O candidato do PSB à Presidência da República, Anthony Garotinho, informou nesta terça-feira ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o comitê financeiro nacional do partido arrecadou R$ 3,279 milhões na campanha pelo Palácio do Planalto e gastou R$ 3,211 milhões. Sobraram R$ 67,6 mil que deverão ser destinados ao PSB. Conforme a prestação de contas do comitê, a maior doadora foi a Construções e Comércio Camargo Correia. A empresa doou R$ 1,2 milhão, segundo a contabilidade do PSB. A Sergen Serviços Gerais de Engenharia doou R$ 754 mil e a cervejaria Schincariol, R$ 500 mil. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) contribuiu com R$ 250 mil. Ao registrar sua candidatura no TSE, Garotinho disse que pretendia gastar, no máximo, R$ 25 milhões. Hoje era o último dia para que os candidatos à Presidência derrotados no primeiro turno prestassem contas ao TSE sobre as campanhas. Mas apenas Garotinho e o candidato do PSTU, José Maria, encaminharam as informações ao TSE. Zé Maria informou que foram gastos R$ 37 mil. Inicialmente ele havia previsto gastar, no máximo, R$ 200 mil. O candidato do PPS à Presidência, Ciro Gomes, não entregou sua prestação de contas ao TSE. Ele pediu adiamento do prazo. Caberá ao tribunal decidir se aceita ou não essa solicitação. A tendência do TSE será aprovar as contas do ex-governador do Ceará com ressalvas. Quando registrou sua candidatura, Ciro Gomes informou que pretendia gastar no máximo R$ 25 milhões com a campanha. O candidato do PCO, Rui Pimenta, não havia encaminhado sua contabilidade até o fechamento desta edição. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu adversário no segundo turno, José Serra (PSDB), têm até o dia 26 para apresentar suas prestações de contas. Os dados de todos os candidatos serão examinados inicialmente por técnicos do TSE. Depois, as prestações serão julgadas pelo tribunal. Pela primeira vez, o TSE fará um cruzamento dos dados com informações da Receita Federal para confirmar a veracidade das informações.