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Para ANJ, proposta é autoritária

Por Roldão Arruda e Moacir Assunção
Atualização:

O responsável pelo Comitê de Liberdade de Expressão da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Júlio César Mesquita, condenou, com veemência a iniciativa do governo que visa a punir criminalmente profissionais de imprensa pela divulgação de grampos. "O governo busca formas de impedir a livre circulação. É uma proposta autoritária e antidemocrática, que não vingou nem mesmo na época da ditadura militar, de triste memória", afirmou a entidade, em nota. O presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azedo, também criticou a idéia que, em sua visão, trata-se de "uma forma de intimidação" ao trabalho de buscar e divulgar a notícia. "O projeto dá um passo atrás, apontando para um grave retrocesso político." A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também se posicionaram contra. De acordo com Cezar Britto, presidente da OAB, é dever do jornalista informar e direito do cidadão receber a informação.

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