Concessionária assume 570 km de vias e instala mais 4 pedágios em São Paulo

Entrevias será responsável por trecho de rodovias que se estende entre Assis e Ribeirão Preto

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Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA - Uma nova concessionária passou a integrar, nesta terça-feira, 6, o programa estadual de concessões rodoviárias do Estado de São Paulo. A Entrevias Concessionária de Rodovias S/A assinou contrato de concessão para assumir por um prazo de 30 anos os 570 quilômetros de estradas incluídos no lote Rodovias do Centro-Oeste, que se estende de Assis a Ribeirão Preto, no interior paulista. 

O lote concede 570 quilômetros de rodovias à iniciativa privada Foto: Artesp

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A empresa vai construir quatro novos pedágios no trecho e assumir a operação de outros quatro já existentes. A cobrança da tarifa nos postos novos, no entanto, só deve ser iniciada no prazo mínimo de um ano. 

A Entrevias deverá investir R$ 3,9 bilhões ao longo dos 30 anos de contrato. Desse total, R$ 2,1 bilhões serão investidos em obras e melhorias já nos oito primeiros anos da concessão. A duplicação de 8,6 quilômetros da SP-333, em Marília, deverá ser entregue no primeiro ano de contrato. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER), do governo estadual, tem prazo de 30 dias para transferir à concessionária o trecho do lote que está sob sua administração.

A segunda parte da malha será devolvida pela concessionária Vianorte, do grupo Arteris, que deixará a concessão em março de 2018. Nessa malha estão instalados os quatro pedágios já em operação. Nos dois primeiros meses, a Entrevias fará serviços de tapa-buracos, remoção de árvores e arbustos na área de domínio e desobstrução dos canais de drenagem.

Em seis meses, deve realizar obras no pavimento, incluindo correção de trincas e depressões, e melhorias nos acostamentos. No primeiro ano, serão construídos 5,1 quilômetros de vias marginais e oito passarelas de pedestres na SP-333, em Marília.

Correções

A versão original desta matéria dizia que o investimento da Entrevias ao longo dos 30 anos de contrato seria R$ 3,9 milhões. O valor correto é de R$ 3,9 bilhões.

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