Brasileiros em Gaza: como estão os 19 cidadãos que ainda aguardam chance de escapar da guerra


Maior parte do grupo remanescente já recebeu autorização, mas não conseguiu deixar zona de guerra, segundo embaixador

Por Felipe Frazão
Atualização:

BRASÍLIA - Dezenove cidadãos brasileiros e familiares ainda aguardam para sair da Faixa da Gaza, fugindo da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Desde o início do conflito, o governo brasileiro conseguiu apoiar a retirada de 147 pessoas de Gaza e Cisjordânia, entre brasileiros, binacionais e seus familiares. Quando considerados os repatriados de territórios palestinos e de Israel, o total é de 1.560 pessoas, segundo dados do governo federal.

“Quase todos já haviam sido autorizados, mas não puderam sair por vários motivos”, afirmou o embaixador Alessandro Candeas, representante do Brasil junto à Autoridade Nacional Palestina, a respeito do grupo remanescente de 19 pessoas, que ainda espera uma chance de escapar da região sul de Gaza.

O último voo com rasileiros e familiares repatriados da Faixa de Gaza desembarcou em Brasília em 23 de dezembro Foto: GovBR/FAB
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Os brasileiros na espera por repatriação concentram-se na região Sul, próximo à passagem de Rafah, onde Israel agora realiza operações militares e promove bombardeios, elevando os riscos para civis. A guerra deslocou cerca de 1,7 milhão de palestinos do Norte de Gaza.

Na quinta-feira passada, dia 8, uma família com nacionalidade brasileira e palestina conseguiu deixar Gaza. Trata-se de uma mãe e três crianças - um menino de 4 anos, uma menina de 2 anos e um bebê com menos de dois meses de vida. Eles conseguiram cruzar a fronteira e se dirigiar ao Cairo, onde embarcaram ao Brasil em voo comercial. Por causa do parto, a mulher e seus filhos não puderam embarcar no último voo de repatriação, em 23 de dezembro.

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Segundo o embaixador, eles também constavam em listas com autorização para deixar Gaza antes, mas a mãe não pode viajar porque estava grávida. Assim como outros brasileiros, estavam alojados em Rafah, em casa alugada pelo escritório do Brasil em Ramallah, recebendo a assistência consular, como recursos para comprar alimentos, água e remédios.

A saída de cidadãos estrangeiros do território conflagrado é feita por meio de listas. Exige um aval triplo, de autoridades do Egito, de Israel e também do Hamas, que controla Gaza. O Catar e os Estados Unidos também atuaram nas tratativas desde o início das negociações para que milhares de estrangeiros pudessem deixar Gaza.

Família de dupla nacionalidade, brasileira e palestina, conseguiu deixar a Faixa de Gaza em direção ao Cairo, no Egito, em 8 de fevereiro Foto: Divulgação
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Agenda com egípcios e palestinos

Na próxima quinta-feira, dia 15, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcará no Cairo para conversar pessoalmente com o presidente egípcio, Abdel-Fattah el-Sissi, sobre a crise humanitária em Gaza, a saída de brasileiros, a soltura de reféns israelenses capturados pelos terroristas do Hamas, entre outros aspectos da guerra, como um acordo de cessar fogo.

Lula tem feito uma série de gestos políticos e diplomáticos em favor de pleitos dos palestinos e vem sendo criticado por israelenses. O petista acusou Tel Aviv de promover genocídio e terrorismo na resposta militar ao ataque terrorista do Hamas, desde 7 de outubro do ano passado. E endossou politicamente um processo contra Israel, movido pela África do Sul, que acusou o país de promover o genocídio do povo palestino, perante a Corte Internacional de Justiça.

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Na quinta-feira, Lula jantou e foi homenageado na Embaixada da Palestina em Brasília. Na ocasião, prometeu reforçar o caixa Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNWRA). O órgão vive uma crise e viu suas doações internacionais indispensáveis ao suporte humanitário serem bloqueadas, após ter sido acusada por Israel de colaborar com atos terroristas do Hamas. O presidente já havia recebido o embaixador Ibrahim Alzeben em audiência no Palácio do Planalto.

Depois, Lula terá uma conversa na Liga Árabe, sediada no Cairo. Em seguida, irá à Etiópia, onde conversará com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina.

BRASÍLIA - Dezenove cidadãos brasileiros e familiares ainda aguardam para sair da Faixa da Gaza, fugindo da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Desde o início do conflito, o governo brasileiro conseguiu apoiar a retirada de 147 pessoas de Gaza e Cisjordânia, entre brasileiros, binacionais e seus familiares. Quando considerados os repatriados de territórios palestinos e de Israel, o total é de 1.560 pessoas, segundo dados do governo federal.

“Quase todos já haviam sido autorizados, mas não puderam sair por vários motivos”, afirmou o embaixador Alessandro Candeas, representante do Brasil junto à Autoridade Nacional Palestina, a respeito do grupo remanescente de 19 pessoas, que ainda espera uma chance de escapar da região sul de Gaza.

O último voo com rasileiros e familiares repatriados da Faixa de Gaza desembarcou em Brasília em 23 de dezembro Foto: GovBR/FAB

Os brasileiros na espera por repatriação concentram-se na região Sul, próximo à passagem de Rafah, onde Israel agora realiza operações militares e promove bombardeios, elevando os riscos para civis. A guerra deslocou cerca de 1,7 milhão de palestinos do Norte de Gaza.

Na quinta-feira passada, dia 8, uma família com nacionalidade brasileira e palestina conseguiu deixar Gaza. Trata-se de uma mãe e três crianças - um menino de 4 anos, uma menina de 2 anos e um bebê com menos de dois meses de vida. Eles conseguiram cruzar a fronteira e se dirigiar ao Cairo, onde embarcaram ao Brasil em voo comercial. Por causa do parto, a mulher e seus filhos não puderam embarcar no último voo de repatriação, em 23 de dezembro.

Segundo o embaixador, eles também constavam em listas com autorização para deixar Gaza antes, mas a mãe não pode viajar porque estava grávida. Assim como outros brasileiros, estavam alojados em Rafah, em casa alugada pelo escritório do Brasil em Ramallah, recebendo a assistência consular, como recursos para comprar alimentos, água e remédios.

A saída de cidadãos estrangeiros do território conflagrado é feita por meio de listas. Exige um aval triplo, de autoridades do Egito, de Israel e também do Hamas, que controla Gaza. O Catar e os Estados Unidos também atuaram nas tratativas desde o início das negociações para que milhares de estrangeiros pudessem deixar Gaza.

Família de dupla nacionalidade, brasileira e palestina, conseguiu deixar a Faixa de Gaza em direção ao Cairo, no Egito, em 8 de fevereiro Foto: Divulgação

Agenda com egípcios e palestinos

Na próxima quinta-feira, dia 15, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcará no Cairo para conversar pessoalmente com o presidente egípcio, Abdel-Fattah el-Sissi, sobre a crise humanitária em Gaza, a saída de brasileiros, a soltura de reféns israelenses capturados pelos terroristas do Hamas, entre outros aspectos da guerra, como um acordo de cessar fogo.

Lula tem feito uma série de gestos políticos e diplomáticos em favor de pleitos dos palestinos e vem sendo criticado por israelenses. O petista acusou Tel Aviv de promover genocídio e terrorismo na resposta militar ao ataque terrorista do Hamas, desde 7 de outubro do ano passado. E endossou politicamente um processo contra Israel, movido pela África do Sul, que acusou o país de promover o genocídio do povo palestino, perante a Corte Internacional de Justiça.

Na quinta-feira, Lula jantou e foi homenageado na Embaixada da Palestina em Brasília. Na ocasião, prometeu reforçar o caixa Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNWRA). O órgão vive uma crise e viu suas doações internacionais indispensáveis ao suporte humanitário serem bloqueadas, após ter sido acusada por Israel de colaborar com atos terroristas do Hamas. O presidente já havia recebido o embaixador Ibrahim Alzeben em audiência no Palácio do Planalto.

Depois, Lula terá uma conversa na Liga Árabe, sediada no Cairo. Em seguida, irá à Etiópia, onde conversará com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina.

BRASÍLIA - Dezenove cidadãos brasileiros e familiares ainda aguardam para sair da Faixa da Gaza, fugindo da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Desde o início do conflito, o governo brasileiro conseguiu apoiar a retirada de 147 pessoas de Gaza e Cisjordânia, entre brasileiros, binacionais e seus familiares. Quando considerados os repatriados de territórios palestinos e de Israel, o total é de 1.560 pessoas, segundo dados do governo federal.

“Quase todos já haviam sido autorizados, mas não puderam sair por vários motivos”, afirmou o embaixador Alessandro Candeas, representante do Brasil junto à Autoridade Nacional Palestina, a respeito do grupo remanescente de 19 pessoas, que ainda espera uma chance de escapar da região sul de Gaza.

O último voo com rasileiros e familiares repatriados da Faixa de Gaza desembarcou em Brasília em 23 de dezembro Foto: GovBR/FAB

Os brasileiros na espera por repatriação concentram-se na região Sul, próximo à passagem de Rafah, onde Israel agora realiza operações militares e promove bombardeios, elevando os riscos para civis. A guerra deslocou cerca de 1,7 milhão de palestinos do Norte de Gaza.

Na quinta-feira passada, dia 8, uma família com nacionalidade brasileira e palestina conseguiu deixar Gaza. Trata-se de uma mãe e três crianças - um menino de 4 anos, uma menina de 2 anos e um bebê com menos de dois meses de vida. Eles conseguiram cruzar a fronteira e se dirigiar ao Cairo, onde embarcaram ao Brasil em voo comercial. Por causa do parto, a mulher e seus filhos não puderam embarcar no último voo de repatriação, em 23 de dezembro.

Segundo o embaixador, eles também constavam em listas com autorização para deixar Gaza antes, mas a mãe não pode viajar porque estava grávida. Assim como outros brasileiros, estavam alojados em Rafah, em casa alugada pelo escritório do Brasil em Ramallah, recebendo a assistência consular, como recursos para comprar alimentos, água e remédios.

A saída de cidadãos estrangeiros do território conflagrado é feita por meio de listas. Exige um aval triplo, de autoridades do Egito, de Israel e também do Hamas, que controla Gaza. O Catar e os Estados Unidos também atuaram nas tratativas desde o início das negociações para que milhares de estrangeiros pudessem deixar Gaza.

Família de dupla nacionalidade, brasileira e palestina, conseguiu deixar a Faixa de Gaza em direção ao Cairo, no Egito, em 8 de fevereiro Foto: Divulgação

Agenda com egípcios e palestinos

Na próxima quinta-feira, dia 15, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcará no Cairo para conversar pessoalmente com o presidente egípcio, Abdel-Fattah el-Sissi, sobre a crise humanitária em Gaza, a saída de brasileiros, a soltura de reféns israelenses capturados pelos terroristas do Hamas, entre outros aspectos da guerra, como um acordo de cessar fogo.

Lula tem feito uma série de gestos políticos e diplomáticos em favor de pleitos dos palestinos e vem sendo criticado por israelenses. O petista acusou Tel Aviv de promover genocídio e terrorismo na resposta militar ao ataque terrorista do Hamas, desde 7 de outubro do ano passado. E endossou politicamente um processo contra Israel, movido pela África do Sul, que acusou o país de promover o genocídio do povo palestino, perante a Corte Internacional de Justiça.

Na quinta-feira, Lula jantou e foi homenageado na Embaixada da Palestina em Brasília. Na ocasião, prometeu reforçar o caixa Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNWRA). O órgão vive uma crise e viu suas doações internacionais indispensáveis ao suporte humanitário serem bloqueadas, após ter sido acusada por Israel de colaborar com atos terroristas do Hamas. O presidente já havia recebido o embaixador Ibrahim Alzeben em audiência no Palácio do Planalto.

Depois, Lula terá uma conversa na Liga Árabe, sediada no Cairo. Em seguida, irá à Etiópia, onde conversará com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina.

BRASÍLIA - Dezenove cidadãos brasileiros e familiares ainda aguardam para sair da Faixa da Gaza, fugindo da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Desde o início do conflito, o governo brasileiro conseguiu apoiar a retirada de 147 pessoas de Gaza e Cisjordânia, entre brasileiros, binacionais e seus familiares. Quando considerados os repatriados de territórios palestinos e de Israel, o total é de 1.560 pessoas, segundo dados do governo federal.

“Quase todos já haviam sido autorizados, mas não puderam sair por vários motivos”, afirmou o embaixador Alessandro Candeas, representante do Brasil junto à Autoridade Nacional Palestina, a respeito do grupo remanescente de 19 pessoas, que ainda espera uma chance de escapar da região sul de Gaza.

O último voo com rasileiros e familiares repatriados da Faixa de Gaza desembarcou em Brasília em 23 de dezembro Foto: GovBR/FAB

Os brasileiros na espera por repatriação concentram-se na região Sul, próximo à passagem de Rafah, onde Israel agora realiza operações militares e promove bombardeios, elevando os riscos para civis. A guerra deslocou cerca de 1,7 milhão de palestinos do Norte de Gaza.

Na quinta-feira passada, dia 8, uma família com nacionalidade brasileira e palestina conseguiu deixar Gaza. Trata-se de uma mãe e três crianças - um menino de 4 anos, uma menina de 2 anos e um bebê com menos de dois meses de vida. Eles conseguiram cruzar a fronteira e se dirigiar ao Cairo, onde embarcaram ao Brasil em voo comercial. Por causa do parto, a mulher e seus filhos não puderam embarcar no último voo de repatriação, em 23 de dezembro.

Segundo o embaixador, eles também constavam em listas com autorização para deixar Gaza antes, mas a mãe não pode viajar porque estava grávida. Assim como outros brasileiros, estavam alojados em Rafah, em casa alugada pelo escritório do Brasil em Ramallah, recebendo a assistência consular, como recursos para comprar alimentos, água e remédios.

A saída de cidadãos estrangeiros do território conflagrado é feita por meio de listas. Exige um aval triplo, de autoridades do Egito, de Israel e também do Hamas, que controla Gaza. O Catar e os Estados Unidos também atuaram nas tratativas desde o início das negociações para que milhares de estrangeiros pudessem deixar Gaza.

Família de dupla nacionalidade, brasileira e palestina, conseguiu deixar a Faixa de Gaza em direção ao Cairo, no Egito, em 8 de fevereiro Foto: Divulgação

Agenda com egípcios e palestinos

Na próxima quinta-feira, dia 15, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcará no Cairo para conversar pessoalmente com o presidente egípcio, Abdel-Fattah el-Sissi, sobre a crise humanitária em Gaza, a saída de brasileiros, a soltura de reféns israelenses capturados pelos terroristas do Hamas, entre outros aspectos da guerra, como um acordo de cessar fogo.

Lula tem feito uma série de gestos políticos e diplomáticos em favor de pleitos dos palestinos e vem sendo criticado por israelenses. O petista acusou Tel Aviv de promover genocídio e terrorismo na resposta militar ao ataque terrorista do Hamas, desde 7 de outubro do ano passado. E endossou politicamente um processo contra Israel, movido pela África do Sul, que acusou o país de promover o genocídio do povo palestino, perante a Corte Internacional de Justiça.

Na quinta-feira, Lula jantou e foi homenageado na Embaixada da Palestina em Brasília. Na ocasião, prometeu reforçar o caixa Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNWRA). O órgão vive uma crise e viu suas doações internacionais indispensáveis ao suporte humanitário serem bloqueadas, após ter sido acusada por Israel de colaborar com atos terroristas do Hamas. O presidente já havia recebido o embaixador Ibrahim Alzeben em audiência no Palácio do Planalto.

Depois, Lula terá uma conversa na Liga Árabe, sediada no Cairo. Em seguida, irá à Etiópia, onde conversará com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina.

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