Microondas, arroz e bateria viciada: conheça os 10 mitos sobre o funcionamento dos celulares


Dicas que funcionavam com seu primeiro smartphone podem ter virado passado com a evolução da tecnologia

Por Henrique Sampaio
Atualização:

Smartphones mudaram muito desde sua popularização com o iPhone, em 2007. Conforme foram evoluindo, seus sistemas operacionais e componentes internos, como bateria, memória e processador, se tornaram mais sofisticados. Hoje, um celular simples pode ser dezenas de vezes superior e mais eficiente do que os modelos mais caros de 15 anos atrás.

Essa transformação toda dos smartphones resultaram em muitos mitos sobre seu funcionamento. Embora alguns pudessem ser verdade anos atrás, hoje, com o avanço da tecnologia, já não fazem mais sentido. Veja abaixo 10 mitos comuns sobre o funcionamento do celular.

Dicas que funcionavam com seu primeiro smartphone podem ter virado passado com a evolução da tecnologia. Foto: AP Photo/Jeff Chiu 
continua após a publicidade

Mito 1: apps em segundo plano causam lentidão e consomem a bateria

Faz sentido pensar que a execução de múltiplos aplicativos rodando ao fundo fazem uso do processamento e da memória do celular, aumentando o consumo de bateria. No entanto, os celulares modernos são capazes de limitar o impacto desses aplicativos tanto na performance geral do aparelho quanto no consumo de energia, colocando-os em em uma espécie de estado de hibernação.

Na verdade, o processo de fechar apps e reabri-los eventualmente poderá exigir mais poder de processamento do CPU e, consequentemente, mais bateria. Então, mantê-los abertos de forma suspensa ao fundo acaba sendo mais vantajoso do que fechá-los manualmente.

continua após a publicidade

Além disso, os sistemas operacionais modernos são inteligentes o suficiente para entender quais apps suspensos devem ser eventualmente fechados para não sobrecarregar a memória RAM.

Mito 2: ajuste automático de brilho economiza bateria

continua após a publicidade

Celulares modernos possuem um sensor capaz de ajustar a intensidade do brilho da tela de acordo com a iluminação externa. Ou seja, se você já estiver em um local iluminado, o sensor reduzirá o brilho do celular e economizará bateria, certo? Errado.

Quando ativado, o sistema está o tempo todo monitorando a luminosidade do ambiente no qual se encontra, coletando dados e avaliando se o nível de brilho deveria ser maior ou menor, e esse processo demanda energia constantemente. Portanto, se você quiser economizar a bateria do seu celular, desligue o recurso.

Mito 3: Bluetooth e Wi-Fi gastam sua bateria

continua após a publicidade

A não ser que estejam ativamente em uso, com a transferência de arquivos de um dispositivo para o outro ou, no caso de um fone de ouvido, utilizando seus alto-falantes ou microfone, o Bluetooth ou Wi-Fi não consumirão níveis significativos de bateria do seu celular.

Mito 4: carregar o celular à noite toda prejudica a bateria

Isso poderia ser verdade em aparelhos antigos, mas os smartphones modernos já são capazes de detectar quando a bateria está totalmente carregada e desativar o consumo de eletricidade, sem assim reduzir sua vida útil. Portanto não há nenhum problema em deixar seu celular plugado no carregador enquanto você dorme.

continua após a publicidade

O que você não deve fazer é mantê-lo debaixo do travesseiro ou entre os lençóis. Ou seja, não durma com o telefone durante o carregamento.

Mito 5: é preciso usar a bateria até o final para ela ser recarregada

Exatamente o contrário. As baterias de íon de lítio, que equipam nossos celulares atualmente, funcionam melhor quando são carregadas durante seu uso, mantendo-as ativas, diferentemente das baterias de Níquel-Metal Hídrico e Níquel-Cádmio, utilizadas em aparelhos antigos, que ficavam “viciadas” (ou seja, mantinham registro do nível que aparelho era carregado, e não da capacidade total do componente). Contudo, especialistas sugerem a recarga completa da bateria, de zero a 100%, a cada três meses, para ajudar a calibrar a leitura do nível de carga.

continua após a publicidade

Mito 6: arroz seca celular molhado

O celular caiu na água? O método de enterrar um celular molhado em uma tigela de arroz cru, para que os grãos absorvam o líquido e salvem o celular, é bastante difundindo, mas sua eficácia não é garantida. O que se sabe é que a umidade externa do aparelho até pode ser absorvida pelo cereal mas, caso a água tenha atingido os componentes internos, ela permanecerá lá.

Se seu celular molhou, sem afundar completamente na água, o melhor a fazer é desligar o aparelho, tirar a bateria (se possível), os cartões (SIM e micro SD, se houver), secar o máximo que puder com um pano e mantê-lo inutilizado por pelo menos 24 horas. Já se o aparelho mergulhou na água, o ideal é levá-lo o quanto antes a um serviço de reparação.

Mito 7: celulares carregam rapidamente no microondas

Um misto de desinformação com pegadinha da internet fez com que muita gente acreditasse na possibilidade de carregar o celular por meio das ondas eletromagnéticas emitidas por um simples forno microondas. Obviamente, além da combinação não resultar no carregamento, ela pode ser perigosa, devido aos riscos de incêndio e explosão da bateria, que pode superaquecer. Ou seja, em hipótese alguma você deve colocar seu celular dentro de um microondas.

Mito 8: ímãs estragam o celular

Campos magnéticos podiam causar distorções em aparelhos antigos, como televisores e monitores de tubo de raios catódicos, mas não irão estragar smartphones, cujas telas são feitas de LCD, plasma, Led ou Amoled. Da mesma forma, um ímã comum não irá apagar dados da memória de seu aparelho.

Contudo, dependendo da força do campo magnético, ímãs podem sim interferir na bússola interna do smartphone, usada em sistemas de localização como o Google Maps, o Uber e o Waze. Portanto, embora você não irá estragar seu celular se colocá-lo próximo a um ímã, seu contato direto também não é recomendado, como em capinhas de celular magnetizadas.

Mito 9: o celular pode desmagnetizar seu cartão de crédito

Há quem acredite que manter o celular no mesmo bolso que a carteira poderá fazer com que o aparelho desmagnetize seus cartões de crédito, tornando-os inúteis pedaços de plástico. No momento em que não está sendo carregado, o celular é inofensivo a seu cartão de crédito. Contudo, durante seu carregamento é gerado um campo magnético capaz de, a longo prazo, desmagnetizar parcialmente seu cartão de crédito, bem como cartões de transporte e similares. Portanto, evite deixar sua carteira ao lado do celular durante seu carregamento.

Mito 10: carregadores não oficiais prejudicam seu celular

Se você perdeu o carregador que veio com seu aparelho, não se preocupe: carregadores terceirizados são totalmente seguros, desde que sigam certificados de qualidade e regulamentações de segurança, como do Inmetro, e sejam compatíveis com o seu dispositivo. Já se o carregador for de baixa qualidade ou falsificado, ele pode representar riscos, além de poder não ser reconhecido pelo dispositivo.

Smartphones mudaram muito desde sua popularização com o iPhone, em 2007. Conforme foram evoluindo, seus sistemas operacionais e componentes internos, como bateria, memória e processador, se tornaram mais sofisticados. Hoje, um celular simples pode ser dezenas de vezes superior e mais eficiente do que os modelos mais caros de 15 anos atrás.

Essa transformação toda dos smartphones resultaram em muitos mitos sobre seu funcionamento. Embora alguns pudessem ser verdade anos atrás, hoje, com o avanço da tecnologia, já não fazem mais sentido. Veja abaixo 10 mitos comuns sobre o funcionamento do celular.

Dicas que funcionavam com seu primeiro smartphone podem ter virado passado com a evolução da tecnologia. Foto: AP Photo/Jeff Chiu 

Mito 1: apps em segundo plano causam lentidão e consomem a bateria

Faz sentido pensar que a execução de múltiplos aplicativos rodando ao fundo fazem uso do processamento e da memória do celular, aumentando o consumo de bateria. No entanto, os celulares modernos são capazes de limitar o impacto desses aplicativos tanto na performance geral do aparelho quanto no consumo de energia, colocando-os em em uma espécie de estado de hibernação.

Na verdade, o processo de fechar apps e reabri-los eventualmente poderá exigir mais poder de processamento do CPU e, consequentemente, mais bateria. Então, mantê-los abertos de forma suspensa ao fundo acaba sendo mais vantajoso do que fechá-los manualmente.

Além disso, os sistemas operacionais modernos são inteligentes o suficiente para entender quais apps suspensos devem ser eventualmente fechados para não sobrecarregar a memória RAM.

Mito 2: ajuste automático de brilho economiza bateria

Celulares modernos possuem um sensor capaz de ajustar a intensidade do brilho da tela de acordo com a iluminação externa. Ou seja, se você já estiver em um local iluminado, o sensor reduzirá o brilho do celular e economizará bateria, certo? Errado.

Quando ativado, o sistema está o tempo todo monitorando a luminosidade do ambiente no qual se encontra, coletando dados e avaliando se o nível de brilho deveria ser maior ou menor, e esse processo demanda energia constantemente. Portanto, se você quiser economizar a bateria do seu celular, desligue o recurso.

Mito 3: Bluetooth e Wi-Fi gastam sua bateria

A não ser que estejam ativamente em uso, com a transferência de arquivos de um dispositivo para o outro ou, no caso de um fone de ouvido, utilizando seus alto-falantes ou microfone, o Bluetooth ou Wi-Fi não consumirão níveis significativos de bateria do seu celular.

Mito 4: carregar o celular à noite toda prejudica a bateria

Isso poderia ser verdade em aparelhos antigos, mas os smartphones modernos já são capazes de detectar quando a bateria está totalmente carregada e desativar o consumo de eletricidade, sem assim reduzir sua vida útil. Portanto não há nenhum problema em deixar seu celular plugado no carregador enquanto você dorme.

O que você não deve fazer é mantê-lo debaixo do travesseiro ou entre os lençóis. Ou seja, não durma com o telefone durante o carregamento.

Mito 5: é preciso usar a bateria até o final para ela ser recarregada

Exatamente o contrário. As baterias de íon de lítio, que equipam nossos celulares atualmente, funcionam melhor quando são carregadas durante seu uso, mantendo-as ativas, diferentemente das baterias de Níquel-Metal Hídrico e Níquel-Cádmio, utilizadas em aparelhos antigos, que ficavam “viciadas” (ou seja, mantinham registro do nível que aparelho era carregado, e não da capacidade total do componente). Contudo, especialistas sugerem a recarga completa da bateria, de zero a 100%, a cada três meses, para ajudar a calibrar a leitura do nível de carga.

Mito 6: arroz seca celular molhado

O celular caiu na água? O método de enterrar um celular molhado em uma tigela de arroz cru, para que os grãos absorvam o líquido e salvem o celular, é bastante difundindo, mas sua eficácia não é garantida. O que se sabe é que a umidade externa do aparelho até pode ser absorvida pelo cereal mas, caso a água tenha atingido os componentes internos, ela permanecerá lá.

Se seu celular molhou, sem afundar completamente na água, o melhor a fazer é desligar o aparelho, tirar a bateria (se possível), os cartões (SIM e micro SD, se houver), secar o máximo que puder com um pano e mantê-lo inutilizado por pelo menos 24 horas. Já se o aparelho mergulhou na água, o ideal é levá-lo o quanto antes a um serviço de reparação.

Mito 7: celulares carregam rapidamente no microondas

Um misto de desinformação com pegadinha da internet fez com que muita gente acreditasse na possibilidade de carregar o celular por meio das ondas eletromagnéticas emitidas por um simples forno microondas. Obviamente, além da combinação não resultar no carregamento, ela pode ser perigosa, devido aos riscos de incêndio e explosão da bateria, que pode superaquecer. Ou seja, em hipótese alguma você deve colocar seu celular dentro de um microondas.

Mito 8: ímãs estragam o celular

Campos magnéticos podiam causar distorções em aparelhos antigos, como televisores e monitores de tubo de raios catódicos, mas não irão estragar smartphones, cujas telas são feitas de LCD, plasma, Led ou Amoled. Da mesma forma, um ímã comum não irá apagar dados da memória de seu aparelho.

Contudo, dependendo da força do campo magnético, ímãs podem sim interferir na bússola interna do smartphone, usada em sistemas de localização como o Google Maps, o Uber e o Waze. Portanto, embora você não irá estragar seu celular se colocá-lo próximo a um ímã, seu contato direto também não é recomendado, como em capinhas de celular magnetizadas.

Mito 9: o celular pode desmagnetizar seu cartão de crédito

Há quem acredite que manter o celular no mesmo bolso que a carteira poderá fazer com que o aparelho desmagnetize seus cartões de crédito, tornando-os inúteis pedaços de plástico. No momento em que não está sendo carregado, o celular é inofensivo a seu cartão de crédito. Contudo, durante seu carregamento é gerado um campo magnético capaz de, a longo prazo, desmagnetizar parcialmente seu cartão de crédito, bem como cartões de transporte e similares. Portanto, evite deixar sua carteira ao lado do celular durante seu carregamento.

Mito 10: carregadores não oficiais prejudicam seu celular

Se você perdeu o carregador que veio com seu aparelho, não se preocupe: carregadores terceirizados são totalmente seguros, desde que sigam certificados de qualidade e regulamentações de segurança, como do Inmetro, e sejam compatíveis com o seu dispositivo. Já se o carregador for de baixa qualidade ou falsificado, ele pode representar riscos, além de poder não ser reconhecido pelo dispositivo.

Smartphones mudaram muito desde sua popularização com o iPhone, em 2007. Conforme foram evoluindo, seus sistemas operacionais e componentes internos, como bateria, memória e processador, se tornaram mais sofisticados. Hoje, um celular simples pode ser dezenas de vezes superior e mais eficiente do que os modelos mais caros de 15 anos atrás.

Essa transformação toda dos smartphones resultaram em muitos mitos sobre seu funcionamento. Embora alguns pudessem ser verdade anos atrás, hoje, com o avanço da tecnologia, já não fazem mais sentido. Veja abaixo 10 mitos comuns sobre o funcionamento do celular.

Dicas que funcionavam com seu primeiro smartphone podem ter virado passado com a evolução da tecnologia. Foto: AP Photo/Jeff Chiu 

Mito 1: apps em segundo plano causam lentidão e consomem a bateria

Faz sentido pensar que a execução de múltiplos aplicativos rodando ao fundo fazem uso do processamento e da memória do celular, aumentando o consumo de bateria. No entanto, os celulares modernos são capazes de limitar o impacto desses aplicativos tanto na performance geral do aparelho quanto no consumo de energia, colocando-os em em uma espécie de estado de hibernação.

Na verdade, o processo de fechar apps e reabri-los eventualmente poderá exigir mais poder de processamento do CPU e, consequentemente, mais bateria. Então, mantê-los abertos de forma suspensa ao fundo acaba sendo mais vantajoso do que fechá-los manualmente.

Além disso, os sistemas operacionais modernos são inteligentes o suficiente para entender quais apps suspensos devem ser eventualmente fechados para não sobrecarregar a memória RAM.

Mito 2: ajuste automático de brilho economiza bateria

Celulares modernos possuem um sensor capaz de ajustar a intensidade do brilho da tela de acordo com a iluminação externa. Ou seja, se você já estiver em um local iluminado, o sensor reduzirá o brilho do celular e economizará bateria, certo? Errado.

Quando ativado, o sistema está o tempo todo monitorando a luminosidade do ambiente no qual se encontra, coletando dados e avaliando se o nível de brilho deveria ser maior ou menor, e esse processo demanda energia constantemente. Portanto, se você quiser economizar a bateria do seu celular, desligue o recurso.

Mito 3: Bluetooth e Wi-Fi gastam sua bateria

A não ser que estejam ativamente em uso, com a transferência de arquivos de um dispositivo para o outro ou, no caso de um fone de ouvido, utilizando seus alto-falantes ou microfone, o Bluetooth ou Wi-Fi não consumirão níveis significativos de bateria do seu celular.

Mito 4: carregar o celular à noite toda prejudica a bateria

Isso poderia ser verdade em aparelhos antigos, mas os smartphones modernos já são capazes de detectar quando a bateria está totalmente carregada e desativar o consumo de eletricidade, sem assim reduzir sua vida útil. Portanto não há nenhum problema em deixar seu celular plugado no carregador enquanto você dorme.

O que você não deve fazer é mantê-lo debaixo do travesseiro ou entre os lençóis. Ou seja, não durma com o telefone durante o carregamento.

Mito 5: é preciso usar a bateria até o final para ela ser recarregada

Exatamente o contrário. As baterias de íon de lítio, que equipam nossos celulares atualmente, funcionam melhor quando são carregadas durante seu uso, mantendo-as ativas, diferentemente das baterias de Níquel-Metal Hídrico e Níquel-Cádmio, utilizadas em aparelhos antigos, que ficavam “viciadas” (ou seja, mantinham registro do nível que aparelho era carregado, e não da capacidade total do componente). Contudo, especialistas sugerem a recarga completa da bateria, de zero a 100%, a cada três meses, para ajudar a calibrar a leitura do nível de carga.

Mito 6: arroz seca celular molhado

O celular caiu na água? O método de enterrar um celular molhado em uma tigela de arroz cru, para que os grãos absorvam o líquido e salvem o celular, é bastante difundindo, mas sua eficácia não é garantida. O que se sabe é que a umidade externa do aparelho até pode ser absorvida pelo cereal mas, caso a água tenha atingido os componentes internos, ela permanecerá lá.

Se seu celular molhou, sem afundar completamente na água, o melhor a fazer é desligar o aparelho, tirar a bateria (se possível), os cartões (SIM e micro SD, se houver), secar o máximo que puder com um pano e mantê-lo inutilizado por pelo menos 24 horas. Já se o aparelho mergulhou na água, o ideal é levá-lo o quanto antes a um serviço de reparação.

Mito 7: celulares carregam rapidamente no microondas

Um misto de desinformação com pegadinha da internet fez com que muita gente acreditasse na possibilidade de carregar o celular por meio das ondas eletromagnéticas emitidas por um simples forno microondas. Obviamente, além da combinação não resultar no carregamento, ela pode ser perigosa, devido aos riscos de incêndio e explosão da bateria, que pode superaquecer. Ou seja, em hipótese alguma você deve colocar seu celular dentro de um microondas.

Mito 8: ímãs estragam o celular

Campos magnéticos podiam causar distorções em aparelhos antigos, como televisores e monitores de tubo de raios catódicos, mas não irão estragar smartphones, cujas telas são feitas de LCD, plasma, Led ou Amoled. Da mesma forma, um ímã comum não irá apagar dados da memória de seu aparelho.

Contudo, dependendo da força do campo magnético, ímãs podem sim interferir na bússola interna do smartphone, usada em sistemas de localização como o Google Maps, o Uber e o Waze. Portanto, embora você não irá estragar seu celular se colocá-lo próximo a um ímã, seu contato direto também não é recomendado, como em capinhas de celular magnetizadas.

Mito 9: o celular pode desmagnetizar seu cartão de crédito

Há quem acredite que manter o celular no mesmo bolso que a carteira poderá fazer com que o aparelho desmagnetize seus cartões de crédito, tornando-os inúteis pedaços de plástico. No momento em que não está sendo carregado, o celular é inofensivo a seu cartão de crédito. Contudo, durante seu carregamento é gerado um campo magnético capaz de, a longo prazo, desmagnetizar parcialmente seu cartão de crédito, bem como cartões de transporte e similares. Portanto, evite deixar sua carteira ao lado do celular durante seu carregamento.

Mito 10: carregadores não oficiais prejudicam seu celular

Se você perdeu o carregador que veio com seu aparelho, não se preocupe: carregadores terceirizados são totalmente seguros, desde que sigam certificados de qualidade e regulamentações de segurança, como do Inmetro, e sejam compatíveis com o seu dispositivo. Já se o carregador for de baixa qualidade ou falsificado, ele pode representar riscos, além de poder não ser reconhecido pelo dispositivo.

Smartphones mudaram muito desde sua popularização com o iPhone, em 2007. Conforme foram evoluindo, seus sistemas operacionais e componentes internos, como bateria, memória e processador, se tornaram mais sofisticados. Hoje, um celular simples pode ser dezenas de vezes superior e mais eficiente do que os modelos mais caros de 15 anos atrás.

Essa transformação toda dos smartphones resultaram em muitos mitos sobre seu funcionamento. Embora alguns pudessem ser verdade anos atrás, hoje, com o avanço da tecnologia, já não fazem mais sentido. Veja abaixo 10 mitos comuns sobre o funcionamento do celular.

Dicas que funcionavam com seu primeiro smartphone podem ter virado passado com a evolução da tecnologia. Foto: AP Photo/Jeff Chiu 

Mito 1: apps em segundo plano causam lentidão e consomem a bateria

Faz sentido pensar que a execução de múltiplos aplicativos rodando ao fundo fazem uso do processamento e da memória do celular, aumentando o consumo de bateria. No entanto, os celulares modernos são capazes de limitar o impacto desses aplicativos tanto na performance geral do aparelho quanto no consumo de energia, colocando-os em em uma espécie de estado de hibernação.

Na verdade, o processo de fechar apps e reabri-los eventualmente poderá exigir mais poder de processamento do CPU e, consequentemente, mais bateria. Então, mantê-los abertos de forma suspensa ao fundo acaba sendo mais vantajoso do que fechá-los manualmente.

Além disso, os sistemas operacionais modernos são inteligentes o suficiente para entender quais apps suspensos devem ser eventualmente fechados para não sobrecarregar a memória RAM.

Mito 2: ajuste automático de brilho economiza bateria

Celulares modernos possuem um sensor capaz de ajustar a intensidade do brilho da tela de acordo com a iluminação externa. Ou seja, se você já estiver em um local iluminado, o sensor reduzirá o brilho do celular e economizará bateria, certo? Errado.

Quando ativado, o sistema está o tempo todo monitorando a luminosidade do ambiente no qual se encontra, coletando dados e avaliando se o nível de brilho deveria ser maior ou menor, e esse processo demanda energia constantemente. Portanto, se você quiser economizar a bateria do seu celular, desligue o recurso.

Mito 3: Bluetooth e Wi-Fi gastam sua bateria

A não ser que estejam ativamente em uso, com a transferência de arquivos de um dispositivo para o outro ou, no caso de um fone de ouvido, utilizando seus alto-falantes ou microfone, o Bluetooth ou Wi-Fi não consumirão níveis significativos de bateria do seu celular.

Mito 4: carregar o celular à noite toda prejudica a bateria

Isso poderia ser verdade em aparelhos antigos, mas os smartphones modernos já são capazes de detectar quando a bateria está totalmente carregada e desativar o consumo de eletricidade, sem assim reduzir sua vida útil. Portanto não há nenhum problema em deixar seu celular plugado no carregador enquanto você dorme.

O que você não deve fazer é mantê-lo debaixo do travesseiro ou entre os lençóis. Ou seja, não durma com o telefone durante o carregamento.

Mito 5: é preciso usar a bateria até o final para ela ser recarregada

Exatamente o contrário. As baterias de íon de lítio, que equipam nossos celulares atualmente, funcionam melhor quando são carregadas durante seu uso, mantendo-as ativas, diferentemente das baterias de Níquel-Metal Hídrico e Níquel-Cádmio, utilizadas em aparelhos antigos, que ficavam “viciadas” (ou seja, mantinham registro do nível que aparelho era carregado, e não da capacidade total do componente). Contudo, especialistas sugerem a recarga completa da bateria, de zero a 100%, a cada três meses, para ajudar a calibrar a leitura do nível de carga.

Mito 6: arroz seca celular molhado

O celular caiu na água? O método de enterrar um celular molhado em uma tigela de arroz cru, para que os grãos absorvam o líquido e salvem o celular, é bastante difundindo, mas sua eficácia não é garantida. O que se sabe é que a umidade externa do aparelho até pode ser absorvida pelo cereal mas, caso a água tenha atingido os componentes internos, ela permanecerá lá.

Se seu celular molhou, sem afundar completamente na água, o melhor a fazer é desligar o aparelho, tirar a bateria (se possível), os cartões (SIM e micro SD, se houver), secar o máximo que puder com um pano e mantê-lo inutilizado por pelo menos 24 horas. Já se o aparelho mergulhou na água, o ideal é levá-lo o quanto antes a um serviço de reparação.

Mito 7: celulares carregam rapidamente no microondas

Um misto de desinformação com pegadinha da internet fez com que muita gente acreditasse na possibilidade de carregar o celular por meio das ondas eletromagnéticas emitidas por um simples forno microondas. Obviamente, além da combinação não resultar no carregamento, ela pode ser perigosa, devido aos riscos de incêndio e explosão da bateria, que pode superaquecer. Ou seja, em hipótese alguma você deve colocar seu celular dentro de um microondas.

Mito 8: ímãs estragam o celular

Campos magnéticos podiam causar distorções em aparelhos antigos, como televisores e monitores de tubo de raios catódicos, mas não irão estragar smartphones, cujas telas são feitas de LCD, plasma, Led ou Amoled. Da mesma forma, um ímã comum não irá apagar dados da memória de seu aparelho.

Contudo, dependendo da força do campo magnético, ímãs podem sim interferir na bússola interna do smartphone, usada em sistemas de localização como o Google Maps, o Uber e o Waze. Portanto, embora você não irá estragar seu celular se colocá-lo próximo a um ímã, seu contato direto também não é recomendado, como em capinhas de celular magnetizadas.

Mito 9: o celular pode desmagnetizar seu cartão de crédito

Há quem acredite que manter o celular no mesmo bolso que a carteira poderá fazer com que o aparelho desmagnetize seus cartões de crédito, tornando-os inúteis pedaços de plástico. No momento em que não está sendo carregado, o celular é inofensivo a seu cartão de crédito. Contudo, durante seu carregamento é gerado um campo magnético capaz de, a longo prazo, desmagnetizar parcialmente seu cartão de crédito, bem como cartões de transporte e similares. Portanto, evite deixar sua carteira ao lado do celular durante seu carregamento.

Mito 10: carregadores não oficiais prejudicam seu celular

Se você perdeu o carregador que veio com seu aparelho, não se preocupe: carregadores terceirizados são totalmente seguros, desde que sigam certificados de qualidade e regulamentações de segurança, como do Inmetro, e sejam compatíveis com o seu dispositivo. Já se o carregador for de baixa qualidade ou falsificado, ele pode representar riscos, além de poder não ser reconhecido pelo dispositivo.

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.