Papa Bento XVI pede amor e proximidade aos doentes terminais

Pontífice defendeu o uso de tratamentos paliativos para amenizar o sofrimento dos internados em fase terminal

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Por Efe
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O papa Bento XVI pediu nesta segunda-feira, 14, que os cristãos ofereçam "gestos concretos de amor, proximidade e solidariedade" aos doentes terminais, que precisam ser confortados e ajudados a enfrentar o sofrimento. Veja também: Papa se diz 'indignado' sobre padres pedófilos na Irlanda Papa diz que imprensa intoxica o homem  O pontífice fez este apelo durante uma visita a um hospital de Roma, onde esteve em contato com doentes de câncer em fase terminal e pessoas com mal de Alzheimer e esclerose lateral amiotrófica (ELA), segundo fontes vaticanas. "Hoje, a mentalidade dominante da eficiência tende, frequentemente, a marginalizar estas pessoas, considerando-as um peso e um problema para a sociedade", disse o papa. "Quem tem o senso da dignidade humana sabe, no entanto, que (os doentes terminais) têm que ser respeitados e apoiados enquanto enfrentam as dificuldades e o sofrimento característico do seu estado de saúde", acrescentou Bento XVI. "Para tal objetivo, hoje se recorre cada vez mais ao uso de curas paliativas, que podem amenizar o sofrimento derivado da doença e ajudar as pessoas doentes a viver com dignidade", destacou. O pontífice reconheceu que a ciência ainda não encontrou a cura para todas as doenças, apesar de seus avanços oferecerem instrumentos necessários para enfrentar desafios deste tipo. Por esta razão, ele defendeu a existência de hospitais de alto nível, como o que visitou. Segundo Alberto Caratelli, diretor do centro médico, apenas três dos doentes internados foram visitados pelo papa, já que quase todos são incapazes de reconhecer até mesmo aqueles que diariamente cuidam deles.

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