Presidente do Peru será interrogada esta semana em investigação por genocídio; entenda


No poder há quase três meses, Dina Boluarte afirmou que vai cooperar com as investigações

Por Redação
Atualização:

A presidente do Peru, Dina Boluarte, será interrogada pessoalmente pela Promotoria na próxima terça-feira como parte da investigação para determinar sua responsabilidade nas mortes nos protestos contra seu governo, informou a defesa da presidente neste domingo.

Milhares de pessoas tomaram as ruas de Lima no começo do ano para pedir a renúncia da presidente do Peru, Dina Boluarte. No cargo desde dezembro, quando substituiu Pedro Castillo, ela é a sexta presidente em seis anos a liderar o país.

Nos últimos anos, a maioria dos ex-presidentes do país desde o ano 2000 foi presa ou investigada por corrupção, principalmente na esteira dos impactos da Operação Lava Jato no país. É esse o caso de Alejandro Toledo, Ollanta Humala e Pedro Pablo Kuczynski. Outro presidente, Alan Garcia, também investigado, cometeu suicídio com a polícia à sua porta, numa operação em Lima em 2019. E Pedro Castillo, eleito em 2021, acabou na cadeia após tentar um golpe de Estado frustrado em dezembro passado.

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Manifestantes pedem renúncia de Boluarte e dissolução do Congresso para realização de novas eleições  Foto: Diego Ramos / AFP

Boluarte tem “toda a vontade de querer cooperar com a apuração da verdade e da investigação”, disse sua advogada Kelly Montenegro ao jornal El Comercio. “Se a Promotoria indicar que o procedimento será presencial, então será presencial”, acrescentou.

Boluarte já havia dito na sexta-feira que estaria “presente, com muito prazer, para responder às perguntas que me fizerem”.

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A Promotoria peruana iniciou uma investigação contra Boluarte em 10 de janeiro pelos supostos crimes de “genocídio, homicídio qualificado e ferimentos graves” durante as manifestações antigovernamentais de dezembro de 2022 e janeiro de 2023 nas regiões de Apurímac, La Libertad, Puno, Junín, Arequipa e Ayacucho.

O chefe de Gabinete, Alberto Otárola (ex-ministro da Defesa), o ex-ministro do Interior, Víctor Rojas, o ministro da Defesa, Jorge Chávez, e o ex-chefe de Gabinete, Pedro Angulo, também estão incluídos na investigação realizada pela procuradora nacional, Patrícia Benavides.

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Crise após golpe fracassado

Na terça, Boluarte completará três meses no poder depois de substituir o ex-presidente Pedro Castillo, de quem era vice, preso após ser destituído pelo Congresso em 7 de dezembro após um golpe de Estado fracassado, em um momento em que estava sob investigação por suposta corrupção.

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Em crise política, o Peru registrou manifestações contra e a favor da destituição do ex-presidente Pedro Castillo, que foi retirado do poder na última quarta-feira. Ex-vice de Castillo e atual líder peruana, Dina Boluarte assume a presidência com a missão de pacificar o país.

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Professor rural e dirigente sindical de 53 anos, Castillo cumpre 18 meses de prisão preventiva em Barbadillo, um presídio para ex-presidentes dentro da sede da Direção de Operações Especiais da Polícia, em Lima.

Sua queda após 17 meses no poder gerou violentos protestos que deixaram 48 mortos e mais de 600 feridos em confrontos com as forças de segurança. Outras sete pessoas morreram em acidentes de trânsito em eventos relacionados aos bloqueio de estrada.

Novos confrontos entre manifestantes e forças de segurança neste sábado deixaram ao menos 16 feridos, 10 civis e seis militares, e uma delegacia incendiada em Juli, na região andina de Puno, informaram as autoridades. Os manifestantes exigem a renúncia de Boluarte, o fechamento do Congresso e o avanço das eleições para 2023.

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Dezenas de manifestantes foram mortos em Juliaca, no sul do Peru, no dia 10 de janeiro após tentativa de tomada de aeroporto Foto: AP Photo/Jose Sotomayor

A presidente do Peru, Dina Boluarte, será interrogada pessoalmente pela Promotoria na próxima terça-feira como parte da investigação para determinar sua responsabilidade nas mortes nos protestos contra seu governo, informou a defesa da presidente neste domingo.

Milhares de pessoas tomaram as ruas de Lima no começo do ano para pedir a renúncia da presidente do Peru, Dina Boluarte. No cargo desde dezembro, quando substituiu Pedro Castillo, ela é a sexta presidente em seis anos a liderar o país.

Nos últimos anos, a maioria dos ex-presidentes do país desde o ano 2000 foi presa ou investigada por corrupção, principalmente na esteira dos impactos da Operação Lava Jato no país. É esse o caso de Alejandro Toledo, Ollanta Humala e Pedro Pablo Kuczynski. Outro presidente, Alan Garcia, também investigado, cometeu suicídio com a polícia à sua porta, numa operação em Lima em 2019. E Pedro Castillo, eleito em 2021, acabou na cadeia após tentar um golpe de Estado frustrado em dezembro passado.

Manifestantes pedem renúncia de Boluarte e dissolução do Congresso para realização de novas eleições  Foto: Diego Ramos / AFP

Boluarte tem “toda a vontade de querer cooperar com a apuração da verdade e da investigação”, disse sua advogada Kelly Montenegro ao jornal El Comercio. “Se a Promotoria indicar que o procedimento será presencial, então será presencial”, acrescentou.

Boluarte já havia dito na sexta-feira que estaria “presente, com muito prazer, para responder às perguntas que me fizerem”.

A Promotoria peruana iniciou uma investigação contra Boluarte em 10 de janeiro pelos supostos crimes de “genocídio, homicídio qualificado e ferimentos graves” durante as manifestações antigovernamentais de dezembro de 2022 e janeiro de 2023 nas regiões de Apurímac, La Libertad, Puno, Junín, Arequipa e Ayacucho.

O chefe de Gabinete, Alberto Otárola (ex-ministro da Defesa), o ex-ministro do Interior, Víctor Rojas, o ministro da Defesa, Jorge Chávez, e o ex-chefe de Gabinete, Pedro Angulo, também estão incluídos na investigação realizada pela procuradora nacional, Patrícia Benavides.

Crise após golpe fracassado

Na terça, Boluarte completará três meses no poder depois de substituir o ex-presidente Pedro Castillo, de quem era vice, preso após ser destituído pelo Congresso em 7 de dezembro após um golpe de Estado fracassado, em um momento em que estava sob investigação por suposta corrupção.

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Em crise política, o Peru registrou manifestações contra e a favor da destituição do ex-presidente Pedro Castillo, que foi retirado do poder na última quarta-feira. Ex-vice de Castillo e atual líder peruana, Dina Boluarte assume a presidência com a missão de pacificar o país.

Professor rural e dirigente sindical de 53 anos, Castillo cumpre 18 meses de prisão preventiva em Barbadillo, um presídio para ex-presidentes dentro da sede da Direção de Operações Especiais da Polícia, em Lima.

Sua queda após 17 meses no poder gerou violentos protestos que deixaram 48 mortos e mais de 600 feridos em confrontos com as forças de segurança. Outras sete pessoas morreram em acidentes de trânsito em eventos relacionados aos bloqueio de estrada.

Novos confrontos entre manifestantes e forças de segurança neste sábado deixaram ao menos 16 feridos, 10 civis e seis militares, e uma delegacia incendiada em Juli, na região andina de Puno, informaram as autoridades. Os manifestantes exigem a renúncia de Boluarte, o fechamento do Congresso e o avanço das eleições para 2023.

Dezenas de manifestantes foram mortos em Juliaca, no sul do Peru, no dia 10 de janeiro após tentativa de tomada de aeroporto Foto: AP Photo/Jose Sotomayor

A presidente do Peru, Dina Boluarte, será interrogada pessoalmente pela Promotoria na próxima terça-feira como parte da investigação para determinar sua responsabilidade nas mortes nos protestos contra seu governo, informou a defesa da presidente neste domingo.

Milhares de pessoas tomaram as ruas de Lima no começo do ano para pedir a renúncia da presidente do Peru, Dina Boluarte. No cargo desde dezembro, quando substituiu Pedro Castillo, ela é a sexta presidente em seis anos a liderar o país.

Nos últimos anos, a maioria dos ex-presidentes do país desde o ano 2000 foi presa ou investigada por corrupção, principalmente na esteira dos impactos da Operação Lava Jato no país. É esse o caso de Alejandro Toledo, Ollanta Humala e Pedro Pablo Kuczynski. Outro presidente, Alan Garcia, também investigado, cometeu suicídio com a polícia à sua porta, numa operação em Lima em 2019. E Pedro Castillo, eleito em 2021, acabou na cadeia após tentar um golpe de Estado frustrado em dezembro passado.

Manifestantes pedem renúncia de Boluarte e dissolução do Congresso para realização de novas eleições  Foto: Diego Ramos / AFP

Boluarte tem “toda a vontade de querer cooperar com a apuração da verdade e da investigação”, disse sua advogada Kelly Montenegro ao jornal El Comercio. “Se a Promotoria indicar que o procedimento será presencial, então será presencial”, acrescentou.

Boluarte já havia dito na sexta-feira que estaria “presente, com muito prazer, para responder às perguntas que me fizerem”.

A Promotoria peruana iniciou uma investigação contra Boluarte em 10 de janeiro pelos supostos crimes de “genocídio, homicídio qualificado e ferimentos graves” durante as manifestações antigovernamentais de dezembro de 2022 e janeiro de 2023 nas regiões de Apurímac, La Libertad, Puno, Junín, Arequipa e Ayacucho.

O chefe de Gabinete, Alberto Otárola (ex-ministro da Defesa), o ex-ministro do Interior, Víctor Rojas, o ministro da Defesa, Jorge Chávez, e o ex-chefe de Gabinete, Pedro Angulo, também estão incluídos na investigação realizada pela procuradora nacional, Patrícia Benavides.

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Na terça, Boluarte completará três meses no poder depois de substituir o ex-presidente Pedro Castillo, de quem era vice, preso após ser destituído pelo Congresso em 7 de dezembro após um golpe de Estado fracassado, em um momento em que estava sob investigação por suposta corrupção.

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Em crise política, o Peru registrou manifestações contra e a favor da destituição do ex-presidente Pedro Castillo, que foi retirado do poder na última quarta-feira. Ex-vice de Castillo e atual líder peruana, Dina Boluarte assume a presidência com a missão de pacificar o país.

Professor rural e dirigente sindical de 53 anos, Castillo cumpre 18 meses de prisão preventiva em Barbadillo, um presídio para ex-presidentes dentro da sede da Direção de Operações Especiais da Polícia, em Lima.

Sua queda após 17 meses no poder gerou violentos protestos que deixaram 48 mortos e mais de 600 feridos em confrontos com as forças de segurança. Outras sete pessoas morreram em acidentes de trânsito em eventos relacionados aos bloqueio de estrada.

Novos confrontos entre manifestantes e forças de segurança neste sábado deixaram ao menos 16 feridos, 10 civis e seis militares, e uma delegacia incendiada em Juli, na região andina de Puno, informaram as autoridades. Os manifestantes exigem a renúncia de Boluarte, o fechamento do Congresso e o avanço das eleições para 2023.

Dezenas de manifestantes foram mortos em Juliaca, no sul do Peru, no dia 10 de janeiro após tentativa de tomada de aeroporto Foto: AP Photo/Jose Sotomayor

A presidente do Peru, Dina Boluarte, será interrogada pessoalmente pela Promotoria na próxima terça-feira como parte da investigação para determinar sua responsabilidade nas mortes nos protestos contra seu governo, informou a defesa da presidente neste domingo.

Milhares de pessoas tomaram as ruas de Lima no começo do ano para pedir a renúncia da presidente do Peru, Dina Boluarte. No cargo desde dezembro, quando substituiu Pedro Castillo, ela é a sexta presidente em seis anos a liderar o país.

Nos últimos anos, a maioria dos ex-presidentes do país desde o ano 2000 foi presa ou investigada por corrupção, principalmente na esteira dos impactos da Operação Lava Jato no país. É esse o caso de Alejandro Toledo, Ollanta Humala e Pedro Pablo Kuczynski. Outro presidente, Alan Garcia, também investigado, cometeu suicídio com a polícia à sua porta, numa operação em Lima em 2019. E Pedro Castillo, eleito em 2021, acabou na cadeia após tentar um golpe de Estado frustrado em dezembro passado.

Manifestantes pedem renúncia de Boluarte e dissolução do Congresso para realização de novas eleições  Foto: Diego Ramos / AFP

Boluarte tem “toda a vontade de querer cooperar com a apuração da verdade e da investigação”, disse sua advogada Kelly Montenegro ao jornal El Comercio. “Se a Promotoria indicar que o procedimento será presencial, então será presencial”, acrescentou.

Boluarte já havia dito na sexta-feira que estaria “presente, com muito prazer, para responder às perguntas que me fizerem”.

A Promotoria peruana iniciou uma investigação contra Boluarte em 10 de janeiro pelos supostos crimes de “genocídio, homicídio qualificado e ferimentos graves” durante as manifestações antigovernamentais de dezembro de 2022 e janeiro de 2023 nas regiões de Apurímac, La Libertad, Puno, Junín, Arequipa e Ayacucho.

O chefe de Gabinete, Alberto Otárola (ex-ministro da Defesa), o ex-ministro do Interior, Víctor Rojas, o ministro da Defesa, Jorge Chávez, e o ex-chefe de Gabinete, Pedro Angulo, também estão incluídos na investigação realizada pela procuradora nacional, Patrícia Benavides.

Crise após golpe fracassado

Na terça, Boluarte completará três meses no poder depois de substituir o ex-presidente Pedro Castillo, de quem era vice, preso após ser destituído pelo Congresso em 7 de dezembro após um golpe de Estado fracassado, em um momento em que estava sob investigação por suposta corrupção.

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Em crise política, o Peru registrou manifestações contra e a favor da destituição do ex-presidente Pedro Castillo, que foi retirado do poder na última quarta-feira. Ex-vice de Castillo e atual líder peruana, Dina Boluarte assume a presidência com a missão de pacificar o país.

Professor rural e dirigente sindical de 53 anos, Castillo cumpre 18 meses de prisão preventiva em Barbadillo, um presídio para ex-presidentes dentro da sede da Direção de Operações Especiais da Polícia, em Lima.

Sua queda após 17 meses no poder gerou violentos protestos que deixaram 48 mortos e mais de 600 feridos em confrontos com as forças de segurança. Outras sete pessoas morreram em acidentes de trânsito em eventos relacionados aos bloqueio de estrada.

Novos confrontos entre manifestantes e forças de segurança neste sábado deixaram ao menos 16 feridos, 10 civis e seis militares, e uma delegacia incendiada em Juli, na região andina de Puno, informaram as autoridades. Os manifestantes exigem a renúncia de Boluarte, o fechamento do Congresso e o avanço das eleições para 2023.

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