Foi aos 11 anos de idade que o bancário Everton Calício, hoje com 30 anos, começou a pesquisar sobre a história do verdadeiro império construído pelo imigrante italiano Francesco Matarazzo (1854-1937) - precursor da industrialização paulistana. "Acompanhei, pelos jornais, a demolição da mansão dos Matarazzo na Avenida Paulista e me interessei pelo assunto", conta ele.
De lá para cá, passou a colecionar um importante acervo de embalagens, produtos e itens referentes ao industrial. "O propósito é preservar e resgatar a história daquela que foi a maior empresa brasileira de todos os tempos, a quinta maior fortuna do planeta e um caso único na história econômica brasileira", orgulha-se ele.
Desde 2014, Calício mantém uma página no Facebook onde posta essas curiosidades (facebook.com/industriasmatarazzo). Uma de suas descobertas mais curiosas é que a sigla IRFM, utilizada pela empresa, não significava Indústrias Reunidas Francesco Matarazzo, como muitos pensam, mas sim Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo.