Agronegócio sente 'esperança' após votação na Câmara


CNA diz que admissibilidade do impeachment é importante para 'reconstrução do País'; para Abag, Temer passa boa 'impressão'

Por José Roberto Gomes

SÃO PAULO - Entidades ligadas ao agronegócio receberam de modo positivo o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, aprovado na noite deste domingo, 17, pela Câmara dos Deputados. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) diz receber a admissibilidade do impedimento "consciente da responsabilidade que terá no processo de reconstrução do País". Já a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) afirmou que "sente uma esperança a partir de agora".

"Entendemos que foi dado um primeiro passo importante para que se restabeleçam as condições de governabilidade, que consideramos essenciais para a volta do crescimento econômico, com equilíbrio e harmonia entre os brasileiros", afirmou CNA, em nota.

Manifestantes projetam "Fora Dilma" e "Fora PT" nos prédios da Esplanada Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO
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No comunicado, a CNA informa que, após ouvir produtores rurais de todos os Estados, decidiu se unir aos movimentos sociais urbanos na mobilização pelo impeachment e disse estar convicta de que contribuiu de forma efetiva para o resultado. Para a entidade, são necessárias "mudanças estruturais" nos Ministérios da Justiça, do Trabalho e do Meio Ambiente, além de outros órgãos federais.

"Fazemos um apelo ao Senado Federal para que dê sequência às ações empreendidas até agora, no sentido de avançarmos nas mudanças desejadas pela sociedade", acrescentou a CNA, referindo-se à continuidade do processo de impeachment, agora nas mãos do Senado.

Por sua vez, o presidente da Abag, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, afirmou ao Broadcast Agro, serviço da Agência Estado de informação sobre agronegócio em tempo real, que o setor recebeu "muito positivamente" o prosseguimento do processo de impeachment da Dilma. "A gente sente uma esperança a partir de agora", disse ele, que também é sócio-diretor da consultoria Canaplan.

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Veja manifestações pró e contra impeachment em Brasília

1 | 24

Tristeza

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO
2 | 24

Gritos de ordem

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO
3 | 24

Manifestantes acompanham votação

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO
4 | 24

Manifestante chora em frente a Esplanada

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO
5 | 24

Manifestante se emociona ao acompanhar votação

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO
6 | 24

Manifestante contra impeachment

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO
7 | 24

Manifestantes fazem projeções nos prédios

Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO
8 | 24

Manifestantes contra impeachment

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO
9 | 24

Manifestantes a favor do impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
10 | 24

Manifestantes contra impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
11 | 24

Muro separa manifestantes pró e contra impeachment

Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO
12 | 24

Muro separa manifestantes pró e contra impeachment em Brasília

Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO
13 | 24

Manifestantes contra o Impeachment na Esplanada dos Ministérios

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO
14 | 24

Manifestantes favoráveis ao impeachmente em frente à Esplanada dos Ministérios

Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO
15 | 24

Manifestantes contra o Impeachment na Esplanada dos Ministérios

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO
16 | 24

Manifestantes favoráveis ao impeachmente se dirigem à Esplanada dos Ministérios

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO
17 | 24

Manifestantes favoráveis ao impeachmente em frente à Esplanada dos Ministérios

Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO
18 | 24

Manifestantes estendem faixas contra Impeachment

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO
19 | 24

Manifestante favorável ao impeachment

Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO
20 | 24

Mensagens nas proximidades do muro que divide os manifestantes

Foto: Adriana Fernandes/ESTADAO
21 | 24

Bonecos usados por manifestantes favoráveis ao impeachment

Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO
22 | 24

Presença infantil

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO
23 | 24

Descanso

Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO
24 | 24

Descanso

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO

Para Corrêa Carvalho, também há "boa impressão" em relação à figura do vice-presidente Michel Temer, que pode vir a assumir a Presidência da República caso o Senado Federal aceite e instale o processo de impeachment. "Ele é o oposto da Dilma. Acho que, com ele, a relação entre Congresso e Executivo vai melhorar muito. Ele provavelmente vai ter um ótimo relacionamento com o Judiciário. Ele tem chances de fazer um governo de transição muito importante."

Ainda de acordo com Corrêa Carvalho, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO), "ficou numa posição muito à deriva" de seu próprio partido. Isso porque ela se manteve fiel à presidente Dilma mesmo após o desembarque do PMDB do governo, no fim de março, o que gerou críticas do próprio agronegócio a essa postura. O presidente da Abag ponderou que acredita que, em um eventual governo Temer, haja "grandes chances" de que ter um Ministério da Agricultura mais fortalecido.

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Especulações em Brasília dão conta que entre os nomes para assumir a Agricultura em um eventual governo de Michel Temer estão o ex-secretário de Agricultura de São Paulo, João Sampaio; o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e vice-líder da bancada do PSD, deputado federal Marcos Montes (MG); e o ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócio da FGV (GV Agro), Roberto Rodrigues.

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O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, deu uma entrevista coletiva após a decisão da Câmara dos Deputados em favor do prosseguimento do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Ele voltou a afirmar que não houve crime de responsabilidade da presidente.

Disputa. A CNA travou nos últimos dias uma disputa de poder com o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST). Em campos opostos no processo de impeachment, os grupos foram responsáveis por arregimentar a maior parte dos manifestantes que ocuparam as duas vias de acesso ao Congresso Nacional durante a manhã e tarde deste domingo.

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Do lado pró-impeachment a maior entidade que representa os ruralistas, a CNA, financiou a vinda de 500 ônibus, partindo de várias regiões do País. Os manifestantes começaram a chegar logo cedo nas proximidades da Esplanada e encontraram uma estrutura de recepção. Frutas, água e material de divulgação, nas cores verde amarelo.

SÃO PAULO - Entidades ligadas ao agronegócio receberam de modo positivo o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, aprovado na noite deste domingo, 17, pela Câmara dos Deputados. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) diz receber a admissibilidade do impedimento "consciente da responsabilidade que terá no processo de reconstrução do País". Já a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) afirmou que "sente uma esperança a partir de agora".

"Entendemos que foi dado um primeiro passo importante para que se restabeleçam as condições de governabilidade, que consideramos essenciais para a volta do crescimento econômico, com equilíbrio e harmonia entre os brasileiros", afirmou CNA, em nota.

Manifestantes projetam "Fora Dilma" e "Fora PT" nos prédios da Esplanada Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO

No comunicado, a CNA informa que, após ouvir produtores rurais de todos os Estados, decidiu se unir aos movimentos sociais urbanos na mobilização pelo impeachment e disse estar convicta de que contribuiu de forma efetiva para o resultado. Para a entidade, são necessárias "mudanças estruturais" nos Ministérios da Justiça, do Trabalho e do Meio Ambiente, além de outros órgãos federais.

"Fazemos um apelo ao Senado Federal para que dê sequência às ações empreendidas até agora, no sentido de avançarmos nas mudanças desejadas pela sociedade", acrescentou a CNA, referindo-se à continuidade do processo de impeachment, agora nas mãos do Senado.

Por sua vez, o presidente da Abag, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, afirmou ao Broadcast Agro, serviço da Agência Estado de informação sobre agronegócio em tempo real, que o setor recebeu "muito positivamente" o prosseguimento do processo de impeachment da Dilma. "A gente sente uma esperança a partir de agora", disse ele, que também é sócio-diretor da consultoria Canaplan.

Veja manifestações pró e contra impeachment em Brasília

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Tristeza

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Gritos de ordem

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Manifestantes acompanham votação

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Manifestante chora em frente a Esplanada

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Manifestante se emociona ao acompanhar votação

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Manifestante contra impeachment

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Manifestantes fazem projeções nos prédios

Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO
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Manifestantes contra impeachment

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO
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Manifestantes a favor do impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
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Manifestantes contra impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
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Muro separa manifestantes pró e contra impeachment

Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO
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Muro separa manifestantes pró e contra impeachment em Brasília

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Manifestantes contra o Impeachment na Esplanada dos Ministérios

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Manifestantes favoráveis ao impeachmente em frente à Esplanada dos Ministérios

Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO
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Manifestantes contra o Impeachment na Esplanada dos Ministérios

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO
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Manifestantes favoráveis ao impeachmente se dirigem à Esplanada dos Ministérios

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO
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Manifestantes favoráveis ao impeachmente em frente à Esplanada dos Ministérios

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Manifestantes estendem faixas contra Impeachment

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Manifestante favorável ao impeachment

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Mensagens nas proximidades do muro que divide os manifestantes

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Bonecos usados por manifestantes favoráveis ao impeachment

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Presença infantil

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Descanso

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO

Para Corrêa Carvalho, também há "boa impressão" em relação à figura do vice-presidente Michel Temer, que pode vir a assumir a Presidência da República caso o Senado Federal aceite e instale o processo de impeachment. "Ele é o oposto da Dilma. Acho que, com ele, a relação entre Congresso e Executivo vai melhorar muito. Ele provavelmente vai ter um ótimo relacionamento com o Judiciário. Ele tem chances de fazer um governo de transição muito importante."

Ainda de acordo com Corrêa Carvalho, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO), "ficou numa posição muito à deriva" de seu próprio partido. Isso porque ela se manteve fiel à presidente Dilma mesmo após o desembarque do PMDB do governo, no fim de março, o que gerou críticas do próprio agronegócio a essa postura. O presidente da Abag ponderou que acredita que, em um eventual governo Temer, haja "grandes chances" de que ter um Ministério da Agricultura mais fortalecido.

Especulações em Brasília dão conta que entre os nomes para assumir a Agricultura em um eventual governo de Michel Temer estão o ex-secretário de Agricultura de São Paulo, João Sampaio; o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e vice-líder da bancada do PSD, deputado federal Marcos Montes (MG); e o ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócio da FGV (GV Agro), Roberto Rodrigues.

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O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, deu uma entrevista coletiva após a decisão da Câmara dos Deputados em favor do prosseguimento do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Ele voltou a afirmar que não houve crime de responsabilidade da presidente.

Disputa. A CNA travou nos últimos dias uma disputa de poder com o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST). Em campos opostos no processo de impeachment, os grupos foram responsáveis por arregimentar a maior parte dos manifestantes que ocuparam as duas vias de acesso ao Congresso Nacional durante a manhã e tarde deste domingo.

Do lado pró-impeachment a maior entidade que representa os ruralistas, a CNA, financiou a vinda de 500 ônibus, partindo de várias regiões do País. Os manifestantes começaram a chegar logo cedo nas proximidades da Esplanada e encontraram uma estrutura de recepção. Frutas, água e material de divulgação, nas cores verde amarelo.

SÃO PAULO - Entidades ligadas ao agronegócio receberam de modo positivo o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, aprovado na noite deste domingo, 17, pela Câmara dos Deputados. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) diz receber a admissibilidade do impedimento "consciente da responsabilidade que terá no processo de reconstrução do País". Já a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) afirmou que "sente uma esperança a partir de agora".

"Entendemos que foi dado um primeiro passo importante para que se restabeleçam as condições de governabilidade, que consideramos essenciais para a volta do crescimento econômico, com equilíbrio e harmonia entre os brasileiros", afirmou CNA, em nota.

Manifestantes projetam "Fora Dilma" e "Fora PT" nos prédios da Esplanada Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO

No comunicado, a CNA informa que, após ouvir produtores rurais de todos os Estados, decidiu se unir aos movimentos sociais urbanos na mobilização pelo impeachment e disse estar convicta de que contribuiu de forma efetiva para o resultado. Para a entidade, são necessárias "mudanças estruturais" nos Ministérios da Justiça, do Trabalho e do Meio Ambiente, além de outros órgãos federais.

"Fazemos um apelo ao Senado Federal para que dê sequência às ações empreendidas até agora, no sentido de avançarmos nas mudanças desejadas pela sociedade", acrescentou a CNA, referindo-se à continuidade do processo de impeachment, agora nas mãos do Senado.

Por sua vez, o presidente da Abag, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, afirmou ao Broadcast Agro, serviço da Agência Estado de informação sobre agronegócio em tempo real, que o setor recebeu "muito positivamente" o prosseguimento do processo de impeachment da Dilma. "A gente sente uma esperança a partir de agora", disse ele, que também é sócio-diretor da consultoria Canaplan.

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Tristeza

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Manifestante chora em frente a Esplanada

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Manifestante se emociona ao acompanhar votação

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Manifestante contra impeachment

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Manifestantes fazem projeções nos prédios

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Manifestantes contra impeachment

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Manifestantes a favor do impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
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Manifestantes contra impeachment

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Muro separa manifestantes pró e contra impeachment

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Muro separa manifestantes pró e contra impeachment em Brasília

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Manifestantes contra o Impeachment na Esplanada dos Ministérios

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Manifestantes favoráveis ao impeachmente em frente à Esplanada dos Ministérios

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Manifestantes contra o Impeachment na Esplanada dos Ministérios

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Manifestantes favoráveis ao impeachmente se dirigem à Esplanada dos Ministérios

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Manifestantes favoráveis ao impeachmente em frente à Esplanada dos Ministérios

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Manifestantes estendem faixas contra Impeachment

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Manifestante favorável ao impeachment

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Mensagens nas proximidades do muro que divide os manifestantes

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Bonecos usados por manifestantes favoráveis ao impeachment

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Presença infantil

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Descanso

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Descanso

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO

Para Corrêa Carvalho, também há "boa impressão" em relação à figura do vice-presidente Michel Temer, que pode vir a assumir a Presidência da República caso o Senado Federal aceite e instale o processo de impeachment. "Ele é o oposto da Dilma. Acho que, com ele, a relação entre Congresso e Executivo vai melhorar muito. Ele provavelmente vai ter um ótimo relacionamento com o Judiciário. Ele tem chances de fazer um governo de transição muito importante."

Ainda de acordo com Corrêa Carvalho, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO), "ficou numa posição muito à deriva" de seu próprio partido. Isso porque ela se manteve fiel à presidente Dilma mesmo após o desembarque do PMDB do governo, no fim de março, o que gerou críticas do próprio agronegócio a essa postura. O presidente da Abag ponderou que acredita que, em um eventual governo Temer, haja "grandes chances" de que ter um Ministério da Agricultura mais fortalecido.

Especulações em Brasília dão conta que entre os nomes para assumir a Agricultura em um eventual governo de Michel Temer estão o ex-secretário de Agricultura de São Paulo, João Sampaio; o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e vice-líder da bancada do PSD, deputado federal Marcos Montes (MG); e o ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócio da FGV (GV Agro), Roberto Rodrigues.

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O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, deu uma entrevista coletiva após a decisão da Câmara dos Deputados em favor do prosseguimento do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Ele voltou a afirmar que não houve crime de responsabilidade da presidente.

Disputa. A CNA travou nos últimos dias uma disputa de poder com o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST). Em campos opostos no processo de impeachment, os grupos foram responsáveis por arregimentar a maior parte dos manifestantes que ocuparam as duas vias de acesso ao Congresso Nacional durante a manhã e tarde deste domingo.

Do lado pró-impeachment a maior entidade que representa os ruralistas, a CNA, financiou a vinda de 500 ônibus, partindo de várias regiões do País. Os manifestantes começaram a chegar logo cedo nas proximidades da Esplanada e encontraram uma estrutura de recepção. Frutas, água e material de divulgação, nas cores verde amarelo.

SÃO PAULO - Entidades ligadas ao agronegócio receberam de modo positivo o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, aprovado na noite deste domingo, 17, pela Câmara dos Deputados. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) diz receber a admissibilidade do impedimento "consciente da responsabilidade que terá no processo de reconstrução do País". Já a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) afirmou que "sente uma esperança a partir de agora".

"Entendemos que foi dado um primeiro passo importante para que se restabeleçam as condições de governabilidade, que consideramos essenciais para a volta do crescimento econômico, com equilíbrio e harmonia entre os brasileiros", afirmou CNA, em nota.

Manifestantes projetam "Fora Dilma" e "Fora PT" nos prédios da Esplanada Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO

No comunicado, a CNA informa que, após ouvir produtores rurais de todos os Estados, decidiu se unir aos movimentos sociais urbanos na mobilização pelo impeachment e disse estar convicta de que contribuiu de forma efetiva para o resultado. Para a entidade, são necessárias "mudanças estruturais" nos Ministérios da Justiça, do Trabalho e do Meio Ambiente, além de outros órgãos federais.

"Fazemos um apelo ao Senado Federal para que dê sequência às ações empreendidas até agora, no sentido de avançarmos nas mudanças desejadas pela sociedade", acrescentou a CNA, referindo-se à continuidade do processo de impeachment, agora nas mãos do Senado.

Por sua vez, o presidente da Abag, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, afirmou ao Broadcast Agro, serviço da Agência Estado de informação sobre agronegócio em tempo real, que o setor recebeu "muito positivamente" o prosseguimento do processo de impeachment da Dilma. "A gente sente uma esperança a partir de agora", disse ele, que também é sócio-diretor da consultoria Canaplan.

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Manifestante chora em frente a Esplanada

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Manifestante se emociona ao acompanhar votação

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Manifestante contra impeachment

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Manifestantes fazem projeções nos prédios

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Manifestantes contra impeachment

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Manifestantes a favor do impeachment

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Manifestantes contra impeachment

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Muro separa manifestantes pró e contra impeachment

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Muro separa manifestantes pró e contra impeachment em Brasília

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Manifestantes contra o Impeachment na Esplanada dos Ministérios

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Manifestantes favoráveis ao impeachmente em frente à Esplanada dos Ministérios

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Manifestantes contra o Impeachment na Esplanada dos Ministérios

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Manifestantes favoráveis ao impeachmente se dirigem à Esplanada dos Ministérios

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Manifestantes favoráveis ao impeachmente em frente à Esplanada dos Ministérios

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Manifestantes estendem faixas contra Impeachment

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Manifestante favorável ao impeachment

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Mensagens nas proximidades do muro que divide os manifestantes

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Bonecos usados por manifestantes favoráveis ao impeachment

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Presença infantil

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO
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Descanso

Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADAO

Para Corrêa Carvalho, também há "boa impressão" em relação à figura do vice-presidente Michel Temer, que pode vir a assumir a Presidência da República caso o Senado Federal aceite e instale o processo de impeachment. "Ele é o oposto da Dilma. Acho que, com ele, a relação entre Congresso e Executivo vai melhorar muito. Ele provavelmente vai ter um ótimo relacionamento com o Judiciário. Ele tem chances de fazer um governo de transição muito importante."

Ainda de acordo com Corrêa Carvalho, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO), "ficou numa posição muito à deriva" de seu próprio partido. Isso porque ela se manteve fiel à presidente Dilma mesmo após o desembarque do PMDB do governo, no fim de março, o que gerou críticas do próprio agronegócio a essa postura. O presidente da Abag ponderou que acredita que, em um eventual governo Temer, haja "grandes chances" de que ter um Ministério da Agricultura mais fortalecido.

Especulações em Brasília dão conta que entre os nomes para assumir a Agricultura em um eventual governo de Michel Temer estão o ex-secretário de Agricultura de São Paulo, João Sampaio; o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e vice-líder da bancada do PSD, deputado federal Marcos Montes (MG); e o ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócio da FGV (GV Agro), Roberto Rodrigues.

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O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, deu uma entrevista coletiva após a decisão da Câmara dos Deputados em favor do prosseguimento do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Ele voltou a afirmar que não houve crime de responsabilidade da presidente.

Disputa. A CNA travou nos últimos dias uma disputa de poder com o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST). Em campos opostos no processo de impeachment, os grupos foram responsáveis por arregimentar a maior parte dos manifestantes que ocuparam as duas vias de acesso ao Congresso Nacional durante a manhã e tarde deste domingo.

Do lado pró-impeachment a maior entidade que representa os ruralistas, a CNA, financiou a vinda de 500 ônibus, partindo de várias regiões do País. Os manifestantes começaram a chegar logo cedo nas proximidades da Esplanada e encontraram uma estrutura de recepção. Frutas, água e material de divulgação, nas cores verde amarelo.

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