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Homem é morto na cracolândia durante confronto com a polícia

Um investigador teve celular roubado e achou suspeito em um bar, que foi cercado por usuários de drogas

Por Alexandre Hisayasu
Atualização:

SÃO PAULO - Um homem  morreu e um investigadorficou ferido depois de um confronto entre usuários de drogas e policiais civis, na cracolândia, no centro da cidade, na noite de sexta-feira, dia 8. Três policiais, um militar e dois civis, foram encurralados em um bar por um grupo que ameaçava linchá-los. Grupos especiais da polícia foram acionados para resgatar os agentes.

Segundo a polícia, os investigadores Vagner Luis Freitas e Eduardo Custódio, e o policial militar André de Araújo, estavam no mesmo carro a caminho de uma festa. Em um semáforo, um ladrão roubou o celular de Freitas e fugiu. O trio de policiais localizou o suspeito em um bar na Alameda Dino Bueno, onde há maior concentração de usuários de drogas na Cracolândia.

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Freitas e Araujo entraram e Custódio ficou na porta. Durante a revista, os policiais encontraram uma arma de numeração raspada e, segundo eles, a dona do bar fugiu e um grande número de usuários de drogas cercaram o local e começaram a atirar pedras e garrafas de vidro.

Ainda segundo a versão dos policiais, três homens ameaçaram pular o balcão do bar com pedaços de pau e ferro para linchar os agentes, que atiraram. O disparo acertou a região do tórax do homem, que não foi identificado e morreu na Santa Casa. A confusão aumentou e houve ameaçava de linchamento contra os agentes.

Os policiais pediram apoio e logo o bar foi cercado por investigadores do Grupo de Operações Especiais (GOE) e do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra). Houve novo confronto e os usuários atearam fogo em pedaços de madeira. Um policial levou uma garrafada no rosto, e os demais investigadores jogaram bombas para dispersar os usuários de drogas.

O caso foi registrado no 2º DP (Bom Retiro) como disparo de arma de fogo, furto e homicídio decorrente de oposição à intervenção policial.

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