WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu rival democrata na eleição presidencial de novembro, Joe Biden, aumentaram os gastos de campanha em julho, de acordo com documentos apresentados na quinta-feira à Comissão Eleitoral Federal.
Biden, que aceitou a indicação democrata na quinta para desafiar Trump na eleição de 3 de novembro, gastou quase US$ 60 milhões (R$ 335 milhões), enquanto a campanha de reeleição do presidente desembolsou cerca de US$ 65 milhões (R$ 363 milhões).
Os documentos mostram o quão próxima se tornou a corrida por dinheiro entre Trump e o ex-vice-presidente dos EUA. Trump, que começou a arrecadar fundos para sua campanha de reeleição poucos meses depois de assumir o cargo em 2017, tinha recursos cerca de duas vezes maiores do que Biden em abril, quando o democrata se tornou o candidato de fato de seu partido.
Em julho, a campanha de Trump tinha cerca de US$ 121 milhões contra quase US$ 99 milhões de Biden. Comunicados de cada campanha neste mês sugeriram que suas arrecadações totais eram aproximadamente equivalentes, também quando incluíam os recursos de seus partidos políticos e comitês políticos associados.

Biden planeja aumentar os gastos com publicidade nos próximos meses, e o confronto pode transformar a corrida presidencial na eleição norte-americana mais cara da história. Em julho, Biden gastou mais de US$ 46 milhões em anúncios de televisão e outros meios de comunicação, revelaram os documentos divulgados na quinta - aumento de mais de 60% acima do nível de junho.
A campanha de Trump direcionou mais de US$ 44 milhões a anúncios em julho, com os gastos gerais aumentando cerca de um quarto em relação ao mês anterior. / Reuters