Vídeos que mostram uma nuvem lenticular (assim nomeada porque tem formato de lente) registrada no céu do Rio de Janeiro na quarta-feira, 3, viralizaram nas redes sociais.
Um internauta comparou a nuvem ao prédio do Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói, na Grande Rio, que tem formato semelhante ao dessa nuvem. A comparação rendeu várias brincadeiras (um internauta escreveu: “Por isso que acordei, passei lá de manhã e não tinha museu”).
Esse tipo de nuvem é comum em áreas montanhosas, que são obstáculos para o vento, explica o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Quando o vento forte, que flui na mesma direção e altitude, se depara com uma montanha, é obrigado a acompanhar seu relevo, subindo e descendo, e assim a nuvem se forma também em curva.
Essas nuvens se originam a uma altitude que varia de 2 mil a 10 mil metros e, no Brasil. São comuns na Serra da Mantiqueira, que passa por São Paulo, Rio e Minas, e no Vale do Paraíba, que passa pelos territórios paulista e fluminense, devido ao relevo. Após formadas, elas se movimentam menos do que outros tipos de nuvens e raramente causam chuva.
Em dezembro, outra nuvem desse tipo se formou no topo da Pedra da Gávea, na zona sul carioca, e também rendeu muitos registros e comentários nas redes sociais.