A disputa eleitoral nas redes sociais

Prisão de Milton Ribeiro faz CPI do MEC superar defesa de CPI da Petrobras no Twitter


Quantidade de menções diretas sobre o assunto chega a 94,3 mil em dois dias, superando em mais de 20% a mobilização para investigar petrolífera, mostra levantamento

Por Samuel Lima

A prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro em meio a investigações da Polícia Federal sobre um esquema de cobrança de propinas com prefeituras em troca da liberação de verbas impulsionou o debate sobre a abertura de uma CPI do MEC no Twitter -- a ponto de colocar em segundo plano a principal pauta do bolsonarismo esta semana nas redes, a CPI da Petrobras.

Relatório da consultoria Bites, feito a pedido do Estadão, mostra que o volume de menções no Twitter sobre a CPI do MEC chegou a 94,3 mil entre os dias 22 e 23 de junho. Nesse mesmo período, foram contabilizadas 77,6 mil menções à CPI da Petrobras. A possibilidade de uma investigação no Congresso sobre a gestão da estatal havia chegado ao pico de comentários no dia anterior à prisão de Ribeiro.

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Ex-ministro da Educação Milton Ribeiro teve a prisão preventiva decretada por suspeita de envolvimento com gabinete paralelo e com suposta cobrança de propina com prefeituras em troca de verbas. Foto: Dida Sampaio / Estadão

Quando se leva em conta a repercussão geral da prisão do ex-ministro, o relatório indica 559 mil menções. Esse número supera até mesmo o volume de comentários sobre a CPI da Covid nos dois primeiros dias depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso ordenou a instalação do grupo de trabalho por atingir a quantidade mínima de assinaturas -- foram 402 mil menções entre 8 e 9 de abril de 2021. O total chega a 40,5 milhões ao longo de seus oito meses de trabalho.

O andamento das investigações sobre o gabinete paralelo no MEC gerou reações diversas entre os influenciadores de direita e os principais aliados do governo Jair Bolsonaro (PL) no Twitter. André Eler, responsável pelo levantamento da Bites, observa que parte desses perfis indicou apoio à instalação de uma comissão de inquérito, enquanto outros insinuaram perseguições contra o governo federal e sugeriram que poderia ser uma manobra para desviar o foco da CPI da Petrobras.

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A mobilização pela CPI da Petrobras acumulou cerca de 200 mil menções no Twitter desde 16 de junho, quando a empresa anunciou novo reajuste nos preços dos combustíveis. No dia seguinte, Bolsonaro defendeu a abertura de uma CPI para investigar a gestão da estatal. O requerimento apresentado pelo deputado federal Altineu Côrtes (PL-RJ) acusa a empresa de fazer uma "reserva de lucro" irregular e acima dos parâmetros técnicos previamente definidos; a Petrobras nega.

A pauta provocou um racha entre PP e PL, principais partidos do Centrão na Câmara dos Deputados. A comissão parlamentar de inquérito depende de 171 assinaturas para avançar e tinha 134 nas contas da base aliada do governo esta semana. Uma das razões é que o PP, com 56 integrantes, desistiu de apoiar o colegiado.

O requerimento para a instalação da CPI do MEC, por outro lado, foi apresentado pelo líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em 29 de março deste ano, depois que o Estadão revelou a existência de um gabinete paralelo no Ministério da Educação que controlava a agenda do ex-ministro Milton Ribeiro com prefeituras. Essas pessoas foram acusadas de cobrar propinas, inclusive em ouro, em troca da liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

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O tema ganhou novo impulso nas redes e no Congresso com a prisão preventiva de Milton Ribeiro na quarta-feira, 22 de junho, em operação da Polícia Federal. No dia seguinte, Rodrigues anunciou ter conseguido 28 assinaturas para a instalação da CPI do MEC, uma a mais do que o necessário. Depois de protocolado o pedido, a medida cabe ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Milton Ribeiro está sendo investigado por corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. Além dele, foram presos os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que estão no centro do suposto esquema. Os três foram soltos por meio de habeas corpus solicitado pela defesa do ex-ministro nesta quinta-feira, 23.

Outro relatório obtido pelo Estadão mostra que a prisão de Milton Ribeiro rendeu o nono pico de menções ao presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais em 2022.

A prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro em meio a investigações da Polícia Federal sobre um esquema de cobrança de propinas com prefeituras em troca da liberação de verbas impulsionou o debate sobre a abertura de uma CPI do MEC no Twitter -- a ponto de colocar em segundo plano a principal pauta do bolsonarismo esta semana nas redes, a CPI da Petrobras.

Relatório da consultoria Bites, feito a pedido do Estadão, mostra que o volume de menções no Twitter sobre a CPI do MEC chegou a 94,3 mil entre os dias 22 e 23 de junho. Nesse mesmo período, foram contabilizadas 77,6 mil menções à CPI da Petrobras. A possibilidade de uma investigação no Congresso sobre a gestão da estatal havia chegado ao pico de comentários no dia anterior à prisão de Ribeiro.

Ex-ministro da Educação Milton Ribeiro teve a prisão preventiva decretada por suspeita de envolvimento com gabinete paralelo e com suposta cobrança de propina com prefeituras em troca de verbas. Foto: Dida Sampaio / Estadão

Quando se leva em conta a repercussão geral da prisão do ex-ministro, o relatório indica 559 mil menções. Esse número supera até mesmo o volume de comentários sobre a CPI da Covid nos dois primeiros dias depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso ordenou a instalação do grupo de trabalho por atingir a quantidade mínima de assinaturas -- foram 402 mil menções entre 8 e 9 de abril de 2021. O total chega a 40,5 milhões ao longo de seus oito meses de trabalho.

O andamento das investigações sobre o gabinete paralelo no MEC gerou reações diversas entre os influenciadores de direita e os principais aliados do governo Jair Bolsonaro (PL) no Twitter. André Eler, responsável pelo levantamento da Bites, observa que parte desses perfis indicou apoio à instalação de uma comissão de inquérito, enquanto outros insinuaram perseguições contra o governo federal e sugeriram que poderia ser uma manobra para desviar o foco da CPI da Petrobras.

A mobilização pela CPI da Petrobras acumulou cerca de 200 mil menções no Twitter desde 16 de junho, quando a empresa anunciou novo reajuste nos preços dos combustíveis. No dia seguinte, Bolsonaro defendeu a abertura de uma CPI para investigar a gestão da estatal. O requerimento apresentado pelo deputado federal Altineu Côrtes (PL-RJ) acusa a empresa de fazer uma "reserva de lucro" irregular e acima dos parâmetros técnicos previamente definidos; a Petrobras nega.

A pauta provocou um racha entre PP e PL, principais partidos do Centrão na Câmara dos Deputados. A comissão parlamentar de inquérito depende de 171 assinaturas para avançar e tinha 134 nas contas da base aliada do governo esta semana. Uma das razões é que o PP, com 56 integrantes, desistiu de apoiar o colegiado.

O requerimento para a instalação da CPI do MEC, por outro lado, foi apresentado pelo líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em 29 de março deste ano, depois que o Estadão revelou a existência de um gabinete paralelo no Ministério da Educação que controlava a agenda do ex-ministro Milton Ribeiro com prefeituras. Essas pessoas foram acusadas de cobrar propinas, inclusive em ouro, em troca da liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

O tema ganhou novo impulso nas redes e no Congresso com a prisão preventiva de Milton Ribeiro na quarta-feira, 22 de junho, em operação da Polícia Federal. No dia seguinte, Rodrigues anunciou ter conseguido 28 assinaturas para a instalação da CPI do MEC, uma a mais do que o necessário. Depois de protocolado o pedido, a medida cabe ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Milton Ribeiro está sendo investigado por corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. Além dele, foram presos os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que estão no centro do suposto esquema. Os três foram soltos por meio de habeas corpus solicitado pela defesa do ex-ministro nesta quinta-feira, 23.

Outro relatório obtido pelo Estadão mostra que a prisão de Milton Ribeiro rendeu o nono pico de menções ao presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais em 2022.

A prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro em meio a investigações da Polícia Federal sobre um esquema de cobrança de propinas com prefeituras em troca da liberação de verbas impulsionou o debate sobre a abertura de uma CPI do MEC no Twitter -- a ponto de colocar em segundo plano a principal pauta do bolsonarismo esta semana nas redes, a CPI da Petrobras.

Relatório da consultoria Bites, feito a pedido do Estadão, mostra que o volume de menções no Twitter sobre a CPI do MEC chegou a 94,3 mil entre os dias 22 e 23 de junho. Nesse mesmo período, foram contabilizadas 77,6 mil menções à CPI da Petrobras. A possibilidade de uma investigação no Congresso sobre a gestão da estatal havia chegado ao pico de comentários no dia anterior à prisão de Ribeiro.

Ex-ministro da Educação Milton Ribeiro teve a prisão preventiva decretada por suspeita de envolvimento com gabinete paralelo e com suposta cobrança de propina com prefeituras em troca de verbas. Foto: Dida Sampaio / Estadão

Quando se leva em conta a repercussão geral da prisão do ex-ministro, o relatório indica 559 mil menções. Esse número supera até mesmo o volume de comentários sobre a CPI da Covid nos dois primeiros dias depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso ordenou a instalação do grupo de trabalho por atingir a quantidade mínima de assinaturas -- foram 402 mil menções entre 8 e 9 de abril de 2021. O total chega a 40,5 milhões ao longo de seus oito meses de trabalho.

O andamento das investigações sobre o gabinete paralelo no MEC gerou reações diversas entre os influenciadores de direita e os principais aliados do governo Jair Bolsonaro (PL) no Twitter. André Eler, responsável pelo levantamento da Bites, observa que parte desses perfis indicou apoio à instalação de uma comissão de inquérito, enquanto outros insinuaram perseguições contra o governo federal e sugeriram que poderia ser uma manobra para desviar o foco da CPI da Petrobras.

A mobilização pela CPI da Petrobras acumulou cerca de 200 mil menções no Twitter desde 16 de junho, quando a empresa anunciou novo reajuste nos preços dos combustíveis. No dia seguinte, Bolsonaro defendeu a abertura de uma CPI para investigar a gestão da estatal. O requerimento apresentado pelo deputado federal Altineu Côrtes (PL-RJ) acusa a empresa de fazer uma "reserva de lucro" irregular e acima dos parâmetros técnicos previamente definidos; a Petrobras nega.

A pauta provocou um racha entre PP e PL, principais partidos do Centrão na Câmara dos Deputados. A comissão parlamentar de inquérito depende de 171 assinaturas para avançar e tinha 134 nas contas da base aliada do governo esta semana. Uma das razões é que o PP, com 56 integrantes, desistiu de apoiar o colegiado.

O requerimento para a instalação da CPI do MEC, por outro lado, foi apresentado pelo líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em 29 de março deste ano, depois que o Estadão revelou a existência de um gabinete paralelo no Ministério da Educação que controlava a agenda do ex-ministro Milton Ribeiro com prefeituras. Essas pessoas foram acusadas de cobrar propinas, inclusive em ouro, em troca da liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

O tema ganhou novo impulso nas redes e no Congresso com a prisão preventiva de Milton Ribeiro na quarta-feira, 22 de junho, em operação da Polícia Federal. No dia seguinte, Rodrigues anunciou ter conseguido 28 assinaturas para a instalação da CPI do MEC, uma a mais do que o necessário. Depois de protocolado o pedido, a medida cabe ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Milton Ribeiro está sendo investigado por corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. Além dele, foram presos os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que estão no centro do suposto esquema. Os três foram soltos por meio de habeas corpus solicitado pela defesa do ex-ministro nesta quinta-feira, 23.

Outro relatório obtido pelo Estadão mostra que a prisão de Milton Ribeiro rendeu o nono pico de menções ao presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais em 2022.

A prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro em meio a investigações da Polícia Federal sobre um esquema de cobrança de propinas com prefeituras em troca da liberação de verbas impulsionou o debate sobre a abertura de uma CPI do MEC no Twitter -- a ponto de colocar em segundo plano a principal pauta do bolsonarismo esta semana nas redes, a CPI da Petrobras.

Relatório da consultoria Bites, feito a pedido do Estadão, mostra que o volume de menções no Twitter sobre a CPI do MEC chegou a 94,3 mil entre os dias 22 e 23 de junho. Nesse mesmo período, foram contabilizadas 77,6 mil menções à CPI da Petrobras. A possibilidade de uma investigação no Congresso sobre a gestão da estatal havia chegado ao pico de comentários no dia anterior à prisão de Ribeiro.

Ex-ministro da Educação Milton Ribeiro teve a prisão preventiva decretada por suspeita de envolvimento com gabinete paralelo e com suposta cobrança de propina com prefeituras em troca de verbas. Foto: Dida Sampaio / Estadão

Quando se leva em conta a repercussão geral da prisão do ex-ministro, o relatório indica 559 mil menções. Esse número supera até mesmo o volume de comentários sobre a CPI da Covid nos dois primeiros dias depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso ordenou a instalação do grupo de trabalho por atingir a quantidade mínima de assinaturas -- foram 402 mil menções entre 8 e 9 de abril de 2021. O total chega a 40,5 milhões ao longo de seus oito meses de trabalho.

O andamento das investigações sobre o gabinete paralelo no MEC gerou reações diversas entre os influenciadores de direita e os principais aliados do governo Jair Bolsonaro (PL) no Twitter. André Eler, responsável pelo levantamento da Bites, observa que parte desses perfis indicou apoio à instalação de uma comissão de inquérito, enquanto outros insinuaram perseguições contra o governo federal e sugeriram que poderia ser uma manobra para desviar o foco da CPI da Petrobras.

A mobilização pela CPI da Petrobras acumulou cerca de 200 mil menções no Twitter desde 16 de junho, quando a empresa anunciou novo reajuste nos preços dos combustíveis. No dia seguinte, Bolsonaro defendeu a abertura de uma CPI para investigar a gestão da estatal. O requerimento apresentado pelo deputado federal Altineu Côrtes (PL-RJ) acusa a empresa de fazer uma "reserva de lucro" irregular e acima dos parâmetros técnicos previamente definidos; a Petrobras nega.

A pauta provocou um racha entre PP e PL, principais partidos do Centrão na Câmara dos Deputados. A comissão parlamentar de inquérito depende de 171 assinaturas para avançar e tinha 134 nas contas da base aliada do governo esta semana. Uma das razões é que o PP, com 56 integrantes, desistiu de apoiar o colegiado.

O requerimento para a instalação da CPI do MEC, por outro lado, foi apresentado pelo líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em 29 de março deste ano, depois que o Estadão revelou a existência de um gabinete paralelo no Ministério da Educação que controlava a agenda do ex-ministro Milton Ribeiro com prefeituras. Essas pessoas foram acusadas de cobrar propinas, inclusive em ouro, em troca da liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

O tema ganhou novo impulso nas redes e no Congresso com a prisão preventiva de Milton Ribeiro na quarta-feira, 22 de junho, em operação da Polícia Federal. No dia seguinte, Rodrigues anunciou ter conseguido 28 assinaturas para a instalação da CPI do MEC, uma a mais do que o necessário. Depois de protocolado o pedido, a medida cabe ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Milton Ribeiro está sendo investigado por corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. Além dele, foram presos os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que estão no centro do suposto esquema. Os três foram soltos por meio de habeas corpus solicitado pela defesa do ex-ministro nesta quinta-feira, 23.

Outro relatório obtido pelo Estadão mostra que a prisão de Milton Ribeiro rendeu o nono pico de menções ao presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais em 2022.

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