O empresário Eike Batista, cujas empresas são alvo da nova fase da Lava Jato deflagrada nesta quinta-feira, não teve prisão temporária decretada, como outros investigados -- entre eles o ex-ministro Guido Mantega, preso em São Paulo enquanto acompanhava a mulher em uma cirurgia.
Nesta 34a. fase da Lava Jato, são cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, oito de prisões temporárias e oito de condução coercitiva.
A operação foi batizada de Arquivo X numa alusão ao fato de Eike Batista ter como marca de seu grupo empresarial a repetição da letra X.
Esta fase investiga a contratação pela Petrobras de empresas para a construção de duas plataformas de exploração de petróleo no pré-sal. Segundo a PF, Mantega teria atuado diretamente em 2012 para negociar o pagamento de dívidas de campanha do PT.