins, Pierre Bourdieu (2008, 1989), ao apreender a dimensão simbólica do social, desenvolveu conceitos que se tornaram essenciais no estudo das Ciências Sociais, e que são úteis na medida em que se trata do gosto e do consumo, tais como: habitus, espaço social, capital cultural, e estilos de vida. Com isso, o espaço social, de acordo com Bourdieu (2008), seria uma estrutura das relações objetivas que está na origem dos esquemas de percepção, classificação e ação (habitus), orientando assim, todas as ações e tentativas de apropriação e valorização dos capitais econômico, cultural, social e simbólico. Por isso, o espaço social é considerado um espaço de conflitos, onde as classes se separam tanto no plano material quanto simbólico, se apropriando de diferentes tipos de capitais e estilos de vida, de acordo com o habitus.

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Na prática, o habitus é o substrato desde a infância, o que se ouve, vê, toca, percebe, formas de explorar o mundo, a natureza, possibilidade de desenvolver línguas e o corpo. Posturas, modo de organizar a vida, os bens e relações a partir de escolhas, em suma, é o produto da relação com o mundo. O habitus é resultado da introjeção que os grupos anteriores fizeram na sociedade, tende a conformar e orientar à ação, mas na medida em que é produto das relações sociais, tende também a assegurar a reprodução dessas mesmas relações objetivas que o engendram. Em uma concepção de classe, isso se traduz em tudo aquilo que é e não é aceitável, sendo o gosto, um dos elementos que compõem o habitus de uma determinada classe.

Além disso, a relativa homogeneidade do habitus subjetivo (de classe, de grupo) encontra-se assegurada na medida em que os indivíduos internalizam as representações objetivas segundo as posições sociais que efetivamente preenchem no campo. O campo, assim, é o espaço social ocupado a partir de posições hierarquizadas e estruturadas, por agentes e instituições, onde esses agentes se enfrentam com meios e fins diferenciados conforme suas posições na estrutura do campo, contribuindo para a conservação ou transformação de sua estrutura. Em cada campo é constituída uma lógica própria. O agente, por portar determinado habitus, circula com mais segurança pelo campo estabelecido e reproduz suas regras.

Dito isso, cada classe irá se portar de acordo com seu gosto e sua apropriação de diferentes tipos de capitais e estilos de vida. Bourdieu adiciona à equação o capital cultural, elevando este campo simbólico ao mesmo patamar dos já conhecidos tipos de capitais, o econômico e o social. O capital cultural, portanto, é uma ferramenta importante para apreender a dimensão simbólica da luta entre os diferentes grupos sociais, como a luta pela legitimação de certas práticas sociais e culturais, úteis para distinguir os diferenciais de poder dos diversos grupos pela posse da cultura dominante ou legítima. Aqui, legítimo seria, da mesma forma, uma luta de classes, pois algo só se torna legítimo após ser elevado a uma posição superior, ou seja, imposto por uma classe sobre a outra. Dentro do prisma de capitais culturais, estão o incorporado, o objetivado e o institucionalizado, e podem ser desde instrumentos e máquinas, até disposições duráveis do organismo.

O gosto é a propensão e aptidão para se apropriar dos capitais, seja os materiais ou o simbólico, além de ser a fórmula geradora que se encontra na origem do estilo de vida, segundo Mira e Bertoncello (2019). Portanto, para Bourdieu (2008), o gosto é um princípio de estratificação social, ainda que, a princípio, possa parecer mera materialização de reivindicações identitárias. Bourdieu entende as lutas entre as classes e suas frações como sendo disputas pelo estabelecimento dos princípios de hierarquização dos estilos de vida, tal como tornar qualquer coisa como "legítima" sobre outras.

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Gosto e consumo estão entrelaçados, nesse sentido, sendo o último também um fator decisivo como meio de estratificação social, pois é um

mecanismo pelo qual os indivíduos e grupos evidenciam marcas de pertencimento a determinados círculos e, ao mesmo tempo, afastam-se de outros, reforçando fronteiras simbólicas. Parte da ideia de que, nas sociedades de classes hierarquizadas, a lógica que imprime sentido às práticas cotidianas, dentre elas o consumo, é a da distinção-imitação, num movimento constante de busca de afastamento dos "de baixo" para parecer com os "de cima" (CASTRO; HADDAD, 2019, p. 235).

Para Arjun Appadurai (2009), demanda e consumo por mercadorias é resultado de aspectos culturais, jamais mecânicos. A inovação tecnológica que viabiliza a produção de novas mercadorias não é provocada apenas por razões técnicas, mas motivada também por aspectos sociais, políticos e culturais. As mudanças nos padrões de consumo na Europa que provocaram o surgimento do capitalismo podem ser encontradas nas trocas estabelecidas com o Oriente e na chegada de novas mercadorias que passaram a ditar a "moda" da aristocracia, o que provocou alterações no sistema cultural vigente. Os chamados "bens de luxo" são permeados por uma necessidade de afirmação política e de poder. Assim, "a demanda (...) é um complexo mecanismo social que intermedeia padrões de circulação de mercadorias de longo e curto prazo" (p. 60). O consumo é, pois, um "ato de comunicação"; é "social, relacional e ativo" (p. 48).

Assim como Pierre Bourdieu, Michel Foucault é imprescindível para entender a dialética entre relações de poder e legitimação. Para Foucault (2015), as relações sociais são sempre relações de poder, pois estas não se localizam apenas entre o Estado e os cidadãos ou na fronteira das diferentes classes sociais, mas se aprofundam dentro da sociedade ao nível dos indivíduos, dos corpos, dos gestos e dos comportamentos. A questão levantada por Foucault é que o discurso que se quer verdadeiro é objeto de luta, pois é poder, e poder que lutamos para dele nos apoderar. E esta busca tem relação com o desejo. Discurso é poder. Verdade é poder. E o desejo é o impulsionador da vontade de poder que o discurso, o discurso-verdade, confere. Saber e poder estão relacionados, onde o poder necessita do saber e o saber é gerador do poder.

É possível aproximar o poder presente em Bourdieu do poder descrito por Foucault por meio da concepção de estrutura, como aponta Rosa (2017). Estrutura, assim, seria "um conjunto de interações sociais padronizadas, regulares e que duram no tempo", resultantes de "processos históricos marcados pela concorrência de ações estratégicas entre diversos atores" (PERISSINOTTO, 2007, p. 314). O poder para Bourdieu e Foucault deve ser entendido como uma estrutura de relações que distribui os indivíduos em posições hierarquizadas definindo acessos desiguais a recursos sociais estratégicos. A estrutura é envolvida por uma luta simbólica que faz com que ela se apresente aos atores sociais - tanto dominados, quanto dominantes - como natural (PERISSINOTTO, 2007, apud ROSA, 2017, p. 10-11). O poder analisado pelos dois autores é invisível, segundo Rosa (2017), e a realidade imediata apresenta-se aos sujeitos como imutável, fazendo com que as relações de dominação passem despercebidas e se mantenham. Os dominados, assim, adotam os valores dominantes como legítimos. Poder aqui confere a submissão ao estado atual das coisas. Para o autor, sua sutileza molda de maneira sistemática os desejos, escolhas, e ações dos atores envolvidos.

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No que se pretende compreender, quando se trata de consumo, é correto afirmar que tudo aquilo que se é consumido e se é desejado o é, pois, foi elevado a objeto de desejo, e só o fez pois se tornou legítimo. Desde o discurso, até os mais diversos itens materiais e imateriais são, portanto, produtos de disputa e de relações de poder. Com isso, os grupos e classes da sociedade procuram inserir suas próprias concepções no espaço social, desde o modo de pensar, até o que se é consumido, em suma, o modo operante de uma sociedade é aquilo que está introjetado nas relações sociais.

Conclusão

Consumo e fronteiras simbólicas ainda são fatores necessários de análise dado seus impactos no mundo contemporâneo. Mira e Bertoncello (2019) utilizam o exemplo da expansão de comunicações no Brasil para elucidar a divisão de classes. A aquisição de aparelhos de televisão esteve em crescimento desde a década de 1990, e isso abarca todas as classes. No entanto, os autores apontam uma grade exclusiva de canais de informação via serviço pago restrito aos estratos A e B até os meados dos anos 2000, com canais como a Cable News Network (CNN) e BBC News. Indivíduos pertencentes aos estratos C e D consumiam conteúdos da TV aberta, o que por sua vez, ficava mais atrelada a programas infantis e de esportes. Essa dinâmica começa a ser revertida em meados de 2013, e demonstra um certo atraso, ou melhor, a restrição ao acesso de informações e a estratificação no país.

Outro âmbito importante é o acesso à internet. De acordo com Mira e Bertoncello (2019), no final de 2016, o Brasil tinha 116 milhões de pessoas conectadas à internet, o que representava 64,7% da população com 10 ou mais anos de idade. Porém, a distribuição regional revela uma desigualdade no acesso à web: o Nordeste possuía um índice de 52,3% da população conectada à internet, já a região Sudeste detinha o maior índice do país, com 72,3% das pessoas.

Ambos os fatores expostos envolvendo a inovação tecnológica exemplificam o aspecto político e social trazido por Arjun Appadurai (2009). Neste mesmo sentido, Castro e Silva (2022) reverberam as ideias do autor sobre a moda, e também da dimensão simbólica de Bourdieu quando fazem uma análise sobre grupos do Facebook relacionados à compra e venda de produtos na rua 25 de março, na cidade de São Paulo. No estudo, as autoras mencionam que, apesar dos indivíduos buscarem por roupas com o menor preço, ao mesmo tempo procuram por itens (mesmo que sejam réplicas) que remetem a imagens e marcas de renome, uma clara tentativa de se inserirem no mundo da moda por meio da distinção, isto é, bens que são legitimados por uma classe diferente, seja a classe média ou a classe burguesa. Há aqui uma tentativa de se assimilar por meio de um bem de consumo, de uma classe dominante.

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Com base na discussão precedente, é importante ressaltar os valores das teorias e discussões que veem a sociedade a partir de uma perspectiva individualizada. Ao mesmo tempo, é inegável o fato de que o corpo social não pode ser examinado em sua totalidade como algo independente e isolado. É preciso estudar as influências que os indivíduos têm uns sobre os outros, aquilo que as gerações anteriores deixam às gerações presentes e futuras, ou ainda o impacto de todas as estruturas estruturantes da formação, do comportamento e do modo de viver das pessoas, como as classes, status, religiões, comunidades etc. Também, se faz necessário compreender a sociedade para além de seus valores econômicos, analisando todos os aspectos simbólicos, os significados que a constituem. O valor das coisas, e o consumo, dependem dos contextos em que esses objetos circulam. Significado é, portanto, relativo. Não é a produção e nem a demanda que impõe significado, mas sim a procedência feita pelo sistema simbólico que, então, organiza o pensamento, um modo de sentir o mundo.

Publicado originalmente no Boletim Lua Nova em 16/05/2023

* Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Boletim Lua Nova, ou do CEDEC.

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