O agora ex-deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) entregou sua carta de renúncia à Câmara dos Deputados na tarde desta quarta-feira. Azeredo entrega o cargo doze dias depois de a Procuradoria-Geral da República recomendar ao Supremo pena de 22 anos de prisão por envolvimento no processo conhecido como mensalão mineiro. Em três páginas, o tucano reclamou de ataques e pressões de adversários, afirmou ter sido transformado em "alvo político" e disse que não aceitará que seu nome e o de seu partido sejam "enxovalhados". A carta de renúncia foi entregue por seu filho, Renato Azeredo, ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e lida no plenário da Câmara.