:quality(80):focal(-5x-5:5x5)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/HTVPKFTUGRJV5P4YJNPEMWXT3A.jpg 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/bC62aTRbULNwlBlRPdLKIqocu0g=/768x0/filters:format(jpg):quality(80):focal(-5x-5:5x5)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/HTVPKFTUGRJV5P4YJNPEMWXT3A.jpg 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/At8K5YVqacQi2TGOT2gjcS9gk6A=/936x0/filters:format(jpg):quality(80):focal(-5x-5:5x5)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/HTVPKFTUGRJV5P4YJNPEMWXT3A.jpg 1322w)
O mar sempre morninho, na temperatura ideal para entrar sem ter de “criar coragem”. A água transparente, num tom indecentemente verde, que parece mandar você parar imediatamente e aproveitar aquele cenário com o pé na areia, antes mesmo de fazer check-in na pousada. A costa alagoana é assim: uma sucessão de deliciosas tentações, organizadas de tal maneira que parece irresistível alugar um carro para explorá-las. Afinal, são apenas 230 quilômetros de ponta a ponta.
Mas que tal se rebelar contra as convenções? Que tal escolher um único ponto para se instalar, sem pular de pousada em pousada, dispensar o carro alugado e fazer aquilo que se deve fazer nas férias: relaxar?
Foi exatamente isso que fiz no começo de outubro. Em vez de deixar a Praia do Toque como uma mera escala, privilegiando áreas mais movimentadas como Maragogi ou Gunga, optei pela tranquilidade de um lugar com zero badalação e muita calmaria.
:quality(80):focal(-5x-5:5x5)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/ZIN63BDJXJIRJFMZT5XYNEUTY4.jpg 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/zTfgStJkqE7U_Q3Fk9iw9FY4jAI=/768x0/filters:format(jpg):quality(80):focal(-5x-5:5x5)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/ZIN63BDJXJIRJFMZT5XYNEUTY4.jpg 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/bzW11f71ITE2zSxikVlDXz8FqKQ=/936x0/filters:format(jpg):quality(80):focal(-5x-5:5x5)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/ZIN63BDJXJIRJFMZT5XYNEUTY4.jpg 1322w)
Dispensar o carro, para mim, tem tudo a ver com a proposta de relax. Desde que decidi vender o meu, há dois anos, tenho evitado dirigir também nas viagens – na medida do possível, é claro. Ter um automóvel sob sua responsabilidade significa ter de lidar com questões como se concentrar no caminho, estacionar ou encontrar um lugar para lavá-lo antes da devolução (as locadoras cobram taxas altíssimas para quem devolve o veículo sujo).
Sendo assim, falei com Jessy Greenhut, da Pousada da Amendoeira, onde eu me hospedaria, e perguntei o que ela achava da ideia. “Tranquilo. Se você quiser ir a outra praia, tem mototáxi, buggy e também temos bicicletas na pousada”, foi a resposta. Perfeito. Como o objetivo era uma viagem num ritmo mais lento, não percorri toda Rota Ecológica (trecho de 35 quilômetros entre Barra do Camaragibe e Japaratinga). Me concentrei nas proximidades do Toque, usando principalmente uma das bicicletas da pousada para me locomover.
LEIA MAIS: escolha seu destino de viagem no Brasil
Todos me recomendaram cautela, especialmente durante a semana, quando há ainda menos movimento nas praias, mas não me senti insegura momento algum. Vi muitas mulheres, moradoras locais, com suas crianças brincando no mar ou pegando mariscos, e pescadores cuidando de seus barcos. Estava atenta, mas sem tensão.
Era tudo o que eu precisava durante os cinco dias em que passei de frente para aquele mar morninho, sempre na temperatura ideal, indecentemente verde.
:quality(80):focal(-5x-5:5x5)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/4EALGFOZSNJ2PKJRXOAY327Q5U.jpg 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/KertF4mesNyFRRZEi4jnWZV-1aw=/768x0/filters:format(jpg):quality(80):focal(-5x-5:5x5)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/4EALGFOZSNJ2PKJRXOAY327Q5U.jpg 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/WLW0MoJtBTctuFQlAFEws2btUlo=/936x0/filters:format(jpg):quality(80):focal(-5x-5:5x5)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/4EALGFOZSNJ2PKJRXOAY327Q5U.jpg 1322w)