Entenda em 5 gráficos a mudança nas expectativas para os juros dos EUA e como isso afeta o Brasil


No Brasil, a expectativa de um aperto monetário longo se revelou em um câmbio mais desvalorizado, saída de estrangeiros da Bolsa de Valores e subida dos juros futuros

Por Luiz Guilherme Gerbelli

A expectativa de que as taxas de juros dos Estados Unidos fiquem mais altas por um período prolongado de tempo explica o cenário global mais difícil e a consequente piora dos ativos brasileiros nas últimas semanas.

Os últimos números da atividade econômica e do mercado de trabalho mostram a economia americana bastante aquecida, o que dificulta o trabalho do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de levar a inflação para a meta de 2%.

Na quarta-feira, 10, a divulgação de que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos ficou acima do esperado reforçou esse cenário. O CPI subiu 0,40%, acima da mediana prevista pelos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que era de uma alta de 0,3%.

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Nos Estados Unidos, os juros estão na faixa de 5,25% e 5,5% desde o ano passado, e, na passagem de 2023 para 2024, havia uma expectativa de que as taxas americanas poderiam ser cotadas em até seis vezes ao longo deste ano. Mas, conforme a economia foi se revelando mais forte do que o esperado, essa previsão foi ficando para trás. Depois da divulgação do CPI, algumas casas passaram a prever apenas dois cortes.

Nos Estados Unidos, Fed colocou os juros na faixa de 5,25% e 5,5% Foto: Joshua Roberts/REUTERS
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A possibilidade de juros mais altos nos Estados Unidos por um período prolongado mexeu com os investidores globalmente. No Brasil, se revelou em um câmbio mais desvalorizado, saída de estrangeiros da Bolsa de Valores e subida dos juros futuros.

Nas últimas semanas, o dólar encontrou um novo patamar para se ajustar ao novo cenário e superou a barreira dos R$ 5. No início do ano, a moeda americana rondava a casa de R$ 4,90.

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Na Bolsa de Valores, o cenário foi agravado pela intervenção do governo Lula na Vale e na Petrobras, duas gigantes nacionais. O governo tentou emplacar o ex-ministro Guido Mantega no comando da mineradora e decidiu reter os dividendos extraordinários da Petrobras, o que não foi bem recebido pelos investidores.

Na prática, a expectativa de que os juros sigam num patamar elevado na economia americana faz com que o investidor eleve a barra para aplicar seus recursos fora dos EUA.

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Nas últimas semanas, o comportamento dos papéis de mais longo prazo deixaram evidente como o investidor tem exigido maiores prêmios no Brasil. Títulos públicos que remuneram o equivalente à inflação mais uma taxa (NTN-B), com vencimento em 2045, passaram a oferecer juro real de 6% ao ano. No início de 2024, pagavam 5,5%.

Nesse momento em que o cenário externo está mais difícil, o que parte dos analistas tem chamado a atenção é para o fato de que o mercado financeiro passou a se atentar com mais cuidado para as fragilidades da economia brasileira, em especial para a situação das contas públicas.

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O País lida com uma dívida considerada elevada para um emergente e, no curto prazo, não há perspectiva de redução desse endividamento, o que adiciona algum risco para o investimento em ativos brasileiros.

A evolução da dívida bruta é um dos principais pontos analisados pelas agências de classificação de risco. No relatório Focus, produzido pelo Banco Central com base na projeção de uma centena de analistas, a previsão é de que dívida bruta alcance 86,5% do PIB em 2030. No ano passado, foi de 74,3% do PIB.

A expectativa de que as taxas de juros dos Estados Unidos fiquem mais altas por um período prolongado de tempo explica o cenário global mais difícil e a consequente piora dos ativos brasileiros nas últimas semanas.

Os últimos números da atividade econômica e do mercado de trabalho mostram a economia americana bastante aquecida, o que dificulta o trabalho do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de levar a inflação para a meta de 2%.

Na quarta-feira, 10, a divulgação de que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos ficou acima do esperado reforçou esse cenário. O CPI subiu 0,40%, acima da mediana prevista pelos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que era de uma alta de 0,3%.

Nos Estados Unidos, os juros estão na faixa de 5,25% e 5,5% desde o ano passado, e, na passagem de 2023 para 2024, havia uma expectativa de que as taxas americanas poderiam ser cotadas em até seis vezes ao longo deste ano. Mas, conforme a economia foi se revelando mais forte do que o esperado, essa previsão foi ficando para trás. Depois da divulgação do CPI, algumas casas passaram a prever apenas dois cortes.

Nos Estados Unidos, Fed colocou os juros na faixa de 5,25% e 5,5% Foto: Joshua Roberts/REUTERS

A possibilidade de juros mais altos nos Estados Unidos por um período prolongado mexeu com os investidores globalmente. No Brasil, se revelou em um câmbio mais desvalorizado, saída de estrangeiros da Bolsa de Valores e subida dos juros futuros.

Nas últimas semanas, o dólar encontrou um novo patamar para se ajustar ao novo cenário e superou a barreira dos R$ 5. No início do ano, a moeda americana rondava a casa de R$ 4,90.

Na Bolsa de Valores, o cenário foi agravado pela intervenção do governo Lula na Vale e na Petrobras, duas gigantes nacionais. O governo tentou emplacar o ex-ministro Guido Mantega no comando da mineradora e decidiu reter os dividendos extraordinários da Petrobras, o que não foi bem recebido pelos investidores.

Na prática, a expectativa de que os juros sigam num patamar elevado na economia americana faz com que o investidor eleve a barra para aplicar seus recursos fora dos EUA.

Nas últimas semanas, o comportamento dos papéis de mais longo prazo deixaram evidente como o investidor tem exigido maiores prêmios no Brasil. Títulos públicos que remuneram o equivalente à inflação mais uma taxa (NTN-B), com vencimento em 2045, passaram a oferecer juro real de 6% ao ano. No início de 2024, pagavam 5,5%.

Nesse momento em que o cenário externo está mais difícil, o que parte dos analistas tem chamado a atenção é para o fato de que o mercado financeiro passou a se atentar com mais cuidado para as fragilidades da economia brasileira, em especial para a situação das contas públicas.

O País lida com uma dívida considerada elevada para um emergente e, no curto prazo, não há perspectiva de redução desse endividamento, o que adiciona algum risco para o investimento em ativos brasileiros.

A evolução da dívida bruta é um dos principais pontos analisados pelas agências de classificação de risco. No relatório Focus, produzido pelo Banco Central com base na projeção de uma centena de analistas, a previsão é de que dívida bruta alcance 86,5% do PIB em 2030. No ano passado, foi de 74,3% do PIB.

A expectativa de que as taxas de juros dos Estados Unidos fiquem mais altas por um período prolongado de tempo explica o cenário global mais difícil e a consequente piora dos ativos brasileiros nas últimas semanas.

Os últimos números da atividade econômica e do mercado de trabalho mostram a economia americana bastante aquecida, o que dificulta o trabalho do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de levar a inflação para a meta de 2%.

Na quarta-feira, 10, a divulgação de que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos ficou acima do esperado reforçou esse cenário. O CPI subiu 0,40%, acima da mediana prevista pelos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que era de uma alta de 0,3%.

Nos Estados Unidos, os juros estão na faixa de 5,25% e 5,5% desde o ano passado, e, na passagem de 2023 para 2024, havia uma expectativa de que as taxas americanas poderiam ser cotadas em até seis vezes ao longo deste ano. Mas, conforme a economia foi se revelando mais forte do que o esperado, essa previsão foi ficando para trás. Depois da divulgação do CPI, algumas casas passaram a prever apenas dois cortes.

Nos Estados Unidos, Fed colocou os juros na faixa de 5,25% e 5,5% Foto: Joshua Roberts/REUTERS

A possibilidade de juros mais altos nos Estados Unidos por um período prolongado mexeu com os investidores globalmente. No Brasil, se revelou em um câmbio mais desvalorizado, saída de estrangeiros da Bolsa de Valores e subida dos juros futuros.

Nas últimas semanas, o dólar encontrou um novo patamar para se ajustar ao novo cenário e superou a barreira dos R$ 5. No início do ano, a moeda americana rondava a casa de R$ 4,90.

Na Bolsa de Valores, o cenário foi agravado pela intervenção do governo Lula na Vale e na Petrobras, duas gigantes nacionais. O governo tentou emplacar o ex-ministro Guido Mantega no comando da mineradora e decidiu reter os dividendos extraordinários da Petrobras, o que não foi bem recebido pelos investidores.

Na prática, a expectativa de que os juros sigam num patamar elevado na economia americana faz com que o investidor eleve a barra para aplicar seus recursos fora dos EUA.

Nas últimas semanas, o comportamento dos papéis de mais longo prazo deixaram evidente como o investidor tem exigido maiores prêmios no Brasil. Títulos públicos que remuneram o equivalente à inflação mais uma taxa (NTN-B), com vencimento em 2045, passaram a oferecer juro real de 6% ao ano. No início de 2024, pagavam 5,5%.

Nesse momento em que o cenário externo está mais difícil, o que parte dos analistas tem chamado a atenção é para o fato de que o mercado financeiro passou a se atentar com mais cuidado para as fragilidades da economia brasileira, em especial para a situação das contas públicas.

O País lida com uma dívida considerada elevada para um emergente e, no curto prazo, não há perspectiva de redução desse endividamento, o que adiciona algum risco para o investimento em ativos brasileiros.

A evolução da dívida bruta é um dos principais pontos analisados pelas agências de classificação de risco. No relatório Focus, produzido pelo Banco Central com base na projeção de uma centena de analistas, a previsão é de que dívida bruta alcance 86,5% do PIB em 2030. No ano passado, foi de 74,3% do PIB.

A expectativa de que as taxas de juros dos Estados Unidos fiquem mais altas por um período prolongado de tempo explica o cenário global mais difícil e a consequente piora dos ativos brasileiros nas últimas semanas.

Os últimos números da atividade econômica e do mercado de trabalho mostram a economia americana bastante aquecida, o que dificulta o trabalho do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de levar a inflação para a meta de 2%.

Na quarta-feira, 10, a divulgação de que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos ficou acima do esperado reforçou esse cenário. O CPI subiu 0,40%, acima da mediana prevista pelos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que era de uma alta de 0,3%.

Nos Estados Unidos, os juros estão na faixa de 5,25% e 5,5% desde o ano passado, e, na passagem de 2023 para 2024, havia uma expectativa de que as taxas americanas poderiam ser cotadas em até seis vezes ao longo deste ano. Mas, conforme a economia foi se revelando mais forte do que o esperado, essa previsão foi ficando para trás. Depois da divulgação do CPI, algumas casas passaram a prever apenas dois cortes.

Nos Estados Unidos, Fed colocou os juros na faixa de 5,25% e 5,5% Foto: Joshua Roberts/REUTERS

A possibilidade de juros mais altos nos Estados Unidos por um período prolongado mexeu com os investidores globalmente. No Brasil, se revelou em um câmbio mais desvalorizado, saída de estrangeiros da Bolsa de Valores e subida dos juros futuros.

Nas últimas semanas, o dólar encontrou um novo patamar para se ajustar ao novo cenário e superou a barreira dos R$ 5. No início do ano, a moeda americana rondava a casa de R$ 4,90.

Na Bolsa de Valores, o cenário foi agravado pela intervenção do governo Lula na Vale e na Petrobras, duas gigantes nacionais. O governo tentou emplacar o ex-ministro Guido Mantega no comando da mineradora e decidiu reter os dividendos extraordinários da Petrobras, o que não foi bem recebido pelos investidores.

Na prática, a expectativa de que os juros sigam num patamar elevado na economia americana faz com que o investidor eleve a barra para aplicar seus recursos fora dos EUA.

Nas últimas semanas, o comportamento dos papéis de mais longo prazo deixaram evidente como o investidor tem exigido maiores prêmios no Brasil. Títulos públicos que remuneram o equivalente à inflação mais uma taxa (NTN-B), com vencimento em 2045, passaram a oferecer juro real de 6% ao ano. No início de 2024, pagavam 5,5%.

Nesse momento em que o cenário externo está mais difícil, o que parte dos analistas tem chamado a atenção é para o fato de que o mercado financeiro passou a se atentar com mais cuidado para as fragilidades da economia brasileira, em especial para a situação das contas públicas.

O País lida com uma dívida considerada elevada para um emergente e, no curto prazo, não há perspectiva de redução desse endividamento, o que adiciona algum risco para o investimento em ativos brasileiros.

A evolução da dívida bruta é um dos principais pontos analisados pelas agências de classificação de risco. No relatório Focus, produzido pelo Banco Central com base na projeção de uma centena de analistas, a previsão é de que dívida bruta alcance 86,5% do PIB em 2030. No ano passado, foi de 74,3% do PIB.

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