Greve do Metrô cria cenário caótico em SP

Protesto fechou a Radial Leste e polícia disparou bombas de gás; no Terminal Jabaquara, usuários queimaram papeis

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Por Redação
Atualização:

A greve dos metroviários na manhã desta quarta-feira, 23, que parou a maioria das estações de metrô da cidade, gerou congestionamento recorde de 249 km às 10h e caos nos terminais de ônibus da cidade.

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Cinco milhões de pessoas foram prejudicadas pela greve, que pode ser interrompida ou amenizada na tarde de hoje - ao meio-dia, os sindicalistas realizam uma nova assembleia.

Em frente à estação Corinthians-Itaquera, um protesto, no começo da manhã, fechou a Radial Leste, umas das principais vias da região. Os policiais dispersaram os manifestantes com bombas de gás lacrimogênio e duas pessoas foram detidas.

No Terminal de Ônibus Jabaquara, o cenário era de lotação e frustração: os ônibus que circulam na cidade não conseguiam, até as 10h, deixar o terminal por causa do trânsito na região e alguns já estavam no local há mais de duas horas. Alguns manifestantes queimaram cartazes e papeis na área do terminal.

A estação Barra Funda ficou lotada pela manhã com pessoas desinformadas sobre a greve do metrô e desorientadas sobre como chegar aos destinos

Trânsito recorde. O congestionamento da manhã desta quarta-feira foi o maior desde o início da medição feita pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), de acordo com a empresa. Às 10h, desta quarta, a companhia registrava 249 quilômetros de ruas e avenidas com trânsito carregado. Por causa da greve, houve suspensão do rodízio municipal de veículos; além disso, o capotamento de um caminhão na Marginal do Pinheiros também contribuiu para o recorde.

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