O ministro da Educação, Mendonça Filho, que até a tarde deste sábado, 21, também respondia pela Cultura, disse que o recuo feito pelo governo ao decidir recriar o ministério da área se deve ao "viés de exploração política" que tomou as manifestações. Para o ministro, não valia a pena para o governo interino de Michel Temer manter o desgaste.
"Essa coisa começou a ter um viés de exploração política, de uma luta de alguns segmentos da cultura do Brasil que não valia a pena continuar com este assunto na agenda", afirmou Mendonça à Coluna do Estadão. Para o ministro, "setores radicais cujo propósito não era e não é discutir políticas públicas" queriam "apenas gerar desgaste para o governo".