Iria Maria Assunção reclama de realização de procedimento cirúrgico realizado pela Associação Beneficente Nossa Senhora do Pari.
Reclamação de Iria Maria Assunção: “Gostaria de fazer uma reclamação contra a Associação Beneficente Nossa Senhora do Pari, mais conhecida como Hospital do Pari. Em 14 de fevereiro de 2022, fiz uma intervenção cirúrgica nesse local para tirar umas joanetes (hálux valgo) que me incomodavam e o resultado foi que os médicos que comandaram a cirurgia, resolveram quebrar os dez dedos dos meus pés e, com isso, o resultado foi exatamente o contrário do esperado: adquiri dor crônica, uma vez que os nervos foram danificados, e me tornei cadeirante aos 61 anos, sendo aposentada compulsoriamente pelo INSS por invalidez total. Minha pergunta, muito simples, é se haveria necessidade de quebrar os dedos e não conseguir reconstitui-los novamente. Com isso, além da invalidez permanente, sofro de dor crônica diariamente.”
Resposta da Associação Beneficente Nossa Senhora do Pari: “Informamos que a paciente em referência, veio encaminhada via regulação municipal de saúde ao nosso serviço para especialidade cirúrgica de ortopedia em pé e tornozelo em 18 de outubro de 2021. Em seu primeiro atendimento, sua queixa era de dor crônica em ambos os pés com incapacidade de deambular. Paciente já submetida anteriormente a procedimento cirúrgico em outro serviço para correção do hálux valgo a direita, relatando recidiva das dores. Nesta data, adotado como conduta médica uso de palmilha para metatarsalgia, realização de exame de ressonância e medicamento para dor. Em 14 de fevereiro de 2022, a paciente foi admitida no Pronto Socorro em cadeira de rodas, proveniente de casa, para tratamento cirúrgico. Acompanhada de um familiar, o procedimento foi realizado sem intercorrência. A rede médica informou ainda detalhes de atendimentos realizados entre 18 de outubro de 2021 e 22 de maio de 2024. Na última data, a paciente compareceu para nova avaliação. Após atendimento, ela entrou em contato, via telefone, para informar que foi solicitado através do médico de outro serviço sessões de hidroterapia. Recebemos a informação de que algumas faculdades possuem o recurso solicitado pela paciente de forma gratuita ou com taxa simbólica, e que essa vaga teria na faculdade do bairro do Vergueiro. Orientamos a paciente que o hospital está à disposição para auxiliar em conseguir uma vaga para essa demanda. Portanto tal alegação é inverídica, pois de acordo com o contexto acima, a paciente é portadora de dor crônica e mantinha uso de cadeira de rodas, antes mesmo do procedimento cirúrgico realizado para correção, conforme mencionado no texto.”
Caso necessário, a leitora pode entrar em contato novamente.

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