Nada de samba no pé ou marchinhas. O Carnaval de São Paulo começa nesta quarta-feira com samba-rock da casa noturna Notre Dame, na Vila Olímpia, zona sul, onde ocorre o Grito Pholia. A festa, a partir das 21 horas, vai ter ainda a escolha das musas do carnaval de rua: a Princesa e Garota Pholia. O quesito para a escolha não é o remelexo, mas as curvas. "A beleza e o charme", diz o presidente da Associação das Bandas, Blocos e Cordões Carnavalescos do Município de São Paulo (ABBC), Orlando José Dal Secco, organizador do Pholia. Ao todo, dez garotas disputarão as faixas para a 17ª edição do pré-carnaval, que abre o calendário da farra em São Paulo. Além do som com o DJ da casa, participam da festa as baterias da Unidos do Abaeté e a do bloco A Bruxa Tá Solta. A expectativa é reunir até 700 pessoas. Oficialmente, o Pholia, pré-carnaval de rua, ocorre sábado e domingo, das 15 horas às 20h30, no Memorial da América Latina, na zona oeste. Serão 11 blocos divididos nos dois dias. Não se paga para ver a farra das arquibancadas, já os abadás custam de R$ 10 a R$ 30. Além dos blocos, este ano participam a comunidade boliviana no sábado e a Acadêmicos de São Paulo (formada por estudantes e pesquisadores, principalmente da USP) no domingo. O encerramento será feito pela Orquestra Popular da Bomba do Hemetério e por dançarinos da Escola de Frevo do Recife, em comemoração ao centenário da modalidade. Organizadora do Pholia, a ABBC estima que 20 mil foliões pulem no Pholiódromo, a passarela, em formato oval, de 300 metros por onde os blocos desfilam. São esperadas cerca de 60 mil pessoas nos dois dias.