Na Europa, as famílias de vítimas mostram desconfiança. "Temos a sensação de que não nos dizem toda a verdade", diz Jocelyne Amado, madrasta de uma das aeromoças. O fato de o governo francês proibir qualquer acompanhamento das buscas só aumentou as queixas. Dominique Boussereau, ministro dos Transportes, rejeitou até que as famílias acompanhassem os trabalhos de busca. "Vivemos sob a dor permanente da perda, da falta de um corpo. É irreal", testemunha Robert Soulas, que perdeu a filha, Caroline, e o genro. "O que nos faz viver de alguma forma é a esperança de que haja uma resposta sobre o que causou essa tragédia."