O Conselho de Medicina de São Paulo (Cremesp) mapeou nas últimas semanas 20 municípios paulistas que poderiam ser atendidos pelo Mais Médicos - 10 deles foram alvo do programa na primeira versão, em 2013. A entidade concluiu que, nessas cidades, não faltam profissionais.
Angelo Vattimo, diretor do Cremesp, diz que a preocupação da entidade é que se repita o oportunismo dos prefeitos na versão anterior do programa. “Os médicos que já trabalhavam nessas regiões foram mandados embora e substituídos por médicos do programa para desonerar a folha da prefeitura”, afirma.
O Ministério da Saúde afirma que, dessa vez, as prefeituras arcarão com o pagamento dos profissionais convocados para as 10 mil novas vagas que serão abertas.
“Além disso, o programa também prevê travas no sistema de gerenciamento para dificultar que municípios que já possuam médicos contratados solicitem profissionais via Mais Médicos, desestimulando demissões”, informa a pasta.