Bem que Dilma poderia ter começado sua carta ao Senado e à Nação, lida na terça-feira, parodiando a carta-testamento que José Soares Maciel Filho escreveu e foi divulgada depois do suicídio de Getúlio, há 62 anos: "saio do poder para entrar na Lava Jato". Afinal naquele mesmo dia, o relator da operação no STF, Teori Zavascki, autorizou o Ministério Público Federal e a Polícia Federal a investigarem seu eventual crime de obstrução da Justiça ao nomear Lula para a chefia da Casa Civil só para livrá-lo da primeira instância, na qual o processo corre sob a égide do juiz Sergio Moro. Em vez disso, limitou-se a contar de novo, mas com clareza, as lorotas de sempre.
(Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão - FM 92,9 - na quarta-feira 17 de agosto de 2016, às 7h08m)
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