Cuba registra primeira morte em protestos contra escassez de alimentos e vacinas

Segundo o ministério do Interior, uma pessoa morreu na segunda-feira, 12, na periferia de Havana

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Por Redação
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HAVANA - O governo de Cuba registrou nesta terça-feira, 13, a primeira morte relacionada aos protestos contra a escassez de alimentos e vacinas contra a covid-19 que atingem o país desde o fim de semana. Segundo o ministério do Interior, uma pessoa morreu na segunda-feira, 12, na periferia de Havana. 

Segundo a Agência Cubana de Notícias, a vítima foi identificada como Diubis Laurencio Tejeda, de 36 anos. O governo lamentou a morte, mas não esclareceu as circunstâncias em que ela ocorreu.  

Mais cedo, o governo reforçou o policiamento nas ruas do país enquanto o presidente Miguel Díaz-Canel acusa os cubano-americanos de usar as redes sociais.

Protestos foram os maiores vistos em Cuba desde 1994 Foto: Yamil Lage/AFP

Cuba amanheceu sem internet móvel e com uma forte presença policial nas ruas de Havana, um dia após milhares de cubanos saírem às ruas em protesto contra o governo e a crise económica e sanitária que atravessam.

Na segunda-feira, 12, dezenas de mulheres reunidas em frente às esquadras da polícia tentavam obter informações sobre o paradeiro de maridos, filhos e parentes presos ou desaparecidos durante as manifestações.

Até o momento, as autoridades não divulgaram ainda um número oficial de detenções, mas existe uma lista provisória elaborada por ativistas locais que conta com 65 nomes só em Havana.

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Entre os detidos há personalidades conhecidas como o artista Luis Manuel Otero Alcántara, o dissidente moderado Manuel Cuesta Morúa ou o dramaturgo Yunior García Aguilera./ AFP e EFE

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