Zeca Pagodinho deu um pulo em São Paulo para cantar na quadra da Rosas de Ouro em 1989.
O fotógrafo Luiz Carlos Leite registrou a entrevista do sambista Zeca Pagodinho usando apenas um filme com 36 poses - 800 ASA. Saíram 33 fotos, as primeiras eram perdidas na hora de colocar o rolo na máquina. Então cada filme rendia a partir de 35 fotos.
A foto escolhida não era do Zeca hoje conhecido pelas canções alegres e alguma boêmia, além do cantor a imagem deu destaque para a religiosidade, uma figa e uma imagem de Nossa Senhora de Aparecida.
Ele esteve na cidade apresentando canções dos seus primeiros discos e em especial o último - 'Jeito Moleque', lançado ao final de 1988.
Na entrevista ele dizia que a seleção musical do show era a mesma que ele apresentava no Rio de Janeiro "o que canto para a moçada do Rio canto também para a moçada em São Paulo".
Veja a página da matéria 'Zeca Pagodinho, só hoje para paulistanos' clicando no título.
Apenas uma fotografia foi usada na matéria do Caderno 2 e a sequência arquivada.
Zeca Pagodinho atende ao telefone, não parece muito animado com o assunto.
A folha do contato fotográfico revela a linha de trabalho desenvolvida pelo fotógrafo, da fala de Zeca ao responder as perguntas até fotos posadas no final da página - veja a folha debaixo para cima.
A crítica do disco 'Jeito Moleque' saiu em 29 novembro 1988 (clique na data e vá para a página desta resenha) ao lado dos discos 'Alma do Brasil' de Beth Carvalho e 'Ouro & Cobre' de Alcione. O título da matéria assinada por Eduardo Martins era 'Um trio de ouro restaura a alma do som brasileiro'.
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