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Professores da PF participam de curso para treinar policiais no combate ao racismo

Ao todo, 45 profissionais foram selecionados pela Polícia Federal para realizar o treinamento; objetivo é criar multiplicadores do combate ao racismo, preconceito e discriminação na instituição

Foto do author Jean Araújo
Por Jean Araújo
Atualização:

Quarenta e cinco profissionais que atuam na Academia Nacional da Polícia Federal (PF) vão participar de um curso de formação para “Polícia Antirracista”. O treinamento começou nesta segunda-feira, 6, e vai até dia 10. O objetivo é “capacitar policiais federais para atuarem como multiplicadores na temática do combate ao racismo, preconceito e discriminação na instituição”, segundo o governo.

Fachada da Academia da Polícia Federal Foto: Wilton Junior/Estadão

O curso ocorre de maneira presencial na Academia Nacional de Polícia de Brasília. Com duração de 40 horas, os participantes realizaram a inscrição de maneira voluntária. Segundo a PF, as aulas serão ministradas por professores de universidades federais e servidores da segurança pública (Polícia Federal, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros). Nomes do corpo docente não foram divulgados.

Outros cursos sobre o tema

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No último dia da Consciência Negra, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) realizou o curso “Formação de Multiplicadores – Polícia Antirracista”. A edição contou com 37 alunos, das Polícias Civil e Militar de todo o Brasil.

Inserido no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci 2), o curso tinha como prioridade combater o racismo estrutural. Para isso, o planejamento das aulas abordava a naturalização do racismo na cultura nacional, a violência e a discriminação racial.

De acordo com a organização, um dos objetivos é ensinar aos agentes da lei a atuação e como “enfrentar o fenômeno da criminalidade e violência em contextos de vulnerabilidade social com destaque para os grupos étnico-raciais”.

O tenente Alex Acioli, chefe de Articulação de Polícia Comunitária em Alagoas, foi um dos participantes da edição. Em entrevista ao governo do Estado, o profissional afirmou que o curso teve como alvo sensibilizar os profissionais para atuarem com foco em “técnicas operacionais pautadas no respeito aos direitos humanos”.

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