PUBLICIDADE

Gilmar Mendes diz aceitar desculpas por críticas do PT

Sem comentar indicação de Toffoli, presidente do STF afirma ter sido injustiçado quando da sua indicação

PUBLICIDADE

Por Marcelo Auler
Atualização:

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, disse nesta sexta-feira, 18, que aceita o "mea-culpa" feito por políticos do PT, como o líder no Senado Aloizio Mercadante (SP), por terem criticado de forma áspera sua indicação para o STF em abril de 2002.

 

Veja Também

PUBLICIDADE

 

"Eu aceito as desculpas, porque (as críticas) foram desleais mesmo. Não só fizeram acusações indevidas, como também usaram o Ministério Público e produziram as ações de improbidade, não só em relação a mim, mas a vários integrantes do governo Fernando Henrique. É fundamental que eles discutam o tipo de oposição que fizeram para que o Brasil crie um novo padrão civilizatório", disse.

 

O ministro não quis comentar o fato de o advogado-geral da União (AGU), José Antonio Dias Toffoli, indicado para a para a vaga aberta com a morte do ministro Carlos Alberto Direito, ter sido reprovado em dois concursos para juiz.

 

"Não vou emitir juízo sobre isto. Depois disto, ele teve a sua evolução profissional, foi subchefe da Casa Civil, foi advogado do próprio Partido dos Trabalhadores e atuou como advogado-geral da União. Está tendo uma atuação adequada, transparente. Então é uma discussão bastante complicada", explicou, ao sair da sessão em que encerrou a Semana de Conciliação do Judiciário.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.