O juiz federal Elder Fernandes Luciano, da 10ª Vara Federal Criminal, negou o pedido de quebra de sigilo telefônico e de e-mails feito pelo procurador Eduardo Benones, do Ministério Público Federal do Rio (MPF-RJ), na investigação sobre o vazamento da Operação Furna da Onça. Na verdade, esse magistrado sabotou a melhor oportunidade de a investigação esclarecer quem fala a verdade. O MPF requisitou a quebra dos sigilos de três assessores apontados pelo empresário Paulo Marinho como aqueles que receberam informações sobre Fabrício Queiroz de um delegado da Polícia Federal, no segundo turno das eleições de 2018 para não prejudicar a tida como certa vitória do candidato Jair Bolsonaro no segundo turno do pleito de 2018. A acareação entre denunciante e denunciado, marcada para 21 de setembro, seria inútil, se a Justiça não tivesse cometido esse evidente abuso de autoridade. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.