PUBLICIDADE

Policiais e bombeiros do RJ fazem manifestação em defesa da PEC 300

Objetivo é criar piso nacional para acabar com disparidades entre salários de servidores dos diversos estados

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Solange Spigliatti, da Central de Notícias

 

PUBLICIDADE

RIO-Policiais e bombeiros do Rio de Janeiro fizeram neste domingo, 21, uma manifestação a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300 de 2008, que tramita na Câmara dos Deputados e que prevê a criação de um piso salarial nacional para a categoria. A passeata foi realizada na orla de Copacabana, na zona sul do Rio.

 

Os policiais pedem mais rapidez na tramitação da proposta. Segundo o coronel da Polícia Militar do Rio Paulo Ricardo Paul, a passeata que aconteceu na cidade faz parte de uma série de manifestações, em todo o país, convocada pela Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares, já que, no dia 10 de março, a Câmara interrompeu a votação de todas as PECs por 20 dias.

 

"Nós tivemos a participação de policiais militares, policiais civis, bombeiros e vários oficiais, como coronéis, tenentes-coronéis, majores, capitães. A presença do oficial é importante, porque mostra que ele está assumindo a responsabilidade", disse Paul.

 

O coronel informou que uma nova mobilização está marcada no Rio de Janeiro, para o dia 29, um dia antes do término do prazo temporário de interrupção da votação das PEC pela Câmara. Segundo Paul, durante o ato do dia 29, policiais e bombeiros fluminenses farão uma manifestação em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, para pedir o apoio do governador Sérgio Cabral.

 

A PEC 300, na verdade, foi apensada a outras propostas com teor semelhante no ano passado, gerando a PEC 446 de 2009. O objetivo é criar um piso nacional para acabar com disparidades entre os salários de servidores dos diversos estados. O salário de um soldado da Polícia Militar do Distrito Federal, por exemplo, é quatro vezes maior do que um militar da mesma patente no Rio de Janeiro. As informações são da Agência Brasil.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.