Os movimentos da ex-ministra da Advocacia-Geral da União Grace Mendonça para uma cadeira no Tribunal Superior Eleitoral provocaram reação no meio jurídico.
Um dos pontos questionados é a quarentena que Grace deve cumprir por ter sido AGU e só se encerra em junho. O outro é o fato de ela ser advogada pública. Apesar de não ser um impeditivo legal, a vaga é tradicionalmente ocupada por advogados privados.
A Coluna apurou que o Conselho Nacional de Justiça deve analisar o caso se a indicação dela se confirmar. A definição do ministro do TSE cabe ao presidente Jair Bolsonaro.
Integrantes do colegiado avaliam que até para se colocar na disputa ela deveria ter consultado a Comissão de Ética Pública da Presidência, por estar de quarentena.
A próxima vaga a abrir no TSE é a do ministro Admar Gonzaga. Ele desistiu da recondução ao cargo por mais dois anos. (Juliana Braga)