Jogador Jobson é preso acusado de estuprar 4 adolescentes no PA
Atualmente sem clube, atleta foi detido em sua chácara, na cidade de Couto Magalhães, no TO; polícia ainda investiga quinto caso
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Por Redação
Atualização:
SÃO PAULO - A Polícia Civil prendeu na manhã desta quinta-feira, 23, o jogador de futebol Jobson Leandro Pereira de Oliveira, de 28 anos, acusado de estuprar quatro adolescentes em Conceição do Araguaia, no Pará. Jobson foi detido em sua chácara, na cidade de Couto Magalhães, no Tocantins. Um quinto caso de abuso sexual que teria sido cometido por ele está sendo investigado.
Segundo a polícia, ao ser preso, o jogador recebeu das mãos dos policiais civis o mandado de prisão e não ofereceu resistência. Jobson foi conduzido em viatura policial até a Delegacia de Conceição do Araguaia inicialmente para prestar depoimento. Em seguida, ficou de ser apresentado ao juiz da Comarca de Conceição do Araguaia, Marcos Paulo Sousa Campelo, responsável pelo mandado de prisão.
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Nascido na cidade paraense, o jogador atualmente está sem clube e suspenso do futebol até 2019, após ter se recusado a fazer um exame antidoping quando atuava no Al-Ittihad, da Arábia Saudita. Já o melhor momento da sua carreira ocorreu quando jogava no Botafogo. O atleta passou também por Brasiliense, Botafogo, Atlético-MG, Bahia, Barueri, São Caetano, Jeju United, da Coreia do Sul.
Casos. O inquérito policial contra Jobsonfoi instaurado há uma semana, na delegacia do município paraense, após uma das vítimas, uma garota de 13 anos, procurar a Polícia Civil para denunciar que fotos suas em situações pornográficas estavam circulando em grupos de WhatsApp.
Segundo a vítima, o jogador teria a aliciado em Conceição do Araguaia para levá-la até sua chácara, junto com outras três adolescentes. Em Couto Magalhães, elas teriam sido embriagadas e forçadas a usar drogas, para então serem abusadas sexualmente.
"Ele aliciava as garotas para fazer festas com bebidas e drogas e as levava para sua chácara ou para outros lugares", afirmou o delegado Rodrigo da Motta.
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Além das calcinhas espalhadas, doadas pela Duloren,foram expostos painéis com imagens do fotógrafo Márcio Freitas com o tema 'Nunca me calarei' Foto: Vanderlei Almeida/AFP
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A vítima relatou que as fotos foram feitas quando estava desmaiada. Ela afirmou à polícia que chegou a telefonar para o jogador e que recebeu ameaças.
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Após ouvir o depoimento da adolescente, a Polícia Civil localizou as outras vítimas. "São quatro adolescentes, uma vai completar 13 anos, a outra já tem 13, e as outras duas têm 14", disse o delegado.
“Ele deu Rupinol (droga usada para induzir o sono) pra gente e depois estuprou”, declarou uma das meninas, de 14 anos, cujos pais estiveram na delegacia. Ela relatou que outros homens estavam no sítio e participaram do abuso sexual.
Mota explicou que uma das vítimas chegou a telefonar para o jogador, prometendo denunciá-lo à polícia. Em resposta, Jobson teria feito ameaças. De acordo com o jogador, não teria havido estupro, mas sexo consentido. As garotas desmentiram as alegações e confirmaram a violência sexual.
Elas foram ouvidas e confirmaram o crime. As adolescentes passaram por exames periciais e atendimentos médicos. Os resultados comprovaram houve penetração nas vítimas de 12 e 13 anos. As outras duas alegaram, em depoimento, que consentiram as relações sexuais. No entanto, afirmaram que estavam sob efeito de álcool e drogas colocadas em bebidas.
Segundo o delegado, há uma quinta adolescente que também acusa o jogador. Porém, o caso ainda está sob apuração e não foi comprovado.
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