Arthur Lira almoça com Rui Costa, e líderes apostam em acordo sobre emendas para reduzir crise


Parlamentares dizem que a crise tende a arrefecer e que não haverá ‘ruptura’, após crise entre o presidente da Câmara e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha

Por Iander Porcella e Sofia Aguiar

BRASÍLIA – Líderes partidários da Câmara apostam que um acordo entre Palácio do Planalto e Congresso sobre a recomposição de verbas para as emendas de comissão deve reduzir a temperatura e os efeitos da crise entre o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Segundo apurou o Broadcast Político/Estadão, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, almoçou nesta quarta-feira, 17, com Lira, em uma tentativa de apaziguar a relação entre o deputado e o governo. Aliados do alagoano também o tem aconselhado a não escalar o embate.

Parlamentares dizem que a crise tende a arrefecer e que não haverá “ruptura” de nenhum dos lados. O Executivo, na avaliação dos deputados, não tem como romper com Lira porque depende dele para manter a governabilidade. O presidente da Câmara, por sua vez, precisa fazer seu sucessor no comando da Casa, na eleição marcada para fevereiro de 2025, e a avaliação é de que ele não pode ir para o “tudo ou nada”.

Arthur Lira, presidente da Câmara Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara
continua após a publicidade

A sessão do Congresso para analisar vetos de Lula a R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão foi adiada para a semana que vem. A expectativa é que o Senado aprove antes disso um projeto que muda o arcabouço fiscal e autoriza o governo a antecipar R$ 15 bilhões em despesas. Os deputados esperam que o Planalto use esse espaço no Orçamento para recompor cerca de R$ 3 bilhões das emendas de comissão, o que tende a “acalmar” o Parlamento.

Em reunião com líderes partidários nesta terça-feira, 16, Lira chegou a dizer que instalaria até cinco Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), como revelou a Coluna do Estadão, mas a avaliação dos deputados é de que esse movimento não será mais imediato.

O presidente da Câmara também falou em criar um grupo de trabalho para tratar das prerrogativas parlamentares, após uma série de ações do Supremo Tribunal Federal (STF) que miraram deputados, incluindo a prisão preventiva de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado pela Polícia Federal de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

continua após a publicidade

O estopim da crise foi a atuação de Padilha para garantir que a Câmara manteria Brazão preso, na votação da semana passada, como de fato ocorreu. Lira avaliou que o articulador político interferiu em assunto interno do Congresso. Um dia depois da votação, o presidente da Casa chamou o ministro de “incompetente” e “desafeto pessoal” e o acusou de espalhar a versão de que a manutenção da prisão teria enfraquecido o próprio Lira.

Na avaliação de aliados de Lira , houve “erros dos dois lados”. Algumas lideranças chegaram a procurar Padilha para se “solidarizar” após o episódio. De acordo com um deputado que preferiu não se identificar, os líderes partidários querem “ficar bem com todo mundo”.

Um sinal de que a temperatura da crise começou a diminuir foi o fato de a Câmara ter encerrado a sessão desta quarta-feira sem votar nenhuma proposta que atingisse o governo. Chegaram a ser pautados, mas depois foram retirados da ordem do dia, requerimentos de urgência para projetos contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e para suspender uma portaria sobre igualdade salarial. Na terça-feira, foi votada a urgência para um outro projeto que punia invasores de propriedades rurais.

continua após a publicidade

Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara atribuíram a reação de Lira contra Padilha a um suposto enfraquecimento da candidatura do líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), à sua sucessão, após o plenário manter Brazão preso. Elmar verbalizou em público que votaria pela soltura e, com isso, avaliam governistas, pretendia fazer um aceno aos bolsonaristas para garantir o apoio da oposição a sua candidatura à Presidência da Casa.

Até mesmo pessoas próximas a Lira avaliam que ele acabou fortalecendo Padilha no cargo. O próprio Lula disse que “só de teimosia” o articulador político ficaria ainda muito tempo no ministério. Como mostrou o Estadão, o presidente da Câmara já havia conversado com Rui Costa, em um voo para Salvador (BA) na sexta-feira, 12, e assegurou que suas desavenças com Padilha não iam interferir na votação da reforma tributária nem de outros temas da agenda econômica.

BRASÍLIA – Líderes partidários da Câmara apostam que um acordo entre Palácio do Planalto e Congresso sobre a recomposição de verbas para as emendas de comissão deve reduzir a temperatura e os efeitos da crise entre o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Segundo apurou o Broadcast Político/Estadão, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, almoçou nesta quarta-feira, 17, com Lira, em uma tentativa de apaziguar a relação entre o deputado e o governo. Aliados do alagoano também o tem aconselhado a não escalar o embate.

Parlamentares dizem que a crise tende a arrefecer e que não haverá “ruptura” de nenhum dos lados. O Executivo, na avaliação dos deputados, não tem como romper com Lira porque depende dele para manter a governabilidade. O presidente da Câmara, por sua vez, precisa fazer seu sucessor no comando da Casa, na eleição marcada para fevereiro de 2025, e a avaliação é de que ele não pode ir para o “tudo ou nada”.

Arthur Lira, presidente da Câmara Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

A sessão do Congresso para analisar vetos de Lula a R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão foi adiada para a semana que vem. A expectativa é que o Senado aprove antes disso um projeto que muda o arcabouço fiscal e autoriza o governo a antecipar R$ 15 bilhões em despesas. Os deputados esperam que o Planalto use esse espaço no Orçamento para recompor cerca de R$ 3 bilhões das emendas de comissão, o que tende a “acalmar” o Parlamento.

Em reunião com líderes partidários nesta terça-feira, 16, Lira chegou a dizer que instalaria até cinco Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), como revelou a Coluna do Estadão, mas a avaliação dos deputados é de que esse movimento não será mais imediato.

O presidente da Câmara também falou em criar um grupo de trabalho para tratar das prerrogativas parlamentares, após uma série de ações do Supremo Tribunal Federal (STF) que miraram deputados, incluindo a prisão preventiva de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado pela Polícia Federal de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

O estopim da crise foi a atuação de Padilha para garantir que a Câmara manteria Brazão preso, na votação da semana passada, como de fato ocorreu. Lira avaliou que o articulador político interferiu em assunto interno do Congresso. Um dia depois da votação, o presidente da Casa chamou o ministro de “incompetente” e “desafeto pessoal” e o acusou de espalhar a versão de que a manutenção da prisão teria enfraquecido o próprio Lira.

Na avaliação de aliados de Lira , houve “erros dos dois lados”. Algumas lideranças chegaram a procurar Padilha para se “solidarizar” após o episódio. De acordo com um deputado que preferiu não se identificar, os líderes partidários querem “ficar bem com todo mundo”.

Um sinal de que a temperatura da crise começou a diminuir foi o fato de a Câmara ter encerrado a sessão desta quarta-feira sem votar nenhuma proposta que atingisse o governo. Chegaram a ser pautados, mas depois foram retirados da ordem do dia, requerimentos de urgência para projetos contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e para suspender uma portaria sobre igualdade salarial. Na terça-feira, foi votada a urgência para um outro projeto que punia invasores de propriedades rurais.

Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara atribuíram a reação de Lira contra Padilha a um suposto enfraquecimento da candidatura do líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), à sua sucessão, após o plenário manter Brazão preso. Elmar verbalizou em público que votaria pela soltura e, com isso, avaliam governistas, pretendia fazer um aceno aos bolsonaristas para garantir o apoio da oposição a sua candidatura à Presidência da Casa.

Até mesmo pessoas próximas a Lira avaliam que ele acabou fortalecendo Padilha no cargo. O próprio Lula disse que “só de teimosia” o articulador político ficaria ainda muito tempo no ministério. Como mostrou o Estadão, o presidente da Câmara já havia conversado com Rui Costa, em um voo para Salvador (BA) na sexta-feira, 12, e assegurou que suas desavenças com Padilha não iam interferir na votação da reforma tributária nem de outros temas da agenda econômica.

BRASÍLIA – Líderes partidários da Câmara apostam que um acordo entre Palácio do Planalto e Congresso sobre a recomposição de verbas para as emendas de comissão deve reduzir a temperatura e os efeitos da crise entre o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Segundo apurou o Broadcast Político/Estadão, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, almoçou nesta quarta-feira, 17, com Lira, em uma tentativa de apaziguar a relação entre o deputado e o governo. Aliados do alagoano também o tem aconselhado a não escalar o embate.

Parlamentares dizem que a crise tende a arrefecer e que não haverá “ruptura” de nenhum dos lados. O Executivo, na avaliação dos deputados, não tem como romper com Lira porque depende dele para manter a governabilidade. O presidente da Câmara, por sua vez, precisa fazer seu sucessor no comando da Casa, na eleição marcada para fevereiro de 2025, e a avaliação é de que ele não pode ir para o “tudo ou nada”.

Arthur Lira, presidente da Câmara Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

A sessão do Congresso para analisar vetos de Lula a R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão foi adiada para a semana que vem. A expectativa é que o Senado aprove antes disso um projeto que muda o arcabouço fiscal e autoriza o governo a antecipar R$ 15 bilhões em despesas. Os deputados esperam que o Planalto use esse espaço no Orçamento para recompor cerca de R$ 3 bilhões das emendas de comissão, o que tende a “acalmar” o Parlamento.

Em reunião com líderes partidários nesta terça-feira, 16, Lira chegou a dizer que instalaria até cinco Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), como revelou a Coluna do Estadão, mas a avaliação dos deputados é de que esse movimento não será mais imediato.

O presidente da Câmara também falou em criar um grupo de trabalho para tratar das prerrogativas parlamentares, após uma série de ações do Supremo Tribunal Federal (STF) que miraram deputados, incluindo a prisão preventiva de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado pela Polícia Federal de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

O estopim da crise foi a atuação de Padilha para garantir que a Câmara manteria Brazão preso, na votação da semana passada, como de fato ocorreu. Lira avaliou que o articulador político interferiu em assunto interno do Congresso. Um dia depois da votação, o presidente da Casa chamou o ministro de “incompetente” e “desafeto pessoal” e o acusou de espalhar a versão de que a manutenção da prisão teria enfraquecido o próprio Lira.

Na avaliação de aliados de Lira , houve “erros dos dois lados”. Algumas lideranças chegaram a procurar Padilha para se “solidarizar” após o episódio. De acordo com um deputado que preferiu não se identificar, os líderes partidários querem “ficar bem com todo mundo”.

Um sinal de que a temperatura da crise começou a diminuir foi o fato de a Câmara ter encerrado a sessão desta quarta-feira sem votar nenhuma proposta que atingisse o governo. Chegaram a ser pautados, mas depois foram retirados da ordem do dia, requerimentos de urgência para projetos contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e para suspender uma portaria sobre igualdade salarial. Na terça-feira, foi votada a urgência para um outro projeto que punia invasores de propriedades rurais.

Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara atribuíram a reação de Lira contra Padilha a um suposto enfraquecimento da candidatura do líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), à sua sucessão, após o plenário manter Brazão preso. Elmar verbalizou em público que votaria pela soltura e, com isso, avaliam governistas, pretendia fazer um aceno aos bolsonaristas para garantir o apoio da oposição a sua candidatura à Presidência da Casa.

Até mesmo pessoas próximas a Lira avaliam que ele acabou fortalecendo Padilha no cargo. O próprio Lula disse que “só de teimosia” o articulador político ficaria ainda muito tempo no ministério. Como mostrou o Estadão, o presidente da Câmara já havia conversado com Rui Costa, em um voo para Salvador (BA) na sexta-feira, 12, e assegurou que suas desavenças com Padilha não iam interferir na votação da reforma tributária nem de outros temas da agenda econômica.

BRASÍLIA – Líderes partidários da Câmara apostam que um acordo entre Palácio do Planalto e Congresso sobre a recomposição de verbas para as emendas de comissão deve reduzir a temperatura e os efeitos da crise entre o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Segundo apurou o Broadcast Político/Estadão, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, almoçou nesta quarta-feira, 17, com Lira, em uma tentativa de apaziguar a relação entre o deputado e o governo. Aliados do alagoano também o tem aconselhado a não escalar o embate.

Parlamentares dizem que a crise tende a arrefecer e que não haverá “ruptura” de nenhum dos lados. O Executivo, na avaliação dos deputados, não tem como romper com Lira porque depende dele para manter a governabilidade. O presidente da Câmara, por sua vez, precisa fazer seu sucessor no comando da Casa, na eleição marcada para fevereiro de 2025, e a avaliação é de que ele não pode ir para o “tudo ou nada”.

Arthur Lira, presidente da Câmara Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

A sessão do Congresso para analisar vetos de Lula a R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão foi adiada para a semana que vem. A expectativa é que o Senado aprove antes disso um projeto que muda o arcabouço fiscal e autoriza o governo a antecipar R$ 15 bilhões em despesas. Os deputados esperam que o Planalto use esse espaço no Orçamento para recompor cerca de R$ 3 bilhões das emendas de comissão, o que tende a “acalmar” o Parlamento.

Em reunião com líderes partidários nesta terça-feira, 16, Lira chegou a dizer que instalaria até cinco Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), como revelou a Coluna do Estadão, mas a avaliação dos deputados é de que esse movimento não será mais imediato.

O presidente da Câmara também falou em criar um grupo de trabalho para tratar das prerrogativas parlamentares, após uma série de ações do Supremo Tribunal Federal (STF) que miraram deputados, incluindo a prisão preventiva de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado pela Polícia Federal de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

O estopim da crise foi a atuação de Padilha para garantir que a Câmara manteria Brazão preso, na votação da semana passada, como de fato ocorreu. Lira avaliou que o articulador político interferiu em assunto interno do Congresso. Um dia depois da votação, o presidente da Casa chamou o ministro de “incompetente” e “desafeto pessoal” e o acusou de espalhar a versão de que a manutenção da prisão teria enfraquecido o próprio Lira.

Na avaliação de aliados de Lira , houve “erros dos dois lados”. Algumas lideranças chegaram a procurar Padilha para se “solidarizar” após o episódio. De acordo com um deputado que preferiu não se identificar, os líderes partidários querem “ficar bem com todo mundo”.

Um sinal de que a temperatura da crise começou a diminuir foi o fato de a Câmara ter encerrado a sessão desta quarta-feira sem votar nenhuma proposta que atingisse o governo. Chegaram a ser pautados, mas depois foram retirados da ordem do dia, requerimentos de urgência para projetos contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e para suspender uma portaria sobre igualdade salarial. Na terça-feira, foi votada a urgência para um outro projeto que punia invasores de propriedades rurais.

Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara atribuíram a reação de Lira contra Padilha a um suposto enfraquecimento da candidatura do líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), à sua sucessão, após o plenário manter Brazão preso. Elmar verbalizou em público que votaria pela soltura e, com isso, avaliam governistas, pretendia fazer um aceno aos bolsonaristas para garantir o apoio da oposição a sua candidatura à Presidência da Casa.

Até mesmo pessoas próximas a Lira avaliam que ele acabou fortalecendo Padilha no cargo. O próprio Lula disse que “só de teimosia” o articulador político ficaria ainda muito tempo no ministério. Como mostrou o Estadão, o presidente da Câmara já havia conversado com Rui Costa, em um voo para Salvador (BA) na sexta-feira, 12, e assegurou que suas desavenças com Padilha não iam interferir na votação da reforma tributária nem de outros temas da agenda econômica.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.