Nesta semana uma vez mais as instituições republicanas nestes tristes trópicos voltaram a encenar um episódio grotesco e da maior desfaçatez. O presidente Temer viajou para o vizinho Paraguai, onde compareceu a uma reunião do Mercosul, e, para que a Presidência não ficasse vaga e passasse para a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, terceira na linha sucessória do vice que assumiu o lugar da presidente deposta, com a qual ele foi eleito, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício de Oliveira, também tiveram que viajar, um para a Argentina, outro para Portugal, contrariando o ditado popular segundo o qual quem vai pra Portugal perde o lugar. A piada não tem graça porque a conta do turismo forçado é salgada. Este é meu comentário no Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde 6 horas da terça-feira 19 de junho de 2018.
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