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Governo deve gastar R$ 153 mil para retirar ratos, morcegos, pombos e abelhas da Presidência

Edital prevê aplicar pesticidas a cada três meses, durante um ano, no Palácio da Alvorada, do Palácio do Jaburu, entre outros prédios

Por Mateus Vargas
Atualização:

BRASÍLIA - O governo federal está preocupado com o controle de pragas urbanas e vetores em instalações da Presidência da República. Para solucionar infestações, lançou nesta segunda-feira, 1, edital para contratação de serviços, estimados em R$ 153,315 mil por um ano, que incluem a retirada de pombos, morcegos, ratos e abelhas do Palácio da Alvorada, onde o presidente Jair Bolsonaro vive com sua família, e do Palácio do Jaburu, casa do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, entre outros endereços.

A ideia é aplicar pesticidas a cada três meses, durante um ano. A Presidência argumenta que a terceirização deste serviço é necessária "devido ao grande fluxo de pessoas, a necessidade de dar condições plenas de segurança, salubridade e habitabilidade do Órgão". 

O presidente Jair Bolsonaro na porta do Palácio da Alvorada Foto: Dida Sampaio/Estadão

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A contratação tem ainda como objetivo eliminar a "indesejável presença de insetos e animais daninhos em geral, visando a oferecer um ambiente com a devida assepsia e agradável para o bom desempenho das atividades exercidas".

O serviço inclui o controle sanitário contra insetos como formigas, baratas, baratas, escorpiões, larvas de mosquitos, pulgas, cupins, piolhos, percevejos, carrapatos, aracnídeos, entre outros. 

Além dos palácios em que vivem Bolsonaro e Mourão, devem ser dedetizados prédios como o Palácio do Planalto, onde despacham o presidente e alguns ministros, a Residência Oficial do Torto, usada esporadicamente pelo presidente, e outras instalações que acomodam a burocracia e logística da Presidência da República. 

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