Brasília - O vice-presidente Michel Temer pretende separar o atual Ministério do Trabalho e Previdência Social em duas Pastas, em seu eventual governo, caso a presidente Dilma Rousseff seja afastada. De acordo com interlocutores do peemedebista, Temer entende que a Previdência Social é uma Pasta "muito importante" para estar agregada a outra área.
Na visão do vice, a divisão também facilitaria a possível reforma previdenciária. Além disso, a divisão abriria espaço para contemplar mais partidos no futuro governo. O Ministério do Trabalho poderia ir para o Solidariedade e a Previdência Social, para o PRB ou PSD.
A cúpula do Solidariedade, que é ligada à Força Sindical, já trabalha com dois nomes para a Pasta: os deputados Zé Silva (MG) e Augusto Coutinho (PE). O presidente da sigla, deputado Paulinho da Força (SP), não tem interesse em ocupar o cargo.
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Já o comando da Previdência Social ainda estaria mais incerto. Emissários de Temer ofereceram o comando da Pasta para o PRB, em troca de o partido desistir da ideia de exigir o Ministério da Agricultura para se manter na base aliada.
No entanto, como mostrou nesta quinta-feira o Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, o presidente do PRB, Marcos Pereira, recusou a oferta. Alegou que a Pasta traria desgaste, em razão da reforma da Previdência que Temer já sinalizou que pretende fazer.
Outro nome cotado é o de Roberto Brant, ligado ao PSD. Ex-ministro da Previdência Social do governo Fernando Henrique Cardoso, Brant ajudou Temer a coordenar o programa para a área.
Fusão. Os ministérios do Trabalho e Previdência Social foram fundidos em outubro, durante reforma ministerial feita pela presidente Dilma Rousseff. Até então, eram duas Pastas.
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