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Independente

Monte um roteiro com a sua cara

Por Monica Nobrega
Atualização:

No começo, Bruna Rezende e Filipe Banov consideraram a passagem aérea de volta ao mundo como opção com bom custo-benefício para a viagem, que começou há nove meses e não tem data para acabar. Mas as exigências de um itinerário definido e prazo máximo de um ano para completar o trajeto se mostraram inadequados aos planos do casal de viajar devagar, com possibilidade de alterar o itinerário.

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Assim, voaram de São Paulo a Buenos Aires e, a partir daí, fizeram mais de 40 trechos pela América do Sul de ônibus, comprando tudo durante a viagem – inclusive trechos aéreos como da Colômbia ao Panamá.

Viajar de forma independente, cuidando de cada milha do seu roteiro, dá trabalho. Mas é possível, sim. Confira.

Deslocamentos Se decidir pesquisar trecho a trecho as passagens aéreas, lembre-se de que as empresas low cost geralmente voam a aeroportos secundários, mais distantes. Inclua o transporte para chegar ao centro da cidade no orçamento.  Considere também outros meios de locomoção. O trecho aéreo Budapeste-Praga com a Czech Airlines começa em  US$ 109; de trem, desde US$ 35 – e nem é preciso comprar com antecedência. Na Nova Zelândia, com o passe InterCity Flexi Pass compra-se uma quantidade de horas de viagens de ônibus, entre 15 (por 125 dólares neozelandeses, cerca de R$ 85) e 60 horas (459 dólares neozelandeses, R$ 315). Depois, é só agendar no site antes de embarcar.

Hospedagem Meios alternativos de hospedagem ajudam a economizar. A plataforma Couchsurfing tem 400 mil anfitriões que recebem gratuitamente em suas casas cerca de 4 milhões de viajantes. No Airbnb, são 4 milhões de quartos e imóveis para aluguéis de temporada em 191 países. Já o Workaway.info ajuda a trocar trabalho temporário por hospedagem e alimentação; são 23 mil anfitriões em 170 países.

Grandes cadeias hoteleiras têm programas de pontos que, assim como as milhas aéreas, podem render descontos e gratuidades. Vale concentrar hospedagens em hotéis e resorts da mesma rede. A Starwood tem 2.100 hotéis pelo mundo (Marriott, Westin, Sheraton e outros). A Accor mantém o programa Le Club e tem 3.400 hotéis como Sofitel, Mercure e Ibis.

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